O Controle do Estado

Fico imaginando como seria o Estado livre de suas compras, contratando somente o que é não é atividade fim.

Ainda que seja realizada a mais impermeável fiscalização em seus gastos, sempre haverá o potencial de compra do Estado e um ser humano, cheio de limitações para gerir esse pecuniário potencial.

As relações e atribuiçõe do Estado devem ser repensadas, tivemos uma Constuituição eivada com excessivos protocolos de proteção ao individuo presupostamente "encarceirado", amplos Direitos de Defesa que não coadunam com as Garantias Fundamentais das quais tanto necessitamos agora.

Inclinam-se os agrilhões das políticas cambiais e de mercado, sem o cuidado essencial e repensado da urgente necessidade de reformar os tributos e os encargos sociais e trabalhistas.

Criam verdadeiros miseráveis nas filas dos seguros sociais, no aguardo de migalhas que poderiam ser um simples remédio a uma parcela muito irrisória se verdadeiras políticas de geração de renda e emprego fossem emanadas com novo vínculo social.

O Princípio de vulnerabilidade aplicado nas relações trabalhistas em que forja uma blindagem no atual trabalhador também forja a mesma blindagem ao empregador em contratar mão de obra, mas de onde vem a motivação desse disfarçado conflito?

O nosso Legislador, acha que produzindo leis que protejam mais e mais as relações de emprego estão fazendo jus ao voto que o elegeu. Uma nação forte nasceria se o Estado, de vez, largasse o papel de contratante e mantenedor, seja o Estado somente um fiscalizador, antes porém, incrementando as reformas tributárias, sociais e trabalhistas.

O preço maior desse descontrole é jogado para as empresas que por milagre teimam em continuar empregando e fugindo diariamente de eventuais crises. Todo o processo seria diferenciado se houvesse uma carga tributária mais justa, haveria mais postos de trabalho e o Governo ficaria livre para realmente cuidar dos interesses maiores do Estado; Sem contar a economia globalizada que insurgiria um Estado Mercantil Brasileiro mais competitivo em preços, brigando com os gigantes internacionais, diferente do atual, preso pelo cabresto que Vargas apertou, e não se habilita quem o desfaça.

Ih! já está chegando 2010 e nenhum político apoiará meu pleito...