AS BEM-AVENTURANÇAS (Parte II)
“Bem-aventurados sereis...”
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!” (Mt 5,6). São justos todos os que vivem segundo os Mandamentos da Lei de Deus; que carregam o santo jugo da fidelidade a Deus e à sua vontade; que procuram entrar no Reino de Deus pela “porta estreita” dos humilhados. A fome e sede dessa bem-aventurança nada têm a ver com a fome e sede corpórea, mas, sim, com o cumprimento dos justos decretos de Deus sobre aqueles que perseveraram até o fim na luta contra o mal.
Felizes os que saboreiam o Santo Pão da vida, o Cordeiro imolado, e trilham seus caminhos vivendo a esperança dos que seguem carregando a sua cruz de cada dia, extirpando, com isso, o mal da injustiça, da infidelidade, da impureza, da desonestidade, da falta de perdão, do ódio, da violência e de todos os males que advêm do pecado da desobediência.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!” (Mt 5,7). Comentando esta bem-aventurança, São Leão Magno escreveu: “Reconhece, ó cristão, a dignidade de tua sabedoria e entende de que modo engenhoso foste chamado ao prêmio. A misericórdia te quer misericordioso, a justiça, justo, para que em sua criatura transpareça o Criador e no espelho do coração do homem refulja a imagem de Deus expressa pelas linhas da imitação. Firme é a fé dos que assim agem, teus desejos te acompanham e daquilo que amas gozarás sem fim.”
Essa bem-aventurança diz daquilo que é vivido a partir do Coração misericordioso de Deus em nosso coração. Julgar com o coração é saber que só Deus tem a última palavra sobre a vida e suas decisões. Esperar a graça da misericórdia divina é saber perdoar sempre para ser perdoado e assim gozar dos deleites dos justos na glória do Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” (Mt 5,8). O que mais a criatura humana deseja na vida do que ver a Deus? No entanto, devido às fraquezas que frequentemente permeiam a nossa vida, pensamos na impossibilidade de vermos a Deus de fato, em todo o seu esplendor. Jesus, porém, nos alertou: “Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15,3-5).
Ora, quem poderá ser puro por si mesmo? Ninguém. Quem poderá ser salvo por si mesmo? Ninguém. Só há verdadeira pureza no coração daqueles que se decidem “amar a Deus acima de todas as coisas”, e mesmo isso é obra do Senhor quando deixamos que a realize em nossa vida.
Caríssimos irmãos e irmãs, viver as bem-aventuranças e das bem-aventuranças é viver o plano salvífico de Deus em nossa vida; é fazer acontecer na nossa história de salvação a realização plena da Palavra de Deus, o cumprimento dos seus desígnios eternos, é, por fim, nos tornamos transparência das graças e bênçãos divinas que todos os dias recebemos para o bem de nossas almas.
Que a vivência da bondade e das outras virtudes do Espírito Santo nos leve à felicidade que tanto desejamos; nos leve à perseverança final tão necessária para a nossa salvação eterna.
Vem, Senhor Jesus!
Paz e Bem!
“Bem-aventurados sereis...”
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!” (Mt 5,6). São justos todos os que vivem segundo os Mandamentos da Lei de Deus; que carregam o santo jugo da fidelidade a Deus e à sua vontade; que procuram entrar no Reino de Deus pela “porta estreita” dos humilhados. A fome e sede dessa bem-aventurança nada têm a ver com a fome e sede corpórea, mas, sim, com o cumprimento dos justos decretos de Deus sobre aqueles que perseveraram até o fim na luta contra o mal.
Felizes os que saboreiam o Santo Pão da vida, o Cordeiro imolado, e trilham seus caminhos vivendo a esperança dos que seguem carregando a sua cruz de cada dia, extirpando, com isso, o mal da injustiça, da infidelidade, da impureza, da desonestidade, da falta de perdão, do ódio, da violência e de todos os males que advêm do pecado da desobediência.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!” (Mt 5,7). Comentando esta bem-aventurança, São Leão Magno escreveu: “Reconhece, ó cristão, a dignidade de tua sabedoria e entende de que modo engenhoso foste chamado ao prêmio. A misericórdia te quer misericordioso, a justiça, justo, para que em sua criatura transpareça o Criador e no espelho do coração do homem refulja a imagem de Deus expressa pelas linhas da imitação. Firme é a fé dos que assim agem, teus desejos te acompanham e daquilo que amas gozarás sem fim.”
Essa bem-aventurança diz daquilo que é vivido a partir do Coração misericordioso de Deus em nosso coração. Julgar com o coração é saber que só Deus tem a última palavra sobre a vida e suas decisões. Esperar a graça da misericórdia divina é saber perdoar sempre para ser perdoado e assim gozar dos deleites dos justos na glória do Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” (Mt 5,8). O que mais a criatura humana deseja na vida do que ver a Deus? No entanto, devido às fraquezas que frequentemente permeiam a nossa vida, pensamos na impossibilidade de vermos a Deus de fato, em todo o seu esplendor. Jesus, porém, nos alertou: “Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15,3-5).
Ora, quem poderá ser puro por si mesmo? Ninguém. Quem poderá ser salvo por si mesmo? Ninguém. Só há verdadeira pureza no coração daqueles que se decidem “amar a Deus acima de todas as coisas”, e mesmo isso é obra do Senhor quando deixamos que a realize em nossa vida.
Caríssimos irmãos e irmãs, viver as bem-aventuranças e das bem-aventuranças é viver o plano salvífico de Deus em nossa vida; é fazer acontecer na nossa história de salvação a realização plena da Palavra de Deus, o cumprimento dos seus desígnios eternos, é, por fim, nos tornamos transparência das graças e bênçãos divinas que todos os dias recebemos para o bem de nossas almas.
Que a vivência da bondade e das outras virtudes do Espírito Santo nos leve à felicidade que tanto desejamos; nos leve à perseverança final tão necessária para a nossa salvação eterna.
Vem, Senhor Jesus!
Paz e Bem!