OS VALORES NA EDUCAÇÃO

Professora Saleti Hartmann

Em plena Era da Informação, estão-se repensando os critérios que norteiam o Sistema de Ensino Mundial, pois encontramo-nos numa encruzilhada fatal, entre a Civilização e a barbárie. Na busca por novos rumos para a Educação, a Civilização Moderna tentou “trocar” o sistema antigo e tradicional por uma modalidade de ensino onde os VALORES perderam a sua importância, enquanto que a sede por informações e por cultura – simplesmente – tomou conta dos Currículos das nossas escolas. Porém, como já pudemos constatar recentemente, uma Educação sem Valores não possui fundamentos nem princípios éticos, morais e idôneos, sendo que duas ou mais gerações de crianças e de jovens não aprenderam noções básicas de respeito, responsabilidade e de conscientização sobre a sua própria participação na transformação da sociedade através da colaboração e da justiça vindos da sua ação e vontade. Desta forma, muitos indivíduos, mesmo tendo se apropriado de muita informação e de uma boa qualidade de cultura, não conhecem os princípios básicos de convivência, baseados nos VALORES que são o sustentáculo de uma Civilização justa e harmoniosa. Fundamentado na comprovação da lacuna deixada por uma educação mais humana, este artigo pretende ser um libelo para um urgente resgate cultural do Ser Humano e dos seus valores mais nobres e dignos, para que se processe – em cada indivíduo – uma verdadeira transformação na direção da convivência coletiva pacífica e ética.

“Se o momento é de crise da própria civilização, dela só sairemos com uma escola que se refaça, escapando da reprodução do já feito, mas sem abandonar a longa estrada percorrida. Até porque sabemos que o passado não nos condena, desde que aprendamos a conjugar a tradição – extirpada de seu entulho conformista – com o esforço da criação do novo.” (apud Paulo Silveira, 1998, pág. 62 – A EDUCAÇÃO RACIONAL – Alberto Juan Gonzáles Villamarín – pág. 143 – Porto Alegre: AGE, 2001 ).

Na maioria das vezes, a criação do novo nada mais é do que o aprimoramento e o resgate daquilo que deu certo, no passado recente. Não podemos continuar nos dando o luxo de confundir a simples transmissão da informação com o conhecimento final.

É o momento de migrarmos da era da informação para a era do conhecimento. Não o conhecimento exclusivamente técnico, nem aquele que se torna descartável assim que o utilizamos. Precisamos, urgentemente, nos apropriar de um conhecimento permanente, dos valores que permitem o Ser Humano alcançar uma certa felicidade no seu relacionamento mútuo.

Foi muito desastroso o Sistema Educacional brasileiro e mundial ter descartado a importância do aprendizado contínuo de valores eternos como a promoção da justiça pelo prazer de ser justo, pelo cultivo da ética por sua validade na vida social, e pelos princípios de honestidade e de respeito em todas as ações, em todos os campos de trabalho, lazer e/ou cultura.

Infelizmente, a Era da Informação empobreceu as relações humanas, sendo que vemos a barbárie crescer junto com a violência, sem que possamos nos defender de um retrocesso mundial em questão de sensibilidade e consciência de que não somos somente matéria, somos também um Cosmo de possibilidades onde ainda podem ser plantadas as sementes boas de uma nova Era, não baseada apenas no acúmulo de Informação, mas, principalmente, baseada no Conhecimento de si mesmo e dos VALORES que devem voltar a permear a EDUCAÇÃO.

E é na defesa destes VALORES, que nasceu a necessidade de produzir o artigo presente, baseando-se em fatos da realidade do aluno e do professor, para justificar a urgência da volta ao bom senso.

A confirmação que se tem, numa sala de aula, é de que, tanto o educador quanto o educando parecem não acreditar mais na sinceridade das suas palavras e dos seus atos. Simplesmente, porque fizemos desaparecer as referências representadas pelos VALORES que pregamos, sem o nosso próprio respeito e consentimento por eles.

“Tentarmos realizar nossas tarefas educativas sem termos plena consciência do fim último que pretendemos alcançar só poderá nos levar ao mais estrondoso fracasso. O educando percebe, mesmo por instinto, quando o educado age com base em valores autênticos, tais como o respeito por seus semelhantes, a honestidade, a lealdade, a dignidade, a fraternidade, o senso de justiça, a moralidade, a sinceridade, etc.” A EDUCAÇÃO RACIONAL – Alberto Juan Gonzáles Villamarín – pág. 149 – Porto Alegre: AGE, 2001 )

Nossas salas de aula, infelizmente, sem o cultivo dos valores mais simples (que são um código perfeito de convivência harmônica), estão se transformando não em um ambiente educativo, mas ao contrário, cada dia, cada aula parece ter se tornado numa medição de forças entre gerações: o educador – adulto – sente a impotência de coordenar os trabalhos de maneira ordeira e regrada; os alunos – adolescentes – desafiam constantemente até as mínimas solicitações de silêncio e atenção; já não sabem mais acatar ou compreender as orientações vindas dos “mais velhos”, pelo simples fato de que nada mais lhes é cobrado, da família e/ou da sociedade no sentido de um esforço próprio para conduzir-se como um Ser Humano civilizado e educado, lapidando também as suas próprias imperfeições.

O educador mais experiente, sabe, conscientemente, que a reação negativa dos seus alunos não provém simplesmente da falta de dinheiro ou riquezas materiais (pois é provado que pessoas simples e humildes sabem conviver socialmente de maneira digna em todos os segmentos da sociedade constituída), porém, a barbárie que se apresenta é conseqüência imediata do desconhecimento completo dos valores que precisam reger o comportamento individual e coletivo, para que possa ser mantida uma certa ordem legal e benéfica para todos. O que acontece, infelizmente, é que minorias de alunos, com seus atos de violência, suas ameaças e sua impunidade (principalmente) estão transformando nossas escolas e nossas salas de aula em um local, não de aprendizado, não de conhecimento, mas sim de um local onde tudo é possível e onde toda a má educação mostra as conseqüências desastrosas do abandono dos princípios e valores que tão bem conduziram nossos pais e avós nos seus caminhos familiares e sociais. Desta maneira, além de estarmos prejudicando as novas gerações, deixando de cobrar-lhes o respeito, a justiça e o acatamento das regras gerais, estamos, ainda, desrespeitando e difamando a memória de quem nos ensinou com muito amor e disciplina, o caminho da felicidade.

Educadores estão sendo agredidos, moral e fisicamente em suas salas de aula, e sentem medo dos alunos que estão sob as suas orientações. A sociedade moderna criou todo um aparato em torno da criança e do adolescente, tirando da sua responsabilidade todos os deveres, e colocando à sua disposição uma gama imensa de direitos, que ferem os direitos dos adultos que ainda conseguem agir com certo discernimento.

“O adolescente percebeu que tudo pode. Pode desafiar, xingar, bater, jogar, fazer o que faz, porque é menor de idade. Se o professor levantar um pouco o tom de voz, está errado. O professor não pode dizer não. Alguns pais dizem que o professor não pode xingar. Não é questão de xingar, mas de mostrar que não é assim que funcionam as coisas.” ( Apud, Jornal Zero Hora – O X DA EDUCAÇÃO – “No final do dia o professor está arrasado” – Marcelo Gonzatto – pág. 34 – Geral – Entrevista: Professora Gláucia Teresinha Souza da Silva – Domingo, 26 de Abril/2009).

Quando um aluno xinga o professor, ameaça e agride sem receber restrições, porque tem somente deveres e não direitos, a falta dos valores éticos do respeito e da autoridade (autoridade – não autoritarismo), transforma o relacionamento em sala de aula numa simples disputa de poder entre o adolescente imaturo e o professor totalmente impedido de usar os direitos que tanto a idade, quanto a hierarquia e a profissão lhe permitiriam fazer, se as coisas estivessem nos seus devidos lugares no padrão educacional brasileiro. O aluno, com sua falta de valores, domina o ambiente, seja pelos xingamentos, seja pela agressão, enquanto o professor retrai-se e vive à mercê do medo de que um dia o aluno que está à sua frente, poderá exceder completamente os frágeis limites das regras de convivência, agredindo a própria família, sem jamais ser condenado, porque só tem direitos e não deveres.

“Não devemos esquecer, entretanto, que ninguém nasce honesto ou desonesto, nem puro ou corrompido. A corrupção e a desonestidade são a conseqüência de uma má educação, assim como a pureza e a honestidade são o resultado de uma boa educação. Ninguém aprende a ser puro e honesto, ou corrupto e desonesto se não for ensinado a sê-lo. As pessoas honestas e incorruptíveis são o que são graças aos exemplos de seus mestres e educadores, cabendo aos pais o maior destaque, e o mesmo se diga das corruptas e desonestas.” (Apud.A EDUCAÇÃO RACIONAL – Alberto J.G. Villamarín – A Ética da Educação- página 145 – Capítulo 17).

À luz dos mais modernos dicionários de grafia portuguesa, consideramos O QUE É UM VALOR. Segundo consta na página 760 do Míni Dicionário HOUAISS ( Instituto Antônio Houaiss ): “Valor é a importância que se atribui a algo ou alguém, mérito, estima”. Desta maneira, tudo o que significa valor, é aquilo a que damos importância, a que dedicamos o nosso tempo, o nosso esforço e nossos melhores talentos. O que nos assusta, é ver muitos jovens dando importância a valores tais como o dinheiro, a beleza, a ambição e aos sentimentos mais superficiais, como o egoísmo, a posse de “coisas” pelas quais até roubam e matam, sem sentirem-se culpados, sem remorsos. Quando um filho mata um pai por causa de uma herança (o que acontece muito no mundo moderno), significa que algo anda muito errado com os valores que os jovens cultivam como objetivo de vida. O respeito, a ética, o afeto e o carinho não são valores do conhecimento da maioria dos rapazes e moças, que julgam-se superiores a estes requisitos, atribuindo, assim, importância demasia a tudo o que possui mérito passageiro, como “ter dinheiro”, “estar na moda” e ter a sua imagem idolatrada por quem nem ao menos amor tem por esta juventude.

Portanto, pode ser dito convictamente que onde estão os valores humanos, estão os interesses, e os corações dos indivíduos. Desta forma, pode-se concluir que os VALORES, na EDUCAÇÃO BRASILEIRA, estão assumindo conotações materialistas, imediatistas, sem privilegiar o que realmente faz parte de um ensino abrangente e eficaz, que deixe o jovem longe da violência e da rebeldia sem causa.

O próprio sistema como um todo, está destituindo a imagem do professor da sua verdadeira dignidade, sendo que a resposta dos adolescentes vem rápida, na forma do descaso, do deboche e da total inutilização do discurso docente. Assim como o aluno trata o seu professor, na sala de aula, agirá com outros profissionais, que, além da idade, contam com um rol de experiências que poderiam auxiliar os jovens, se os mesmos tivessem prontidão para ouvir. Isto é, se os jovens tivessem o senso dos valores como o respeito, a ética e a procura do conhecimento pelo próprio valor humano do conhecimento, não por “pura perda de tempo”, como o adolescente costuma encarar a escola.

Há quem diga que não, mas o jovem passa mais da metade da sua vida útil em uma escola, dentro das salas de aula, recebendo informações e orientações dos seus professores. Neste caso, a EDUCAÇÃO escolar deveria, urgentemente, assumir a posição de inculcar valores humanos na mente e nas ações das crianças e dos jovens, para que o mundo inescrupuloso não plante ali as suas sementes malditas, da violência e do descaso pela vida alheia.

Junto com a ética, a afetuosidade e a retidão moral – travestidas no respeito e no senso de justiça – têm o poder de construir mentes sadias e aptas para conviver tanto em suas próprias famílias, como na sociedade constituída. A criança que vem à escola, pode ter já uma bagagem de valores próprios ou impostos por seus pais, porém isto não impede a escola de assumir a sua parte, introduzindo outros valores que fortaleçam o caráter e tornem o indivíduo capacitado para conviver harmônica e pacificamente numa sociedade forjada por “Homens e Mulheres de fibra, de coragem e, principalmente, instruídas no respeito mútuo, com a finalidade de proteger a própria civilização do caos e da barbárie.

Sem noção nenhuma daquilo que é realmente importante na vida humana, a criança, além de coisificar momentos e pessoas importantes para o seu bem estar, cresce desconhecendo o valor de um relacionamento estruturado numa troca constante de energia, de afetividade e de amizade. Se, na sala de aula esta criança aprender a trocar energias positivas e benéficas, receberá da vida a gratificação de sentir-se “humana” junto de outros seres humanos.

“Quando tratamos os outros como coisas, o que recebemos deles também são coisas: quando espremidos, eles soltam dinheiro, nos servem (como se fossem instrumentos mecânicos), saem, entram, esfregam-se em nós ou sorriem quando apertamos o botão adequado...Mas dessa maneira nunca nos darão aqueles dons mais sutis que só as pessoas sabem oferecer. Assim não conseguiremos nem amizade, nem respeito e muito menos amor.” (Apud Fernando Savater – ÉTICA PARA MEU FILHO. Página 88).

O professor e/ou a professora que atua em sala de aula um bom tempo da sua vida, e trabalha com crianças e adolescentes, às vezes, tem a sensação de que a palavra EDUCAÇÃO perdeu um pouco o seu sentido mais verdadeiro, quando passou-se a não exigir do aluno uma posição de respeito e de ética perante os colegas e perante a própria condição de educador ou educadora de quem dedica anos ao ofício de ensinar, informar e orientar.

Desta forma, a conclusão a que se chega, é que chegou o momento de dar um basta na omissão de oferecer bons valores na escola, e que, estamos diante de uma encruzilhada onde cabe aos indivíduos de caráter nobre, retomar o caminho da disciplina que EDUCA, e que faça acender uma luz no final do túnel, não em nome das gerações que já passaram por este caminho, mas em nome das gerações que virão e que precisarão de rumos mais seguros e tranqüilos para manter a Civilização num patamar elevado de convivência social.

“Manter-se honesto e dizer apenas a verdade requer esforço e personalidade. Mentir é bem mais cômodo. Deixar-se corromper é muito mais fácil. Além disso, os exemplos de egoísmo, fraqueza e desonestidade parecem ser muito mais numerosos do que os de altruísmo, coragem e integridade.” (Apud Alberto J.G. Villamarín –Artigo A ÉTICA NA EDUCAÇÃO. Página 145, Capítulo 17).

Se perguntar a um indivíduo bem estruturado tanto moral quanto economicamente, como ele conseguiu este patamar de vida, certamente ele responderá que conquistou tudo com muito sacrifício, muita dedicação e disciplina. Pelo contrário, nossas escolas parecem estar seguindo o rumo contrário: não exige mais esforço do aluno, nem um mínimo de disciplina no que respeita à convivência com os colegas e professores. Em algum lugar, lê-se que a escola não quer ser severa nem autoritária, pois assim formaria indivíduos mais felizes e mais realizados. Porém, os resultados conseguidos até agora, são alunos cada vez mais rebeldes, infelizes e, consequentemente, indivíduos cada vez mais egoístas, intolerantes e desprovidos de sensibilidade diante dos fatos mais importantes das suas vidas. Ninguém consegue conquistar uma vida feliz sem um mínimo de sacrifício: cada indivíduo é como uma pedra preciosa que precisa ser polida das impurezas do egoísmo, da vaidade, da ganância e do desrespeito.

“Portanto, não é possível combater as injustiças e as arbitrariedades sem antes chegarmos a um acordo quanto aos valores que consideramos superiores, a partir dos quais construiremos nossa ética. Esse é um trabalho prévio e urgente, que a humanidade precisa levar a cabo, se quiser estabelecer a justiça e a paz no mundo.” (Apud, Alberto Juan Gonzáles Villamarín –Artigo A ÉTICA DA EDUCAÇÃO, página 150, Capítulo 17).

Os subsídios para este artigo foram buscados em sala de aula, na vida real de crianças e jovens, umas em relação às outras, e ambos em relação aos professores. A escola sempre é um palco de descobertas e de conhecimento, para os professores que se mantêm fiéis à vocação de EDUCAR, adotando o sentido da palavra em todas as suas significações. No mini- laboratório escolar, pôde-se observar com uma certa facilidade que as crianças, ao serem convidadas a compreender e aceitar os valores da boa convivência, da ética e do coleguismo, são muito mais perceptivas e maleáveis para aceitar e agir conforme os ensinamentos e exemplos oferecidos. Para as crianças, a figura da professora (professor) ainda tem uma aura de magia e de encanto, e ela tende a tornar-se amiga de quem a aconselha com carinho e amor. Já os jovens, são rebeldes – muitas vezes sem causa – pois não aprenderam a valorizar a vida em todas as suas dimensões, e, quando resolvem não simpatizar com a(o) professora(professor), tornam-se agressivos, debochados e até violentos.

Assim, é preciso começar a ensinar os valores humanos já nos primeiros anos de vida de uma criança, e deve haver um acordo tácito entre pais e professores de que realmente querem EDUCAR para formar indivíduos de caráter bem estruturado e felizes na posição que irão ocupar nas suas vidas. Certamente, com a união de pais e de professores, a missão não se tornará severa, e nem será necessário exigir sacrifícios desumanos, mas sim, será um aprendizado natural, porque os pequeninos terão plena consciência de que a vida cobra deles – desde crianças – os melhores sentimentos, as melhores ações e as mais positivas intenções de convivência social.

Os adultos – tanto pais como professores – não devem ter medo de exigir uma postura de respeito, de ética e de tolerância dos seus pequeninos filhos e alunos. A EDUCAÇÃO que preserva os verdadeiros VALORES é capaz de construir uma sociedade onde os cidadãos apelem para a inteligência, e não para a violência; onde os indivíduos busquem fazer reformas dentro de si mesmos antes de tentar modificar os outros; e onde cada um tenha a consciência dos limites, dos direitos e dos deveres para consigo mesmo e para com as pessoas ao seu redor. POIS, COMO DIZ O POETA: “Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.” (Sain’t Exupéry, em O PEQUENO PRÍNCIPE).

Se nós – adultos – não tomarmos um tempo agora para ensinar os valores humanos às nossas crianças, a rosa (que é a sociedade) jamais terá o valor e a importância que somente a dignidade permite, e que somente a disciplina (com Amor) é capaz de produzir.

Ensinar valores aos alunos através da EDUCAÇÃO, não significa, necessariamente dominar a sua mente, as suas vontades e decisões. Significa – sim – que os amamos, que queremos vê-los felizes, sabendo lidar com inteligência e sabedoria em todos os tipos de desafios que a vida apresenta no decorrer do caminho trilhado. Ninguém aprende nada sozinho, principalmente o ser humano depende dos outros, tanto para aprender a caminhar, a falar e a se vestir. Ensinemos, pois, a receita da FELICIDADE, através dos valores éticos e morais, cujos resultados positivos já conhecemos há muito e muito tempo:

• Ensinar Amor, para colher humanidade.

• Ensinar Ternura, para colher afetividade.

• Ensinar seriedade de intenções, para colher fortaleza de caráter.

• Ensinar – sempre! – com carinho, a espiritualidade, para colher harmonia.

Eis a lição do Pequeno Príncipe, que Saint Exupéry forjou para convencer a Humanidade que somos muito mais do que simples “coisas”: somos Filhos e Filhas de Deus, aprendendo a trazer para a Terra, um pedacinho do Céu, através dos nossos sonhos, trabalhos e ações.

Ensinar com paciência e perseverança, permitirá uma colheita de um Ser Humano pacífico. ordeiro e ciente de que os VALORES que devem guiar os passos da Civilização, precisam ser os melhores possíveis, para enfim os indivíduos compreenderem que o seu destino não é a violência, nem a indiferença e nem o desamor: mas sim, a grandeza de sentimentos, a nobreza de intenções, que permite uma Humanidade sustentável, também, na sua determinação de SER AMOR!

BIBLIOGRAFIA:

Savater. Fernando – ÉTICA PARA MEU FILHO. Tradução Mônica Stahel. 2ª Edição. São Paulo: Martins Fontes. 1996.

VILLAMARÍN Alberto Juan Gonzáles, – A EDUCAÇÃO RACIONAL – Uma contribuição teórica e prática para ajudar os pais a educar os filhos. Porto Alegre: EDITORA AGE, 2001 ).

JORNAL ZERO HORA – O X DA EDUCAÇÃO – “No final do dia o professor está arrasado” – Marcelo Gonzatto – pág. 34 – Geral – Entrevista: Professora Gláucia Teresinha Souza da Silva – Domingo, 26 de Abril/2009).

MÍNI DICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA – Instituto Antônio Houaiss de Lexografia– Página 760 – 1ª Edição – Editora Moderna – Rio de Janeiro – 2008.

SALETI HARTMANN
Enviado por SALETI HARTMANN em 13/08/2009
Código do texto: T1751285
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