Quando eu caminhar mais vagarosamente, quando eu precisar de uma bengala ou andador e não tiver tanta confiança nas minhas pernas ...
ELA - [ 31/07 ]
Gentileza gera gentileza - http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=109&id=206531
Estela Casagrande
Um dia destes recebi por e-mail um arquivo bem legal. Era um sucessão de imagens, um longo texto e uma música de fundo, como tantos outros que a gente recebe e não lê inteiro, gosta muito ou discorda totalmente. Este falava de como é o envelhecimento e de como os pais devem ser tratados pelos filhos nesse período. Não lembro de todo o conteúdo, mas algumas palavras ficaram marcadas. Quando eu caminhar mais vagarosamente, quando eu precisar de uma bengala ou andador e não tiver tanta confiança nas minhas pernas, tenha paciência comigo e lembre-se que fui eu que segurei suas mãozinhas para que se sentisse seguro ao dar os primeiros passos, lembre-se que um dia eu diminuí meu ritmo para acompanhar suas perninhas curtas.
Essa já me deixou em lágrimas, mas tem outra em que me identifiquei totalmente.
Ela dizia das tantas vezes que percebemos que os mais velhos contam a mesma história, com as mesmas palavras, do mesmo jeito. Nesse momento é hora de ouvir, se possível como se fosse a primeira vez. Sabe por quê? Porque um dia, aquele que hoje é adulto, implorou pela mesma historinha, com as mesmas palavras, do mesmo jeito, com a mesma entonação, não importando o cansaço do pai ou a mãe. E a criança de outrora ouviu novamente a mesma história, com a mesma empolgação, deste que hoje é um velho.
É para pensar, não é mesmo? Que a vida lhe dê a benção de envelhecer, e - ao envelhecer, seja tratado como hoje trata os mais velhos, com delicadeza e atenção. Porque a vida é como o mar, tudo o que vai, um dia volta. - http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=109&id=206531