VIOLÊNCIA, EDUCAÇÃO E REEDUCAÇÃO
Alguns estudos sobre a violência dão elementos importantes e indicam um discurso autoritário, como sendo um ato do outro. O que é interessante é que a violência é um tema descortico do outro.
A violência ao outro pode ser contido pelo poder público, segundo aqueles que não questionam o porquê ou qual o motivo.
Outro aspecto vai além do público e torna-se social que o diz a violência, segundo senso comum, advém da pobreza, esterilização, desemprego e desigualdade social como lugar de reprodução da violência.
Além de outros discursos - religiosos, que pensam o que vem a ser a violência e não sua condição social.
Deve-se delimitar a violência - da justiça e isto teria a ver com a relação de conflitos, conforme as idéias medievais.
Hoje, no Brasil, o nível da socialização de conflito é tão forte e ocorre a partir das relações interpessoais. É aquela que se resolve no grupo, entre jovens e que não se leva desaforo para casa - relação amigo-amigo; pai-filho; marido-esposa...). Em tipo de violência não regrediu, pois não temos uma cultura de política - democrática, tornando-se assim um legado complexo.
Em reportagens anunciadas na mídia 46% delas apresentam índices de baixa relação interpessoal onde o agressor e agredido é em sua maioria pais, cunhados, maridos, filhos e a tendência aumenta chegando junto a violência institucional a 67%, por falta de relações interpessoais. 13% estão associadas à violência, denominada instrumental, por estranhos ou pessoas desarticuladas do lar ou do trabalho.
Na verdade, a violência está relacionada ao código de honra constituído pelos elementos que estão envolvidos nesse círculo.
A criminalidade se apodera do espírito guerreiro existente naquele que ainda está referida no controle sobre o outro, pois não conseguiu dissociar a idéia de liberdade e pensamento do outro, mantendo-a vítima do processo de dominação.
A violência de gênero apresenta que a relação entre homens, quando violência é estantânea e imediata, na relação homem - mulher a situação de mutilação e agressão ocorrem de forma lenta, onde na verdade, não se sabe o que é pior.
A pobreza tem uma mobilidade de trabalho fantástico, porém sua moralidade não existe, pois os chamados "espertos" - os lúmpem da vida, acabam por levar vantagens sobre estes indivíduos.
É preciso pensar na reeducação.