É inato ser elegante
Ter um comportamento elegante, não se resume em usar os talheres adequadamente,
Belos sapatos altos, charmosos vestidos e belíssimas jóias ou um terno impecável Versace.
A elegância inata do ser humano, vai muito além das escolas que ensinam boas maneiras.
Uma pessoa elegante, você detecta, quando elogiam mais do que criticam, que escutam mais do que falam, na pontualidade dos compromissos, onde respeitam o seu próprio tempo e dos outros.
O tom de voz superior é altamente deselegante.
As pessoas elegantes evitam assuntos que causam constrangimento aos outros porque não gostam de humilhar as pessoas.
Retribuir carinho, respeito, ser solidário, é elegante.
É importante ressaltar que sobrenome, cargo, jóias, carros de luxo, lanchas... Não substituem a elegância do gesto.
É deselegante falar em dinheiro em encontros de conversas informais.
Copiar alguém com tais gestos, por mais que tentem, torna-se improdutivo.
Em um ambiente que não pertence a si próprio, não cabe um comportamento de exageros só para adaptar-se aos outros.
Elegância mesmo é a sinceridade das pessoas sem agressividade, é humildade, cordialidade e simplicidade.
A verdadeira elegância é a do caráter porque é próprio da essência do ser.
Portanto, a pessoa é elegante e não se torna elegante!
(Segundo Platão, conhecer é recordar verdades que já existem em nós – teoria que pode ser atestada sempre que nos deixamos guiar pela voz do inconsciente.Por Paulo Urban Médico-psiquiatra e psicoterapeuta do Encantamento.
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.”
Essa máxima, extraída do livro Ilusões, de Richard Bach, sintetiza o inatismo de Platão, doutrina filosófica segundo a qual aprendemos devido a um processo natural de descobertas, capaz de desentranhar conhecimentos racionais e idéias verdadeiras que se encontram, a priori, latentes, guardados em nosso mundo interior.)
PS.:Platão nasceu em 428-7 a.C., na cidade-estado de Atenas, onde viveu a época de seu apogeu político. Por volta dos 40 anos, o mais importante discípulo de Sócrates fundou sua Academia, dirigindo-a até o fim de seus dias, em 348-7 a.C.
18/08/2009