Renascí

Renasci

Brasília, 6 horas, hoje o dia nasceu sorrindo, afinal, foram cinco dias de chuva lenta e copiosa, como se a natureza chorasse a ausência do astro mor.

Em meu peito, arde, dói, não é infarto, é sentimento de perda, ausência de tí , a dependência o amor, o brilho do teu olhar que é mais forte que a claridade elétrica dos raios...

Hoje eu não nem almocei, simplesmente deitei, dormi acordado, viajei por mundos distantes e neles eu te encontrei, nem mais jovial ou menos bela, mais você, a simbologia perfeita do encontro, do ser e de ver e sentir teu corpo, tua resplandecente beleza aliada a uma alma linda e suave, que há 500 anos clama por paz, amor, o meu amor para te aquecer nas noites insones que tu esperastes por mim e que eu não vim até você... Não podia, via o teu corpo semi desnudo contrastando com uma camisola lilás que deixava a mostra todo o desejo envolto no perfume que o teu corpo exala e me faz ter orgasmos inimagináveis, jamais experimentados. Então, no vazio da noite, na imensidão da escuridão de um céu sem estrelas, lua ou um farol que me oriente, na vertente de mil pensamentos, na orla de uma manha ensolarada, de um mar que se nos encontre, esse intrépido cavaleiro, experiente navegante, venha, siga o azimute do horizonte e viagem por terras distantes de tenras amazonas e não as veja, mais siga em frente, atravesse os sete mares em alucinada busca de tí e que aporte em tua porta arreie a sua ancora, peca as tuas mãos após colar um beijo em teus lábios, possa te dizer mesmo antes de morrer, eu te amo, meu amor...