GRAVIDEZ PRECOCE
Gravidez Precoce – Um desafio aos Gestores de Saúde Publica.
A Secretaria Municipal de Saúde, desenvolve o Programa do Parto Humanizado e o Sisprenatal, é interessante analisar que mães, que recebem o atendimento pelo Programa Humanizado (SES-SMS) em parceria com Assistência Social local, também são atendidas pelo teste da mamãe (APAE), para a proteção à gestantes e ao RN. É possível verificar que 7% (dados a confirmar) destas mães cadastradas, são adolescentes, e em grande parte solteiras, onde os avós, responsabilizam-se pela educação e alimentação destes membros familiares, que infelizmente não houve nestas famílias nenhum planejamento familiar.
O sexo precoce X imaturidade dos jovens resultam na discutida Gravidez na Adolescência. Como vimos este é um desafio aos novos governantes na esfera municipal, este problema deveria ser encarado com mais rigor pelas autoridades e equipes de saúde. Seria necessário uma política de conscientização, onde jovem deveria atender que a precocidade de uma gravidez, traz riscos à saúde, problemas sociais familiares, onde a renda per-capta acaba sendo insuficiente ao novo componente da casa. Aumentando assim, a dependência desses jovens a prostituição como forma de extra.
Nossas futuras mães adolescentes, acabam por engravidar por volta, da primeira relação sexual e a média da procura pelos serviços de pré-natal está entre o terceiro e o quarto mês de gravidez (dados nacionais).
Os partos ocorrem pelo SUS - adolescentes de 10 a 14 anos, como causa de intervenção hospitalar, pelos hospitais conveniados na esfera local. A gravidez “extremamente” precoce antes dos 15 anos, traz distúrbios emocionais, funcionais e sociais. A imaturidade física das jovens, predispões surgimentos de severas complicações, como abortos, partos prematuros, maior incidência de cesárias, ruptura de tecidos vaginais durante o parto, dificuldade de amamentação e depressão.
O apoio da família é fundamental, nesse momento que a adolescente sofre com a formação de sua personalidade e enfrenta uma situação totalmente inesperada: uma gravidez.
É sabido que o governo não mede esforços em programas de conscientização e capacitação de Pessoal, é imprescindível que a ESF, se envolva mais nos programas de controle da natalidade, no programa de controle a DST/AIDS e reforços aos programas de Prevenção à Gravidez Precoce. É a intimidade dos adolescentes e o desejo de cada vez mais acelerado, em manter suas primeiras relações sexuais, que gera o quadro que hoje é sem duvida, um grave problema de Saúde Publica. Alguns fatores são preponderantes nesta política de controle:
 Os preservativos – estão sendo distribuídos como política de prevenção?
 Os métodos anticoncepcionais, são debatidos nos programas de controle a natalidade?
 Os jovens (masculinos) são trabalhados sobre a sexualidade
 Engravidar a parceira – Prova de masculinidade?
Um dado do MS, afirma que em 2007, houve 32.000 partos de meninas de 10 a 14 anos em todo país.
As equipes de Saúde devem atuar no tripé: sexo X sexualidade X imaturidade
em gravidez (indesejada). Vamos abraçar esta causa, é dever de todos.
Nota de coordenador.