VIOLÊNCIA, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Alguns estudos sobre os discursos acerca da violência dão elementos importantes e indicam um discurso autoritário, como sendo um ato do outro. O que é interessante é que a violência é um tema descortico, do outro.

A violência ao outro pode ser contida pelo poder público, segundo aqueles que não questionam o porque? Qual o motivo?(indicadores sociais, esterilização...)

Outro aspecto vai além do público e torna-se social que o diz a violência, segundo senso comum, advém da pobreza e da desigualdade social como um lugar de reprodução da violência, além de outros discursos(religiosos) que pensam o que vem a ser a violência e não sua condição social.

Deve-se delimitar a violência - da justiça, e isto teria a ver com relação de conflitos, conforme os ideais medievais.

Hoje no Brasil, o nível da socialização de conflito é forte e ocorre a partir das relações interpessoais. É aquela que se resolve no grupo, entre jovens e que não se leva para desaforo para casa (relação amigo-amigo, pai-filho, marido-esposa...). Esse tipo de violência não regrediu, pois não temos uma cultura de política democrática, tornando-se assim um grande legado complexado.

Em reportagens anunciadas na mídia 46% delas apresentam índices de baixa relação interpessoal onde o agressor e agredido são, na sua maioria, pais, filhos, cunhados, avós... e a tendência aumenta; chegando junto a violência institucional com 27%. Já 67% das chamadas, por falta de relações interpessoais. 13% estão associadas à violência, denominada instrumental, por estranhos ou pessoas desarticuladas do lar ou do trabalho.

Na verdade a violência está relacionada ao código de honra constituído pelos elementos que estão envolvidos nesse círculo.

A criminalidade se apodera do espírito guerreiro existente naqueles que ainda está referida no controle sobre o outro, pois não conseguiu dissociar as idéias de liberdade e pensamento do outro, mantendo-o vítima do processo.

A violência de gênero apresenta que a relação entre homens, quando violência é instantânea e imediata, na relação homem-mulher a situação de mutilação e agressões ocorrem de forma lenta, onde na verdade não se sabe o que é pior.

A pobreza tem uma mobilidade de trabalho fantástico, porém sua moralidade não existe, pois os chamados "espertos" acabam por levar vantagens sobre estes indivíduos.

É preciso pensar num processo de reeducação da humanidade.