A FOME E O DECRETO
A FOME é visível no homem invisível que trafega na rua, desacreditado de si mesmo; embora abstata, a fome não se aplica a força da lei, mas a consciência do Estado em dar ao cidadão, meios, para com a força de seus braços; ganhar o seu pão de cada dia e não tentar encobrir a inoperância do Estado, quando por decreto-lei, busca amenizar a fome e passa a alimentar a vida sedentária, que mata no homem sua auto-estima e sua capacidade lutar por seus próprios sonhos.
Não é por ser pobre e passar privações, que o cidadão, alimentado pelo Estado, seja condenado ao carcere do conhecimento, das privações intelectuais; com o acesso a uma escola de professores mal remunerados, mal equipados; uma escola de faz de conta.