Educação X Governo

EDUCAÇÃO X GOVERNO

Por Wellington Rianc Della Sylva

São Paulo, 26 de Agosto de 2009-08-26

Ultimamente venho parando e perguntando para mim mesmo, “Qual é a colocação do Brasil no Ranking da Educação?”, as perguntas percorrem minha mente por um ponto de preocupação em relação ao nosso futuro.

Ontem, dia 25 de agosto ocorreu no país inteiro a 5º Olimpíada de matemática, uma prova que abordavam vinte questões de lógica e matemática. Agora pergunto, aqueles que fizeram sabiam parte da prova?

Sinceramente, não. Com tanto tempo de estudo eu me coloquei na questão do que aprendemos ou não. Na prova caíram coisas que ainda iríamos aprender e coisas que até “Nunca vimos na vida (pode-se dizer)”.

Agora paro e faço outra colocação: “De quem é a culpa? Do governo ou da escola que não segue a risca o que o governo passa?”. Ao meu ponto de vista a culpa é do governo que tenta impor um calendário de aulas específicas para cada semestre, no entanto, nunca se preenche.

Esse ano as escolas públicas receberam apostilas que seriam utilizados para estudo, extraindo aqueles assombrosos e enormes livros que recebíamos até o ano passado. Foi apropriado? Sim, contudo, ao mesmo tempo não, uma vez que as tais “Apostilas” chegavam sempre atrasadas, o curto tempo de aula não dava para ser feito nem 1/3 do que eram prometidas e muitas outras controvérsias.

Então, será que o governo se preocupa apenas com o R$ que entra no seu caixa e não está nem ai para o que nós estudantes nos preocupamos ou será um meio de dizer apenas que estão tentando buscar o melhor para o nosso país?

Há pessoas que estão saindo do ensino médio sem um auxilio específico, há outras que chegam a certo período que ao menos sabe ler ou fazer uma conta de divisão com mais de dois números. Por quê? Falta de interesse, pouco conhecimento ou pouca intendência das leis que se rotulam como “Prosperastes”? Não sei, realmente tenho esta certa imprecisão. Fiz esse artigo porque estou verdadeiramente preocupado com o meu futuro. Se o governo não tiver uma disposição em ver o que acontece e as escolas do Brasil não tomarem uma colocação a frente deste problema, o Brasil não se desenvolve, não cresce e nós da população seremos nomeados como meros principiantes e falando o português correto: Nomeados como burros, ignorantes ou até mesmo incapazes. Não queremos esse rótulo, nós brasileiros temos capacidades para irmos longe, se não, porque seriamos o país com os maiores pólos da indústria aqüífera, porque faríamos a importação crescer cerca de 26,6 % neste ano mais do que a exportação (segundo a Agência do Brasil), para que? Só para usufruir do capital que gira em nosso país. Não! Para mostrarmos que o Brasil pode ser também um país de primeiro mundo.

Por fim, faça uma colocação, coloquem em papeis todas as idéias que tiver, discuta com os colegas e os professores o que podem fazer para mudar estes conceitos. Não podemos fazer grande diferença por não sermos a autoridade máxima, mas com certeza como cidadãos podemos buscar o nosso direito e mudar todo o rumo desta história.