Banho da alma...
Outro dia estava analisando o comportamento das pessoas no dia a dia o que me fez trazer para a escrita os costumes exagerados, falha perante os procedimentos que fazemos e, especialmente, me inquieta a atitude de uma pessoa que, ao tomar banho, tem o hábito de demorar em média de duas a três horas no banheiro. Fico analisando o porquê de tal façanha. Descobri que é devido a estados depressivos o que motiva um recolhimento necessário e certo momento somente para o eu interior, não importando com gasto de um ou mais sabonetes, além do desperdício da água. Isolar-se, não ser chamado por ninguém, um mundo só para mim, não me incomodem, me deixem em paz e o barulho da água é um sufoco do eu.
Talvez falte o despertar para a vida, a beleza do amanhecer, o belo cantarolar dos pássaros, o aconchegante cantar do galo, a beleza dos primeiros raios de Sol e os primeiros movimentos dos transeuntes ao amanhecer já começando as lidas do dia.
Despertar para uma nova vida dando abertura para sonhos, implantar a harmonia, visionar, contribuir para o bem do próximo e desfraldar as capacidades infinitas. Eis eu tomando um banho de não mais de cinco minutos, ávido pelo afazeres ora nos confiados pelo Pai.
E eu, um ser especial, Filho de Deus, sem dúvida possuidor de qualidades infinitas. Um ser único que, em milhões de pessoas, não há um semelhante a mim, podendo ter só mais ou menos parecido, mas igual não existe. Portanto, há de se olhar para o alto e agradecer. Obrigado Deus, por eu existir. Não vou decepcioná-lo, pois vou fazer a minha parte. Que eu reencaminhe nem que seja uma ovelha perdida nas veredas do porvir da vida. Já estarei vibrante e agradecendo por ter esta oportunidade de servir.
José Pedroso
2009