O PERDÃO DOS PECADOS
“Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”. (Jo 20,21-23).
Como entendermos o perdão dos pecados? O que são os pecados para sermos perdoados deles? Ora, tudo o que Deus criou, Ele o fez com um propósito eterno; e como Deus é santo e nós somos sua “imagem e semelhança”; logo, Ele nos criou para a santidade. Escrevendo sobre Deus, São João nos ensinou o mais preciso conceito da essência divina, disse ele: “Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele”. (1Jo 4,16b). Daí quem não ama, jaz no pecado, pois o pecado consiste em não viver o amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Assim sendo, o pecado é o não à vontade de Deus em nossa vida. A isto São Paulo chama de obras da carne, isto é, aquilo que é fugaz, passageiro e não causa nenhum bem à pessoa humana e às outras criaturas. Eis o que escreve São Paulo aos Gálatas: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação (o sexo praticado fora da graça de Deus), impureza (pensamentos maldosos, desejos maliciosos, etc.), libertinagem (mau uso da liberdade: “fazer o que quer”), idolatria (cobiça, apego (Cf. Col. 3,5), superstição (falsas crenças), inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos (“panelinhas”), invejas, bebedeiras, orgias (desordens sexuais) e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gl 5,19-21).
São Paulo ensina ainda que aqueles que se afastam do Senhor caem nas ciladas do mal,e por isso, “São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem”. (Rm 1,29-32).
Amados irmãos e irmãs, tais pecados cometidos têm trazido conseqüências drásticas para a vida aqui terra: violência de toda espécie, desequilíbrio ambiental, fome, doenças e mortes. Do jeito que a humanidade está, chegará o tempo em que viver passará a ser um tormento, pois a angústia e o medo tomará conta de todos e a única solução para isto será o arrependimento coletivo, a conversão em massa e o perdão dos pecados. Ou isso acontece ou será o fim.
O perdão dos pecados, nos ensinou Jesus, é um Sacramento, isto é, um sinal sagrado pelo qual Deus opera diretamente por meio de seus ministros, libertando-nos do poder do mal, como está no enunciado deste artigo. Falando a respeito de nossa reconciliação com Deus, São Paulo escreveu: “Na qualidade de colaboradores de Deus, exortamos-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação”. (2Cor 6,1-2). “Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2Cor 5,20).
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, a Igreja de Cristo nos proporciona, exercendo o seu múnus (ofício sagrada) de perdoar os pecados, não somente o perdão e a reconciliação em abundância, mas também o perdão de todas as penas devidas pelos pecados cometidos ao longo de nosso viver; e isso ela o faz pela indulgência plenária. Basta que façamos nossa confissão sacramental bem feita e rezemos na intenção do Santo Padre, conforme o costume, ou paguemos a penitência (pena imposta pelo sacerdote ao confessando, ao absolvê-lo dos pecados). Assim obteremos as graças que Deus nos prodigalizou por sua infinita bondade e teremos, da parte do Senhor, a paz que tanto desejamos.
Paz e Bem!
“Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”. (Jo 20,21-23).
Como entendermos o perdão dos pecados? O que são os pecados para sermos perdoados deles? Ora, tudo o que Deus criou, Ele o fez com um propósito eterno; e como Deus é santo e nós somos sua “imagem e semelhança”; logo, Ele nos criou para a santidade. Escrevendo sobre Deus, São João nos ensinou o mais preciso conceito da essência divina, disse ele: “Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele”. (1Jo 4,16b). Daí quem não ama, jaz no pecado, pois o pecado consiste em não viver o amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Assim sendo, o pecado é o não à vontade de Deus em nossa vida. A isto São Paulo chama de obras da carne, isto é, aquilo que é fugaz, passageiro e não causa nenhum bem à pessoa humana e às outras criaturas. Eis o que escreve São Paulo aos Gálatas: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação (o sexo praticado fora da graça de Deus), impureza (pensamentos maldosos, desejos maliciosos, etc.), libertinagem (mau uso da liberdade: “fazer o que quer”), idolatria (cobiça, apego (Cf. Col. 3,5), superstição (falsas crenças), inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos (“panelinhas”), invejas, bebedeiras, orgias (desordens sexuais) e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gl 5,19-21).
São Paulo ensina ainda que aqueles que se afastam do Senhor caem nas ciladas do mal,e por isso, “São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem”. (Rm 1,29-32).
Amados irmãos e irmãs, tais pecados cometidos têm trazido conseqüências drásticas para a vida aqui terra: violência de toda espécie, desequilíbrio ambiental, fome, doenças e mortes. Do jeito que a humanidade está, chegará o tempo em que viver passará a ser um tormento, pois a angústia e o medo tomará conta de todos e a única solução para isto será o arrependimento coletivo, a conversão em massa e o perdão dos pecados. Ou isso acontece ou será o fim.
O perdão dos pecados, nos ensinou Jesus, é um Sacramento, isto é, um sinal sagrado pelo qual Deus opera diretamente por meio de seus ministros, libertando-nos do poder do mal, como está no enunciado deste artigo. Falando a respeito de nossa reconciliação com Deus, São Paulo escreveu: “Na qualidade de colaboradores de Deus, exortamos-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação”. (2Cor 6,1-2). “Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2Cor 5,20).
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, a Igreja de Cristo nos proporciona, exercendo o seu múnus (ofício sagrada) de perdoar os pecados, não somente o perdão e a reconciliação em abundância, mas também o perdão de todas as penas devidas pelos pecados cometidos ao longo de nosso viver; e isso ela o faz pela indulgência plenária. Basta que façamos nossa confissão sacramental bem feita e rezemos na intenção do Santo Padre, conforme o costume, ou paguemos a penitência (pena imposta pelo sacerdote ao confessando, ao absolvê-lo dos pecados). Assim obteremos as graças que Deus nos prodigalizou por sua infinita bondade e teremos, da parte do Senhor, a paz que tanto desejamos.
Paz e Bem!