Não é bom que estejas só…
 
“Existem duas coisas que não podemos fazer sozinhos, uma é casar e a outra e ser cristão”. (Paul Tournier)
 
O casamento e o cristianismo, têm como base o alicerce do amor. Tanto um como o outro, se tornam realidade a partir de um relacionamento a dois.
 
Creio ser por isso que a palavra de Deus enfatiza tanto a importância do amor e do envolvimento através de um propósito baseado no amar.
 
Ninguém poderá suportar um relacionamento se não houver uma base mínima de amor e compromisso, pois o compromisso duradouro é aquele que sobrevive através do amor natural e sem maiores interesses.
 
Qualquer relacionamento a dois exige amor, pois o amor nos leva a se relacionar, desperta em nós um desejo de sermos participantes de forma equilibrada da vida de outrem.
 
Quando vejo que Deus se interessa por mim, quando percebo tudo o que ele faz por mim, a sua disposição em amparar e me guardar, o cuidado natural dele para com as pessoas, não posso deixar de ver através desse cuidado marcas de um amor incondicional.
 
Ele nos ama independente do que somos ou lhe oferecemos, é por isso que somos motivados a buscar uma comunhão, um relacionamento com ele através da fé.
 
O amor traz consigo uma série de virtudes e qualidades divinas, através das quais podemos vivenciar um relacionamento a dois de forma contagiante e permanente, independente de qualquer situação adversa.
 
Dentre essas qualidades, encontramos a bondade e a paciência, sendo ambas importantes no relacionamento a dois, sim, são marcas do amor de Deus para com as pessoas.
 
Somente através de um amor assim, profundo, enraizado em nosso ser, poderemos fortalecer qualquer relacionamento que venhamos a ter.
 
Através do amor, nossos relacionamentos amadurecem e os frutos aparecem, eles se tornam cada vez mais profundos, sem barreiras e sem vergonha, revestidos por uma disposição que se torna uma decisão por parte de quem se dispõe a amar.
 
Amar é decidir por fazer outro feliz, é estar disposto a doar-se de forma incondicional a quem nos propomos amar.
 
Se houver disposição por amar, o próprio amor se encarrega de fazer brotar as suas virtudes, e assim aprendemos a ser bondosos e pacientes , vivendo alegremente.
 
“O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 1ª Coríntios 13: 4-7