Inclusão Escolar
A inclusão deve ser analisada em três perspectivas: a dos pais, que segundo Peck, Carlson e Helmstter (1992) que em pesquisa comprovaram a aprovação da idéia de inclusão e que estes percebem muitas mudanças positivas em seus filhos.Na perspectiva dos educadores- Giangreco e seus colegas (1993) em entrevista com professores relata a observação de que os alunos com “necessidades especiais” se tornam mais sensíveis a questões de discriminação e muito mais críticos a cerca dos esteriótipos produzidos socialmente. E finalmente, na perspectiva dos alunos-Helmstetter, Peck e Giangreco (1994) relatam em pesquisa, as mudanças observadas, no que diz respeito às atitudes dos jovens em relação a “pessoas portadoras de deficiências”, estes passaram a ser mais tolerantes com as diferenças e a valorizar as contribuições que essas pessoas tem a oferecer no convívio.
Isto nos leva a concluir que a inclusão é possível, necessária e só vem a acrescentar no desenvolvimento físico e cognitivo dos indivíduos.
Não há espaço para julgamentos tampouco para seleção e agrupamento dos mais ou menos favorecidos. Esta adequação educacional favorecendo alguns indivíduos e menosprezando as capacidades de outros apenas demonstra falta de informação e conhecimento.
Não podemos esquecer também dos direitos do cidadão. Se de acordo com a lei a EDUCAÇÃO É PARA TODOS, façamos valer esse direito.
Cabe na sequência ressaltar o papel do professor- mediador, em se tratando de um assunto como este. Para Vygotsky, “a construção do conhecimento implica em uma partilha, pois através dos outros é que as relações de conhecimento são estabelecidas”. Nada mais atual e que nos chama a atenção para as possibilidades que são inseridas a partir das inclusões.