A aplicação do óbvio!
O perímetro urbano das cidades do Rio De Janeiro e São Paulo tem um total de1.100 favelas incrustadas em morros, palafitas, encostas, etc...considerando somente a capital de 2 Estados da Federação existe um universo real de aproximadamente 3 milhões de pessoas necessitando de imediata transferência para bairros urbanizados.
É necessária a implantação de um sistema governamental voltado para o social básico de ensino, com investimentos em projetos óbvios, seria o mínimo a ser feito pelo governo em resposta a centenas de inocentes úteis, que na esperança de serem retirados da miserabilidade cultural e física em que vivem, sufragaram aos eleitos, os seus votos.
Se implantado o princípio de fazer o máximo pelo mínimo necessário e o óbvio para as pessoas deste País, irá ficando restrito o espaço para os pastores do voto, a educação expurga naturalmente políticos adeptos aos vícios e práticas populistas.
Passados 3 anos da posse em 2006, os sinais são exatamente o esperado...um grande circo, uma farsa marketeira, a sinalização é clara, nenhum projeto educacional de bases sólidas foi elaborado.
O Governo tem o disparate de lançar projetos planejados em pranchetas eleitorais, um insulto, acobertado e promovido pelos eleitos embasados na restrita cultura aplicada no País.
As pesquisas revelaram índices alarmantes em vários segmentos no primeiro semestre de 2007, são assassinadas em média 80 pessoas por semana nas cidades do Rio De Janeiro e S. Paulo, há 5 milhões de crianças e adolescentes em trabalho escravo, situações de alta tensão na área de segurança acontecem em escala acelerada, tendo um governo voltado somente à politicagem barata, sem projetos sociais a médio e longo prazo.
O governo não aplica o óbvio, instalou-se no País a política da ação zero, a chamada conversa mole, com propostas voltadas somente para arrecadação de impostos e taxas indecentes a serem promulgadas pelo legislativo em todo o País.
A aplicação do óbvio estaría na imediata proposta para a construção de bairros com sustentação educacional direta.
Deve o governo renunciar a demagogia, voltando-se à execução do projeto gradativamente em todos os Estados da Federação.
As construções permitidas pelo Estado em morros, encostas e áreas sem infra-estrutura geraram o horror vivido neste País nos últimos anos.
Bairros construídos somente com fins eleiçoeiros agravaram de maneira gradativa os índices de marginalidade populacional nos centros urbanos.
Pergunte-se, por que o Governo não propõe a execução de projetos e reformas óbvias, uma simples análise das reformas necessárias mostram as prioridades básicas urgentes.
Se proposto pelo executivo um projeto abrangendo as execuções em etapas, pode-se delinear em 5 anos a única alternativa para reduzir os índices de miserabilidade geral que vive o País.
Só há um caminho, propor um projeto de Educação Básica com urbanização sustentável acoplado a reformas da CLT, Eleitoral, Tributária e Fiscal.
Um projeto de educação básica com sustentação habitacional direta, tem a amplitude classificada em índices de um mega projeto governamental, com efeitos e resultados após 3 anos da implantação.
A responsabilidade pelo Ensino Básico (4 a 17 anos) deverá ser ministrada e aplicada somente pela União.
A padronização do Ensino Básico é fundamental, e o País deve ser transformado em um canteiro de obras na edificação de bairros e escolas.
Esta é a única alternativa para o início do declínio em 5 anos dos índices de criminalidade, miséria e guerrilha urbana, desestruturando uma cultura de arrecadação espoliatória escravocrata implantada há 100 anos.
Este é o sistema do óbvio, um projeto de governo direcionado ao máximo pelo mínimo que as pessoas necessitam, embasados em 3 itens: Moradia, educação básica aplicada e reformas óbvias.
As diretrizes das reformas devem ser efetuadas sem truques ou negociatas das arenas congressistas partidárias, sendo possíveis somente se houver um governo de princípios éticos invulneráveis.