QUIMERA
Quimera, na mitologia, era um monstro representado com um corpo e cabeça de leão, além de mais duas cabeças, uma de cabra e outra de dragão, concluindo com uma cauda de serpente. Sua aparência era horrível. Tinha a capacidade de lançar fogo pelas narinas .Era um monstro aterrorizante.
Ela representa ALGO INEXISTENTE.
Erradamente, muitos poetas, em seus escritos, comparam suas musas à Quimera. Eu não gostaria de ser a Quimera de ninguém, até porque não é “auspicioso”, como diz um certo personagem de novela global. Nenhuma mulher ou homem, em sã conciência, gostaria de ser comparado à Quimera, monstro disforme que nunca existiu, mas nem por isso menos feio.
Poetas e poetisas menos atentos, cuidado ao compor suas poesias. Nunca digam à suas musas ou musos, que eles são suas “Quimeras”. É melhor usar a palavra UTOPIA, que representa o sonho irrealizável, ALGO INALCANSÁVEL.
Quimera representa o ABSURDO. Que ser gostaria de ser o absurdo? Nenhum. Qualquer outra interpretação, mesmo a derivação, será será sempre da absurda imaginação. Eu não gosto.
A Quimera seria, de acordo com a lenda, filha da Hidra de Lerna e do Leão de Neméia, seres terríveis que teriam sido mortos por Hércules.
Segundo a lenda, a Quimera teria destruído os reinos da Cária e da Lícia, com o fogo de suas narinas. E ainda de acordo com a mesma lenda, ela teria sido abatida pelo herói BELEROFONTE, montado em seu cavalo alado PÉGASO. A lenda é cheia de aventura. Leiam.
Se duvidarem deste texto, comecem a pesquisar. Mas não digam mais que suas suas namoradas(os) são uma Quimera.
Hull de La Fuente
Pesquisa realizada no Dizionario Universale di Mitologia, de Giuseppina Sechi Mestica, da editora Rusconi e na Wikipédia.