A COMUNICAÇÃO FALADA

A COMUNICAÇÃO FALADA

Nos tempos de antanho a comunicação entre seres humanos era de uma complicação sem proporções. Gestos, mímicas, pulos, batidas, gritos faziam a teatralização das comunicações. Não existia uma língua definitiva e não tão pouco uma oficial. Logicamente com o passar do tempo o ser humano teria uma evolução, pois com o passar do tempo a evolução vem naturalmente e o crescimento espiritual vai se implantando no cérebro humano. A evolução espiritual acompanha a evolução humana. Afirmam os estudiosos, os historiadores que o homem teve um passado cultural. Na cultura humana devem está inseridas as facetas, os períodos que transformaram a humanidade. O antropóide não tenha cultura era dominado pelo instinto adaptado em módicas prestações para se obter a adaptação cultural. É na realidade o tempo das origens primitivistas da cultura, toda transformação biológica e cultural que o ser da época sentiu na pele. Dois grandes estudiosos estudaram a fundo esta época, Hoebel e Frost, no período de 1971 a 1977.

O homem saiu da condição de primata, com grandes transformações até chegar aos padrões de hoje. Abrange os estágios pelos quais o homem evoluiu tanto na condição física quanto na fase cultural. Fase do Austrolopithecus, do Homo habilis, do Homo erectus, do Homem sapiens e do Homem sapiens-sapiens. A adaptação cultural do homem veio com o tempo com a formação de sociedade, com o surgimento de línguas que era o meio mais importante da comunicação. A comunicação através da voz e não mais dos movimentos obsoletos. A evolução homínida foi gradativa e contínua, surgindo desta evolução o aperfeiçoamento do gênero Homo. Essa sequencia foi demorada, pois o homem passaria por transformações biológicas sobrevivendo apenas o Homo sapiens, representante do homem moderno. Os arqueólogos ainda estudam os fósseis humanos a procura de outras variedades de seres que habitaram a terra. A cultura seria uma fase auspiciosa para o ser hominal com certeza. A evolução psicobiológica foi à razão de tudo. Brace no período compreendido de 1967 a 1970, analisando o mecanismo primário de adaptação humana transforma-se em experiência acumulada que foi repassada aos seus semelhantes.

O tempo foi o marco denominado cronológico, mas de uma amplitude complicada, mas mesmo assim proporcionou o desenvolvimento biocultural num período aproximado de cinco milhões de anos. As manifestações culturais se destacaram por épocas começando pela pleistocênica com a evolução física e cultural do homem, o bipedismo ou posição ereta, a liberação das mãos, modificação funcional dos dentes, humanização da face e o aumento progresso do volume craniano. Estágios da evolução humana. Pleistoceno inferior e médio (de um milhão a 150.00 anos). Não poderia de enunciar o grande auxilio e ensinamento que auferi através desse site maravilhoso e que se encontra a disposição de qualquer pesquisador. - http://www.coladaweb.com/cultura/o-passado-cultural-do-homem/. As provas concretas do desenvolvimento da cultura anterior à escrita encontram-se no Pleistoceno (de dois milhões a 10.000 anos), e pertencem todas as uma importante época cultural: o Paleolítico ou Idade da Pedra Antiga ou Lascada, que se estende de um milhão a 10.000 anos a.C. Os artefatos de pedra lascada, manufaturados, permitiram designar a época geológica de Eolítico ou o Pré-paleolítico Inferior respectivamente, com algumas indústrias bem evidenciadas, trabalhadas pelo Australopithecus, pelo Homo habilis, homo erectus e, no Paleolítico Médio, pelo Homo sapiens.

Pleistoceno Superior (de 150.000 a 10.000 anos). Persiste a pedra lascada, mas sob formas mais evoluídas e trabalhadas. E corresponderam as seguintes épocas culturais: a) Paleolítico Médio – caracterizado pela indústria e manufatura da pedra, trabalhados pelo Homo sapiens. b) Paleolítico Superior - a presença humana é comprovada, não só por uma indústria mais aprimorada, mas também pelas manifestações artísticas (modelagem, pintura, escultura etc.) do Homo sapiens ou Cro-Magnon, reconhecidos por alguns estudiosos como sapiens-sapiens. c) Mesolítico – as provas são evidenciadas pela presença de arpões, propulsores e principalmente do arco e de uma indústria de micrólitos geométricos e não geométricos. Holoceno (10.000 a.C.) É marcado pela presença do Homo sapiens- sapiens. Neolítico – (neo – novo; lítico – pedra) ou Idade da Pedra Nova ou Polida. Caracteriza-se pela domesticação de plantas e animais, pelo surgimento de aglomerados humanos, pela ocorrência da cerâmica etc. Calcolítico – (de 4.500 a 3.000 anos a.C.) distingue-se pela arquitetura monumental (megalítos) e pela metalurgia do cobre e posteriormente do bronze e do ferro. É verdade que a história humana, a socialiaziação, a importância do homem em viver em sociedade, foram fatores trazidos do passado e que contribuíram diretamente na evolução do hominal de antanho aos dias atuais. A comunicação que era apenas simbólica hoje é a mais sofisticada possível. Nasceram às línguas, multiplicaram-se, mas a infinidade delas não se sabe os motivos da sua diversidade, pois a passagem bíblica da Torre de babel não passa de dogma religioso. A vida do homem é de fundamental importância que só poderemos estudar a fundo através das grandes bibliotecas e enciclopédias. Sabemos que metade mais um das línguas faladas no mundo estão sob ameaça de extinção. Atualmente existem cerca de 6500 línguas diferentes em todo o mundo. Quase metade é falada com pouca freqüência. As chamadas línguas minoritárias e os dialetos estão sob forte ameaça de extinção.

A informação é da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a partir de um estudo que analisa a pressão exercida naturalmente pelas línguas dominantes e a repressão política, apontadas como principais responsáveis pelo possível extermínio de cerca da metade dos 6500 idiomas falados em todo o mundo. Tal redução pode causar sérios danos à riqueza lingüística mundial, conforme dados do relatório. O texto alerta que o desaparecimento de uma língua acarreta na perda definitiva de uma parte insubstituível do conhecimento humano. Em outras palavras, quando uma língua morre leva consigo a cultura do povo que praticava o idioma. E isso é irreversível. As línguas dos aborígenes e dos silvícolas foram afetadas em sua maioria. As línguas mais importantes ou mais faladas foram dizimando as mais fracas ou menos faladas. Assim como no Brasil, na Austrália, os Estados Unidos da América do Norte sofreram com este dilema e muitas línguas lá faladas foram extintas.

Uma parte da cultura foi esmaecendo e a pobreza cultura atingiu termos alarmantes. Na Europa são faladas 230 línguas, enquanto no continente asiático são 2200. Na África, 550 línguas das 1,4 mil existentes poderão sumir em breve. O estudo cita ainda países como Japão, Filipinas e Papua Nova Guiné. Nesta região do Pacífico concentram-se atualmente um terço de todas as línguas faladas no mundo. Os idiomas, francês, espanhol, chinês e russo sufocaram as línguas minoritárias em seus países. A principal causa seria a globalização, que indiretamente padroniza o idioma de cada nação. Isso faz com que as línguas que não são oficiais acabem sendo pouco valorizadas e faladas por um número cada vez menor de pessoas. Ainda existem os dialetos, mas estão com os dias contados. Não apenas as línguas minoritárias estão ameaçadas de desaparecimento em várias partes do mundo. O dialeto, modalidade regional de uma língua, caracterizada por certas peculiaridades fonéticas, gramaticais ou léxicas, também segue o mesmo rumo em muitos países. Na Alemanha ainda são falados diversos dialetos, especialmente em cidades do interior.

O dialeto praticado, por exemplo, na Baviera, sul do país, é tão complexo e rico quanto o dialeto falado no norte da Alemanha. Prova disso é que a compreensão entre ambos é difícil. O elo é o alemão oficial. São poucos os países que tem consciência da importância da preservação de línguas minoritárias. Aqui colocamos alguns ensinamentos da professora Marion Andrea Strüssmann grande especialista no assunto. Um exemplo é a Irlanda. Nos séculos 17 e 18, com a ocupação inglesa, a língua galesa foi proibida de ser falada. Os irlandeses, entretanto, não se deixaram intimidar pela proibição e continuaram se comunicando às escondidas em galês. Em 1921, a língua galesa voltou a ser aceita sem restrições e passou a ser ensinada nas escolas. A chamada Lei da Língua Galesa, de 1993, estimula a difusão do idioma, hoje falado por cerca - de 19% a 20% da população.

Estas são as nuanças na visão de um estudioso, mas que ainda não se considera conhecedor de nada. Temos muito que aprender, pois a nossa vida é uma escola e sempre estaremos em busca de um professor para dirimir nossas dúvidas. Somos do estilo de Sócrates, ou seguimos o que ele afirmava sempre: “Só sei que nada sei”, por isso estamos à cata incansável do saber. Ninguém é melhor do que ninguém e a virtude e a sabedoria do homem estão em repassar seus ensinamentos a seus irmãos e ao mesmo tempo aprender com eles. Pensem nisso.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 01/09/2009
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