Essa é mais uma daquelas lendas urbanas que ninguém confirma a literalidade, ou melhor, que muita gente diz que viu, ou participou, mas que a gente sabe que ninguém sabe de tudo o que de fato aconteceu...
Quando eu ainda era muito jovem, nas tantas incursões por Feira de Santana, conheci uma moça linda, que tinha um lábio mais volumoso do que o outro, e descobri que ela se sentia incomodada com aquilo. Ao meu ver não era nada demais, para ser considerado como “anormal”, mas o fato era que a moça preferia não falar a respeito, porque de algum modo ela se sentia incomodada...
Descrevem as línguas mexeriqueiras que em tempos idos, aquela moça havia tomado seu banho matinal, e seu corpo permanecido com forte olor de rosas. Ela saíra do banho e passeava tranquila em uma área rural da cidade quando foi atacada por um zangão que a lanceou um dos seus lábios, deixando-o numa proporção desigual ao outro.
Até ali, tudo normal, tudo comum, afinal de contas qualquer pessoa pode ser vítima de uma abelha, marimbondo ou zangão, e ter qualquer parte exposta do corpo picado, mas com relação a moça com cheiro de rosas, dizem que o seu lábio picado nunca mais voltou ao volume normal, permanecendo um mais volumoso do que o outro.
A moça cresceu e quando mulher, eu a encontrei completamente diferente daquela mocinha, notei que seus lábios estavam quase alinhados, e se lhe faltava um pouco de simetria, sobrava-lhe charme, confesso que o exótico havia virado sensual, e a pergunta que não queria calar: - como é que ela conseguira deixar aqueles lábios tão excêntricos e formosos?
Povo fofoqueiro tem em todo lugar, mas em Feira de Santana, parece que tem mais do que nos outros lugares. Uma vizinha de meu pai que conheceu a mocinha, e mantem-se amiga da hoje mulher, me disse que recentemente ela se encontrou com um amásio do passado, que de tanto lhe sugar insistentemente o outro lábio, aquele que não fora picado, ele foi se moldando ao mesmo nível que o lábio protuberante.
Achei a história engraçada, mas confesso tê-la ouvido por outras vozes, e assim posso afirmar que mesmo sendo essa história uma “estória” estranha, lenda urbana, eu participei de alguma forma dela, porque conheci a moça antes de ela ter sido picada pelo zangão maldito, aliás, bendito; porque entre os lábios comuns e os atuais, acreditem, eu achei muito mais exótico e provocativo, os de agora...
Sei que essa é uma história insossa, que raramente irá despertar curiosidade em alguém além dos que conhecem a moça dos lábios diferentes, mas achei interessante citá-la, não só para instigar reações curiosas, mas também para corroborar com minha tese de que, na primeira vez depois de hoje que eu regressar a Feira, quero encontrar essa moça, e verificar bem de perto, os seus lábios dessemelhantes, e lhe dizer que hoje ela está bem mais agradável, do que quando era apenas uma mocinha pueril...
Se você conhece essa história, diga-nos algo que possa elucidar esse mistério...!
Eu sou CH@MP Brasil, nasci em Feira de Santana, mas moro no meio do Mundo
Quando eu ainda era muito jovem, nas tantas incursões por Feira de Santana, conheci uma moça linda, que tinha um lábio mais volumoso do que o outro, e descobri que ela se sentia incomodada com aquilo. Ao meu ver não era nada demais, para ser considerado como “anormal”, mas o fato era que a moça preferia não falar a respeito, porque de algum modo ela se sentia incomodada...
Descrevem as línguas mexeriqueiras que em tempos idos, aquela moça havia tomado seu banho matinal, e seu corpo permanecido com forte olor de rosas. Ela saíra do banho e passeava tranquila em uma área rural da cidade quando foi atacada por um zangão que a lanceou um dos seus lábios, deixando-o numa proporção desigual ao outro.
Até ali, tudo normal, tudo comum, afinal de contas qualquer pessoa pode ser vítima de uma abelha, marimbondo ou zangão, e ter qualquer parte exposta do corpo picado, mas com relação a moça com cheiro de rosas, dizem que o seu lábio picado nunca mais voltou ao volume normal, permanecendo um mais volumoso do que o outro.
A moça cresceu e quando mulher, eu a encontrei completamente diferente daquela mocinha, notei que seus lábios estavam quase alinhados, e se lhe faltava um pouco de simetria, sobrava-lhe charme, confesso que o exótico havia virado sensual, e a pergunta que não queria calar: - como é que ela conseguira deixar aqueles lábios tão excêntricos e formosos?
Povo fofoqueiro tem em todo lugar, mas em Feira de Santana, parece que tem mais do que nos outros lugares. Uma vizinha de meu pai que conheceu a mocinha, e mantem-se amiga da hoje mulher, me disse que recentemente ela se encontrou com um amásio do passado, que de tanto lhe sugar insistentemente o outro lábio, aquele que não fora picado, ele foi se moldando ao mesmo nível que o lábio protuberante.
Achei a história engraçada, mas confesso tê-la ouvido por outras vozes, e assim posso afirmar que mesmo sendo essa história uma “estória” estranha, lenda urbana, eu participei de alguma forma dela, porque conheci a moça antes de ela ter sido picada pelo zangão maldito, aliás, bendito; porque entre os lábios comuns e os atuais, acreditem, eu achei muito mais exótico e provocativo, os de agora...
Sei que essa é uma história insossa, que raramente irá despertar curiosidade em alguém além dos que conhecem a moça dos lábios diferentes, mas achei interessante citá-la, não só para instigar reações curiosas, mas também para corroborar com minha tese de que, na primeira vez depois de hoje que eu regressar a Feira, quero encontrar essa moça, e verificar bem de perto, os seus lábios dessemelhantes, e lhe dizer que hoje ela está bem mais agradável, do que quando era apenas uma mocinha pueril...
Se você conhece essa história, diga-nos algo que possa elucidar esse mistério...!
Eu sou CH@MP Brasil, nasci em Feira de Santana, mas moro no meio do Mundo