A ARTE

Uma obra é assim: são fragmentos de uma realidade e fragmentos de uma ficção, uma realidade pode ter sido ficção e uma ficção pode se tornar realidade, a gente às vezes escreve o passado confrontando com o presente que não demora e tornasse passado pra mim e presente para você, este envolvimento rebuscado da literatura é normal, a gente constrói a obra entre os 50% sábio e 50% louco...

A perfeição quem dá é quem às ler, e, quando a gente acaba de escrever, reler, burila, e expõe à partir do momento em que eu não sou mais dono da obra e sim quem leu, então a razão está com o leitor eu apenas escrevo, quando agrada bem e, quando não agrada eu continuo a escrever já que quando eu escrevo, uma parte fica morando dentro da minha alma, e a outra parte fica explícita em cada letra na sua tradução mais sublime.

Eu sou assim, escrevo para que goste e também para que não goste, enfim escrevo porque cada um sabe bem o que te aflige, o que te faz bem, eu escrevo em metáforas e parábolas, com a finalidade de mudança e na igualdade dos povos, quando sito a palavra NUA não é para vê-la NUA é para que você entenda que nudez não é necessariamente está sem vestimenta é uma forma

de viver bem o seu interior desnudo.

Sem pudor respeitando toda a nudez que há dentro de cada coração, está é a nudez propriamente dita que eu procuro, então escrever é o relato fiel e infiel de tudo aquilo que a gente acredita que seja o certo, o que nem sempre é o certo para quem às ler, mas é desse jeito que o mundo funciona, com a visão de cada um para que a arte possa ser o mais fiel ao gosto que quem aprecia a arte.

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 20/07/2009
Reeditado em 21/07/2009
Código do texto: T1710192
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