JACULATÓRIAS MARIANAS
A oração sempre foi a maneira mais fácil de entrar em sintonia com Deus; ela é o dom de comunicação mais direto que o Senhor nos deu para vivermos na sua presença; por ela vivemos a relação perfeita entre criatura e Criador; é na oração e em oração que falamos com Deus e o ouvimos no íntimo de nossas almas.
Dentre as formas de oração, uma em particular chama mais à nossa atenção pela sua precisão e pela perseverança que gera nas almas que se exercitam por ela no seu empreendimento com Deus. Todos os santos e santas a praticaram, por isso, chegaram à perfeição desejada por Deus em todo o seu proceder. Essa forma de oração chamamos de Jaculatória, que é uma forma de oração concisa, isto é, feita de poucas palavras, porém, de uma eficácia à toda prova, capaz de atingir o âmago de nosso ser e nos levar ao mais alto grau da contemplação do Senhor.
O próprio Filho de Deus praticou essa forma de oração e com seu exemplo nos ensinou a praticá-la também. Vejamos: “Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: ‘Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres... Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras”. (Mt 26,39.44). Como vimos nesse exemplo de Jesus, a jaculatória, aguça a piedade e nos livra da tentação, pois, o Senhor mesmo, depois de praticá-la disse a seus discípulos: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41).
A piedade cristã criou um vínculo especial com o Senhor Deus por meio de sua Mãe, a Virgem Maria, que nos foi dada como mãe quando da crucifixão de Jesus conforme lemos no Evangelho de São João (Cf. Jo 19, 26-27). Desse modo, os filhos e filhas de Deus, procuram praticar essa forma breve e fervorosa de oração, invocando com humilde confiança Maria Santíssima, pedindo a sua intercessão junto ao Senhor.
Tradicionalmente, algumas Jaculatórias são rezadas durante o terço, após cada dezena, e são bem conhecidas, tais como:
“Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem de Vossa misericórdia”.
“Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”
Por fim, cito o Papa João Paulo II, quando falou da importância da jaculatória na meditação dos mistérios do terço, depois da doxologia trinitária (Glória-ao-Pai):
“Sem diminuir em nada o valor de tais invocações, parece oportuno assinalar que a contemplação dos mistérios poderá manifestar melhor toda a sua fecundidade, se tiver o cuidado de terminar cada um dos mistérios com uma oração para obter os frutos específicos da meditação desse mistério” (Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae 35).
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
A oração sempre foi a maneira mais fácil de entrar em sintonia com Deus; ela é o dom de comunicação mais direto que o Senhor nos deu para vivermos na sua presença; por ela vivemos a relação perfeita entre criatura e Criador; é na oração e em oração que falamos com Deus e o ouvimos no íntimo de nossas almas.
Dentre as formas de oração, uma em particular chama mais à nossa atenção pela sua precisão e pela perseverança que gera nas almas que se exercitam por ela no seu empreendimento com Deus. Todos os santos e santas a praticaram, por isso, chegaram à perfeição desejada por Deus em todo o seu proceder. Essa forma de oração chamamos de Jaculatória, que é uma forma de oração concisa, isto é, feita de poucas palavras, porém, de uma eficácia à toda prova, capaz de atingir o âmago de nosso ser e nos levar ao mais alto grau da contemplação do Senhor.
O próprio Filho de Deus praticou essa forma de oração e com seu exemplo nos ensinou a praticá-la também. Vejamos: “Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: ‘Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres... Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras”. (Mt 26,39.44). Como vimos nesse exemplo de Jesus, a jaculatória, aguça a piedade e nos livra da tentação, pois, o Senhor mesmo, depois de praticá-la disse a seus discípulos: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41).
A piedade cristã criou um vínculo especial com o Senhor Deus por meio de sua Mãe, a Virgem Maria, que nos foi dada como mãe quando da crucifixão de Jesus conforme lemos no Evangelho de São João (Cf. Jo 19, 26-27). Desse modo, os filhos e filhas de Deus, procuram praticar essa forma breve e fervorosa de oração, invocando com humilde confiança Maria Santíssima, pedindo a sua intercessão junto ao Senhor.
Tradicionalmente, algumas Jaculatórias são rezadas durante o terço, após cada dezena, e são bem conhecidas, tais como:
“Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem de Vossa misericórdia”.
“Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”
Por fim, cito o Papa João Paulo II, quando falou da importância da jaculatória na meditação dos mistérios do terço, depois da doxologia trinitária (Glória-ao-Pai):
“Sem diminuir em nada o valor de tais invocações, parece oportuno assinalar que a contemplação dos mistérios poderá manifestar melhor toda a sua fecundidade, se tiver o cuidado de terminar cada um dos mistérios com uma oração para obter os frutos específicos da meditação desse mistério” (Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae 35).
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.