AUTO-ESTIMA

AUTO-ESTIMA

O que seria para você auto-estima? Muitas pessoas afirmam que é a valorização de si mesmo ou amor próprio. Outros dizem que é a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, gostar, confiar em si. Podemos “sinonimizá-la” como: autoconhecimento, autoconfiança, auto-respeito, amor-próprio. O melhor diálogo para se chegar ou alcançar o autoconhecimento é o diálogo interno. A auto-estima tem um ponto de iniciação e começa a se formar na infância a partir de como as outras pessoas nos recebem e nos tratam. Nessa fase da vida, a criança pode alimentar ou destruir a autoconfiança. Sabe-se que a auto-estima baixa normalmente está intrinsecamente relacionada a falsos valores, tais como: abandono, rejeição, carência, necessidade de aprovação, reconhecimento, dependência e a crença de que é necessária a aprovação da mãe ou do pai, para tudo que for executar, ou realizar.

Podemos relacionar auto-estima com reforma íntima? Até certo ponto sim. Já que, a reforma íntima é uma melhoria acentuada dos valores humanos e o seu bom comportamento, perante a sociedade onde vivem ou convivem. O dever que faz parte da reforma íntima é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta. São fatores geênicos que nos levam a baixar ou destruir a auto-estima, e está ligado ao dia-a-dia do ser humano, de um modo geral. A insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incertos do que se é: sentimento vazio ou vago, de não ser capaz de realizar nada, depressão, não se permite errar, necessidade de: agradar, aprovar e reconhecer. Como, em todo lugar existem os que se aproveitam da situação fragilizada e pusilânime das pessoas, a angústia vai fazer morada nos corações dessas cercanias.

A angústia é o sofrimento emocional originado por alguma indefinição interna que leva ao conflito, causando intensa aflição. Seus reflexos podem alcançar o corpo físico com dores no peito e alteração respiratória. Quem almeja excelente auto-estima tem que eliminar sem discriminação a angústia de sua vida. Fatores alheios a nossa vontade, podem contribuir para baixarmos a nossa auto-estima, eles estão no rol das nossas preocupações diárias. O que diminui a auto-estima são as críticas e autocríticas, a culpa, o abandono, a rejeição, a carência, a frustração e vergonha, a inveja, a timidez e insegurança, o medo, a humilhação e

a raiva e, principalmente perdas e dependência (financeira e emocional). Seguindo quase sempre uma linha predefinida, os conflitos nascem do desajuste entre aquilo que a criatura quer, e aquilo que ela deve ou aquilo que ela é capaz. Um descompasso entre desejo, sentimento e escolha.

Dizem os entendidos, para tudo existe remédio, principalmente, quem está com a auto-estima nos níveis baixíssimos. A solução para a elevação dos mesmos, seria então, autoconhecimento, manter-se em forma física, (gostar da imagem refletida no espelho), identificar as qualidades e não só os defeitos, aprender com a experiência passada, tratar-se com amor e carinho, ouvir a intuição, (o que aumenta a autoconfiança), manter diálogo interno,acreditar que merece ser amado (a) e em especial fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música e caminhar. Mas, não fica só por aí.

Existem, os que querem sempre mais, os inconformados, que querem auto-estima ao quadrado, ao cubo, e algo que concretize de vez, o que pretendem alcançar com altivez e esforço próprio. Colocando-se a disposição desses “imantadores” do desejo, quase tudo, para que eles fiquem mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afetos, sentimentos de ansiedade e inseguranças diminuídas, harmonias entre o que sentem e o que dizem, necessidades de aprovações diminuídas, maiores flexibilidades aos fatos, autoconfiança elevada, amor-próprio aumentado, satisfação pessoais, maiores desempenhos profissionais, relações saudáveis, e paz interior. Aqui fica um ensinamento e nunca esqueça que mais importante que a severidade da disciplina com nossas imperfeições é a alegria que devemos cultivar com nossos pequenos triunfos e nossas tenras qualidades.

A alegria é fonte de motivação e bem-estar para todos os dias. Nos momentos de decepção contigo busque o trabalho e prossiga na sua luta pessoal, acreditando nas suas pequenas vitórias. Logo mais perceberás, espontaneamente, o valor que elas possuem para tua felicidade e o quanto significa para os que te rodeiam e mais, lembre-se: “A pessoa mais especial e importante no mundo é você!”.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA (FGF) E MEMBRO DA ACI (ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA).

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 11/06/2006
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