EUBIOSE

EUBIOSE

Determinada ocasião nos deparamos com este nome meio esquisito. Ficamos num pé e no outro como costumam dizer, mas não dispúnhamos de um dicionário naquele momento tão singular. Era um momento de ansiedade, pois a curiosidade é inerente ao ser humano. Procuram de diversas formas um meio para tal façanha. Desmembramos a palavra em duas: ”Eu e BIOSE” e as luzes começaram dar vida a escuridão em que estávamos embrenhados. A Eubiose, na sua plenitude, representa a Vida Universal manifestada no aspecto somático, dando à criatura humana o equilíbrio, a coragem, o interesse pela aquisição da Consciência Unitária. Biose na sua concepção significa a vida; o estado de vivo; a ação de viver. Forma grega de Biosis (vida). Afirmam os aficionados que a Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades.

É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano. A vida sem mistérios, os mistérios da vida. “A confusão tão comum nos dias atuais entre os termos “espirituais” e religiosos” têm sido responsável pelo fato de muitos se descuidarem do desenvolvimento do seu aspecto Genial, Inteligente. A gênese do universo e do homem, a evolução deste a contar de tempos imemoriais, e passagens diversas de acontecimento que a história oficial não registra são temas completados com os pináculos da iniciação que se pode alcançar que apresenta a EUBIOSE como a ciência da vida, a ser exercitada no dia a dia para o sucesso dessa singular e mágica jornada. Eurênio de Oliveira Júnior faz algumas conotações de como lidar com a EUBIOSE.

“Considerando que os temas que mais angustie o homem moderno são esquecidos perante o destino, como o livre-arbítrio, as vacilações do pensamento, a busca do sentido holístico das passagens da vida, a ação do Karma, as razões justas da reencarnação e seu metabolismo, a esplêndida doutrina do Dharma, enfatizando a necessidade da autojustiça, bem como enfrentar outros temas de máximo interesse, antevendo um período de luzes e êxitos para uma parte da humanidade que se afeiçoe a desempenhar e desenvolver o autoconhecimento. A Eubiose se propõe a isso, conforme nos relata Eurênio de Oliveira Júnior. Seria a espiritualidade uma filosofia de vida. Seria uma espécie de ciência esotérica se ainda podemos chamar. O Esoterismo tem como conceito e atitude doutrinários ou pedagógicos que postula serem os ensinamentos de certas áreas do saber (esp. ciência, filosofia e religião) restritos a um número pequeno e seletivo de iniciados ou a doutrina prática fundamentadas em fenômenos de natureza espiritual e sobrenatural, ligados a ciências ocultas; Ocultismo.

Qualidade de obra hermética, de difícil compreensão. A ideia de conexão dentro da espiritualidade nunca foi uma novidade para aqueles que trilharam o verdadeiro caminho iniciático ou para os membros da Grande Fraternidade Branca. O ocultismo na visão de muitos seria a capacidade humana de questionar-se é uma de suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de buscar o autoconhecimento, compreender a própria origem e um significado supremo da existência na Terra, conduziu o destino de civilizações, desenvolveu conceitos que se estenderam por vários séculos e gerou um infinito e crescente ciclo ideológico.

A espiritualidade é o combustível desta incessante busca. É quem santi- fica o homem e consagra a terra. É quem desenvolve o conhecimento e o direciona ao próprio benefício. É neste momento que nasce o conceito de um deus responsável pela criação do universo, de forças e seres superiores que conduzem a existência humana. A fé, oriunda no espírito humano, e o dogma, são as principais colunas que sustentam as religiões e doutrinas espalhadas ao longo do globo terrestre. Se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Dessa forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, que pode ser acessível apenas aos membros mais elevados na hierarquia de determinadas ordens.

Na sociedade contemporânea, ocultismo também designa temas sobrena- turais, e até certo ponto, supersticiosos, que não tenham um caráter religioso formal, mas que estejam relacionados às filosofias e doutrinas. A religião e o ocultismo também são responsáveis por criar grupos sociais que podem estar associados a manifestações culturais e políticas, por exemplo. Não existem bases confiáveis para se estabelecer um ponto de partida comum das crenças. Mas pode ser na cultura dos babilônios e egípcios do período pré-cristão, que está à raiz do ocultismo ocidental. Os deuses e religiões desta época se desenvolveram ao longo das eras, sofreram transformações agregando em si diversos elementos de outras culturas, emergindo novos conceitos e ressurgindo velhas crenças. Ao longo dos tempos, a humanidade divinizou alguns de seus filhos, que se tornaram profetas e imortais no coração e na crença de tantos outros.

O homem sagrou terras, erigiu templos e monumentos, louvou a vida e entoou cânticos em nome de suas divindades e da própria fé. Mas a fé combinada com a vaidade e a ganância promoveram e promoveram guerras, escravizando, segregando e retardando a evolução do espírito. Na Cultura Obscura não há apologia a nenhuma crença ou religião. Porém, há, após tantas divagações e suposições, a certeza de que a consciência coletiva caminha em busca do conhecimento e da elevação espiritual, utilizando-se da capacidade de crer e ao mesmo tempo questionar, intrínsecas à alma humana. Fonte:http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo.htm/.

Gabriela Cabral diz que: “Ocultismo ou ciências ocultas é o conjunto de teorias e práticas que estudam a natureza do homem desvendando os segredos dos homens e da natureza. Trata do que está sobrenatural escondido ou secreto aos olhos humanos. O ocultista não crê na influência diabólica das suas práticas e crê e desenvolve um interesse mórbido em relação ao ocultismo. O termo ocultismo foi criado no século XIX pelo francês Eliphas Lévi e designa uma série de teorias, práticas e rituais baseados em conhecimentos secretos e sobrenaturais. Uma forte corrente do ocultismo é a Nova Era que interliga várias seitas relacionadas ao ocultismo. A consulta dos astros é uma conduta pagã e idólatra sendo que quem se instrui através de horóscopo ou qualquer outro para saber a sorte está desobedecendo a Deus e praticando o ocultismo.

Praticamente todas as religiões que derivam do ocultismo pregam sobre reencarnação. As conseqüências para quem pratica o ocultismo ou se envolve com ele é: intranqüilidade, angústia, melancolia, sexo pervertido, inclinação para o suicídio, avareza, raiva incontida, pesadelos, depressões, blasfêmias, aversão à palavra de Deus, alucinações e psicoses místicas. Para quem acredita em sobrenatural é um prato cheio o ocultismo. Tem muita gente se especializando nessa área e faturando muito, pois os incautos e neófitos acreditam nos poderes humanos e esquecem os divinos. O exotérico escrito com a letra X vem do grego exoterikós, deriva do latim exotericu e é adjetivado pela filosofia como o ensinamento que, em escolas da Antiguidade grega, era transmitido ao público sem restrição, dado o interesse generalizado que suscitava e a forma acessível em que podia ser exposto, por se tratar de ensinamento dialético, provável, verossímil. Exoterismo é o oposto de esoterismo.

A palavra deriva do vocábulo grego (éksôtérikí) - de fora, exterior. Significa algo que está disponível de forma pública, sem limitações, ou universal. Muitas sociedades secretas dividem-se em duas secções: a exotérica ou "face pública" e a esotérica ou "oculta" (que se encontra atrás de portas). Assim encontramos diversas organizações como as fraternidades ou irmandades, tais como a Maçonaria, as quais estão acessíveis aos iniciados em determinado nível, mas que possuem níveis cada vez mais elevados de iniciação para a progressão ou evolução de cada um dos membros. O termo exoterismo, utilizado, sobretudo na forma de adjetivo (exotérico) surge pela primeira vez nos diálogos de Aristóteles - "Ética a Eudemo" - para indicar o que é público, por oposição ao que é iniciático (oculto).

Designa igualmente as cerimônias públicas nas suas manifestações (religiosas, ritualísticas) e não nos seus significados (esses, sim, esotéricos). O exoterismo, a - par com o esoterismo, faz parte das ciências tradicionais. Wikipédia. Como todos podem notar existe muito misticismo no mundo e principalmente no Brasil, do ocultismo ao sobrenatural culminando com um tipo de ciência EUBIOSE (que seria a vida do eu), as nuanças da vida humana, desde o divino ao profano como foi citado nas entrelinhas. O mai perigoso de tudo isto ainda é a exploração de dons para amealhar vil metal, isto sem sombras de dúvidas é prejudicial, pois podem levar uma coisa séria as instâncias do mal. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 21/08/2009
Reeditado em 22/08/2009
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