Em março do ano passado, trabalhei na Câmara de Deputados daqui de Teixeira de Freitas. Fui assessora de um deputado. Foram três meses em que recebi sem realmente fazer alguma coisa.
O mais interessante é que em três meses “trabalhando” (porque na verdade eu ficava digitando projetos que nunca sairão do papel, atendia telefone e ia ao fórum para o deputado) se ouve um dia em que todos os deputados estavam presentes foi muito. Opa, nunca ouve esse dia. Eu conheci e vi passando pelos corredores cerca de três a quatro deputados, os outros, acredito que deviam está fazendo coisas mais interessantes, porque ficar no horário de expediente não pode!
Vi desperdícios de materiais; funcionários pegando materiais da câmara e levando para casa; vi dois projetos da construção de duas bibliotecas publicas no valor de R$ 200.000,00 – que nunca foram construídas.
E triste ver que existe uma corja e essa é a maioria, de pessoas que estão lá em cima sem fazer nada (sem fazer nada além de ganhar e “pegar emprestado” nosso tão amado dinheiro público). É vergonhoso que a lei não funcione de fato para estes que governam nosso país. E o pior é ver um povo que não se movimenta, que não busca por mudanças. Ver um povo que se esquece com tanta rapidez e elege, de novo e de novo, pessoas que não valem nem o que vestem, pessoas corruptas, sem caráter.
...Eu fui demitida três messes depois por me recusar a olhar os brinquedos (pula pula) da esposa do excelentíssimo vereador.
Viva a Constituição! Viva a demagogia, opa, quer dizer, a democracia!
Viva essa impunidade, onde fazem vista grossa para tanta sujeira e ainda dizem que faltam provas!
E para fechar com chave de ouro, faço das palavras de Arnaldo Jabor as minhas:
“Chamamos de roubo de dinheiro público, o que para eles é apenas um delicioso uso-fruto do maravilhoso cinismo da moderna falta de vergonha. Achamos que eles foram eleitos para legislar. Quando não estão no Congresso, apenas para construir castelos, arrumar uma grana fácil, empregar parentes, pegar umas propinas”.(http://colunas.jg.globo.com/arnaldojabor)
O mais interessante é que em três meses “trabalhando” (porque na verdade eu ficava digitando projetos que nunca sairão do papel, atendia telefone e ia ao fórum para o deputado) se ouve um dia em que todos os deputados estavam presentes foi muito. Opa, nunca ouve esse dia. Eu conheci e vi passando pelos corredores cerca de três a quatro deputados, os outros, acredito que deviam está fazendo coisas mais interessantes, porque ficar no horário de expediente não pode!
Vi desperdícios de materiais; funcionários pegando materiais da câmara e levando para casa; vi dois projetos da construção de duas bibliotecas publicas no valor de R$ 200.000,00 – que nunca foram construídas.
E triste ver que existe uma corja e essa é a maioria, de pessoas que estão lá em cima sem fazer nada (sem fazer nada além de ganhar e “pegar emprestado” nosso tão amado dinheiro público). É vergonhoso que a lei não funcione de fato para estes que governam nosso país. E o pior é ver um povo que não se movimenta, que não busca por mudanças. Ver um povo que se esquece com tanta rapidez e elege, de novo e de novo, pessoas que não valem nem o que vestem, pessoas corruptas, sem caráter.
...Eu fui demitida três messes depois por me recusar a olhar os brinquedos (pula pula) da esposa do excelentíssimo vereador.
Viva a Constituição! Viva a demagogia, opa, quer dizer, a democracia!
Viva essa impunidade, onde fazem vista grossa para tanta sujeira e ainda dizem que faltam provas!
E para fechar com chave de ouro, faço das palavras de Arnaldo Jabor as minhas:
“Chamamos de roubo de dinheiro público, o que para eles é apenas um delicioso uso-fruto do maravilhoso cinismo da moderna falta de vergonha. Achamos que eles foram eleitos para legislar. Quando não estão no Congresso, apenas para construir castelos, arrumar uma grana fácil, empregar parentes, pegar umas propinas”.(http://colunas.jg.globo.com/arnaldojabor)