MIDIA!?

Midia!?

O poder dos veículos de comunicação, o afago ou grilhões da sociedade, que movimenta massas, julga, inocenta , condena, determina no pensamentos e influencia de modo decisivo a vida dos povos e das nações, deveria ser exercido de maneira mais responsável, assim como outras atribuições da sociedade e da vida publica. Entrementes, no Brasil, como se não bastasse os escândalos que tem envolvido a classe política e pessoas da alta sociedade, as CPI´s que simplesmente mudou as atribuições do Legislativo da Nação e, aproximando-o do poder de polícia e dos tribunais de exceção, mudando assim o panorama político da Nação, que hoje municia a grande mídia e transforma os plenários em grandes coliseus onde a luta encarniçada mais lembra Roma antiga e os Gladiadores, ou os leões famintos contra os Cristãos desarmados, sangue, dor, prisões...sofrimentos! Estaríamos regredindo ao mundo bárbaro ou nunca deixamos de o sê-lo? Seria certo, profetizar que a desgraça do próximo se constitui o maior divertimento do ser humano?

Agora, é a Crise no Senado, uma competição que intenta simplesmente o poder que alguns buscam correndo pela tangente, que não tiveram trabalhos apresentados mais que se apresentam como salvadores de algo que outros construíram durante uma vida inteira, é uma festa para os agitadores que pensaram não existir mais um bom momento para se apresentar e faturar alguns trocados e nesse segmento influencia o povo a se atirar contra as barreiras da legalidade transformando-os em outras palavras, em homens bomba não do Iraque mais aqui, do Brasil... E depois, o que virá, quantas CPI´s até o encerramento do ano? E os projetos que deveriam ajudar a economia a crescer e a geração de empregos, as reformas: Tributária, Providenciaria e Agraria, finalmente seriam noticias boas que o povo espera, ou teremos que concordar com Nietzche quando inexoravelmente afirma: “Todos os instintos que não se descarregaram para fora, se voltam para dentro”.

Seria entao de bom alvitre dizer que a moralidade é o instinto gregário do indivíduo ou que a autenticidade não é para todos, porque é sua acompanhante a solidão, certamente, é preciso ter criatividade e imaginação, mais não como fuga da existência. Por fim, fica a reflexão: não existem fenômenos morais, apenas uma interpretação moral dos fenômenos...até mesmo porque toda ação livre tem duas causas que concorrem a produzi-la: uma moral que é a vontade que determina o ato e a outra, a física que executa, nesse patamar, trazendo esses parâmetros para o Regime Presidencialista, teremos o Poder Legislativo e o Poder Executivo e, segundo a Constituição, o Poder Legislativo é exercido pelo povo, no que Montesquieu preleciona “Ao nascer das sociedades, são os chefes das republicas que fazem a instituição, e é depois a instituição que forma os Chefes das Republicas. Distinguindo que sempre as Leis gerais das causas particulares que podem modificar o efeito delas e, não sendo liberdade o fruto de todos os climas, obviamente é axiomático, não estando ao alcance de todos os povos e, entre Deus e o Diabo, que a Providencia Divina nos acuda, presenteando-nos sempre com a boa mídia de cada dia.

Airton Feitosa – tributaryagf@yahoo.com.br