A CRISE ECONÔMICA E O DESEMPREGO
A crise econômica mundial não é um assunto que vai tirar o sono apenas de analistas e agentes do capitalismo. Muitas famílias já estão sentindo na pele os resultados da “marolinha” que sacudiu a economia desde o gélido Canadá até os rincões da Austrália.
Uma dica que os especialistas em mercado de trabalho dão é: nada de mudança de emprego ou atitudes mais ousadas, o momento é de firmar o pé, se contentar com o tempo de vacas magras.
Nada animadora é a previsão dos especialistas: aproximadamente 50 milhões de postos de emprego serão fechados em 2009. Na prática, isso significa a primeira grande recessão do século, a maior desde 1929.
Em contraste a este cenário apocalíptico, surgem alguns resquícios de esperança em setores significantes do mundo. A posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América. É claro que o primeiro presidente negro da história do país mais rico do mundo não irá ser o salvador da pátria (e das pátrias). Mas espera-se muito dele: que consiga oferecer uma resposta á altura à crise econômica e amenize o impacto da recessão. Que seja um tempo de vacas magras, mas não tão magras.
Quanto ao Brasil, o momento é de muita expectativa. A casa dia mais postos de trabalho são fechados, salários reduzidos, gratificações cortadas e promoções adiadas sabe-se lá para quando.
Além de todo o déficit econômica que uma crise traz, há problemas que vêm de carona com eles, como o aumento da criminalidade, da mendicância e doenças como depressão e alcoolismo.
O emprego é o porto-seguro do cidadão, é o que o faz se situar como relevante dentro de uma sociedade. Sem ele, o mundo vem abaixo. Mas é tempo de ter esperança e, principalmente, acreditar que as vacas magras possam engordar novamente e a vida continuar seu rumo sem solavancos.