Esse relacionamento Ambiguo
ESSE RELACIONAMENTO AMBÍGUO
Até que a morte nos separe, é utópico, generaliza e limita o tempo e o espaço condicionando o Conúbio à existência material, que inclusive contradiz à representatividade maior do abstrato sentimento de amor, tornando-se assim, um paradigma na concretização do Contrato e a celebração da felicidade que ele proporciona.
E eu iria mais adiante, em face de valoração do amor que tantos já tentaram definir e em tais argumentos fragilizados pelo mavioso momento vivido e embevecido pelo cálice da paixão não exprime nada mais que as suas próprias experiências vividas, tudo isso em determinado local e tempo considerando o momento que evidencia a condição espiritual de cada indivíduo.
O amor para o homem é como um fenômeno meteorológico para o planeta, isto é, quase previsível, de uma hora para outra acontece, não respeitando raça, classe social ou credos, penetra no homem como um vírus, gerando a felicidade e a dor que consoante com a vida esses inimagináveis sentimentos são par inseparáveis e se materializam na vida do apaixonado e a sua motivação será mais, ou menos intensa de conformidade com a sua satisfação pessoal. Esse sentimento profundo não se sujeita a regras e indefine quando inicia ou acaba, entretanto, como todo bem durável ou não se limita à sua validade e, diante desse quadro, podemos afirmar que a beleza dos amores platônicos está no fato de que tudo é possível na imaginação e que só o tempo é capaz de mostrar o verdadeiro amor, e que nós não nos acostumamos a viver divorciado desse lenitivo do corpo e d´ alma, dessa força estranha, indelével mais motivadora, revigorante e porque não dizer a própria essência da vida...