É a primeira vez que eu envio uma carta eletrônica para meus amigos e leitores. As vésperas de eu comemorar 200 mil acessos no Irregular e 250 mil acessos no Recanto das Letras, passo também a escrever na seção eletrônica de O Globo e minhas fotos de viagens que já estão largamente publicadas no Google Earth, também foram publicadas no Yahoo e já estão com 210 mil acessos em um ano, além do site Panoramio.com que já as utiliza como marcos de informações para muitos locais do mundo.
Eu não acredito numa palavra chamada “sucesso”; as pessoas às vezes fazem como a história de “O Alquimista” de Paulo Coelho; uns saem em busca de algo, encontram outras pessoas que saíram em busca de algo diferente e acabam mudando seus roteiros originais; quem buscava água encontra fogo e quem buscou o fogo, acabou encontrando a água; assim foi a trajetória do Irregular e de minha decisão em escrever e fotografar; eu jamais imaginei no início de tudo que um dia meus artigos e minhas singelas obras fotográficas fossem atingir juntas quase 1 milhão de acessos.
O start de tudo aconteceu simplesmente para satisfazer a minha necessidade de armazenamento de meus artigos; depois de armazenados, lá no Blogspot, meio desengonçado, sem muita formatação e com uma apresentação fotográfica quase sem graça. Os amigos foram as primeiras vítimas daquela leitura quase infante, depois vieram os amigos dos amigos e a coisa foi tomando uma dimensão mais grandiosa, foi então o momento de ser criado o Irregular.com.br, depois disso o Recanto das letras e agora, após pesquisa no Google, vejo que meus textos estão em jornais, blogs e folhetins diversos espalhados pelo mundo; o mesmo tratamento de cópia autorizada foi dado as fotos e até à uns vídeos insossos que produzi.
Falar de nós mesmos é algo tão complicado e difícil que nos deixa sem graça; alguns podem dizer que é autopromoção, outros podem dizer que é venda antecipada da imagem ou preparação de um caminho cuja vantagem financeira é sobranceira, mas não é!
Eu e minha família sabemos bem o que é escrever e publicar abertamente; meus amigos e em especial o meu advogado Gilmar Xavier Pereira sabem muito bem o que é ousar e publicar artigos verdadeiros sem retoques; quem acompanha meus textos deve imaginar a pressão que eu passei quando denunciei hotéis espúrios, pessoas maldosas, empresas embusteiras, políticos déspotas e até clérigos criminosos; de alguns eu tive o silêncio como resposta, típico de quem não possui argumento para contradizer, já de outros, recebi ameaças de morte por cartas anônimas, e-mails covardes sem identificação e processos judiciais que me tentaram impedir de continuar falando a verdade; aos poucos, um a um vão se revelando inúteis, descabidos e limitados.
A força bruta jamais me impedirá de escrever minhas cartas abertas aos meus leitores e se isso um dia acontecer por ignomínia do destino, o farei para meus amigos; retornarei ao início de tudo sem a vergonha de poder recomeçar, sem o luxo de assumir a minha humildade de eterno aprendiz, da mesma forma que jamais me manterei envergonhado ou sorumbático ao aceitar o meu próprio erro.
Nestes três anos escrevendo quase um texto por dia; dois livros inteiros que carecem de coragem para publicá-los, vídeos, fotos, viagens, e-mails e ainda o restante de minha atividade profissional cotidiana; tenho orgulho de poder ter chegado aqui sem maiores arranhões, sem ter a pele chamuscada pela calúnia, maculada pela desonra; me orgulho de ter feito mais amigos e leitores do que os críticos imaginavam.
Tudo que faço de escrita ou fotografia até este momento jamais me rendeu um centavo furado; uma moeda de centavo sequer eu cobrei por qualquer publicação, citação ou apontamento, muito embora eu já tenha recebido propostas até indiscretas, mas como sempre citei, faço isso por paixão e tenho muito orgulho do que faço; não invento as crônicas ou os outros textos para aparecer; não regulo uma quantidade de publicações, se posso e consigo, publico 15 textos num mês, se não posso, publico quatro; o que importa mesmo é ter o discernimento lógico de que aquele texto servirá para a instrução de alguém.
Para manter o Irregular.com.br eu preciso ter um suporte técnico viável e capacitado e isso eu encontro na Via Net, uma empresa de Belo Horizonte; depois eu tenho que pagar o provedor de acesso para que o portal se mantenha on-line sempre; depois eu preciso dispor de tempo para pesquisar, fuçar notícias intrigantes e elaborar a estratégia de escrita; por último eu tenho que escolher as ilustrações, buscar autorização dos autores, modificá-las e colocá-las nos moldes da publicação; somente depois disso tudo é que o material final está pronto para ser exposto à apreciação de todos.
Muitas vezes, por questão de ética e precaução, encaminho os textos ao meu grande amigo, incentivador e uma das poucas reservas morais de Minas Gerais, Doutor Gilmar Xaxier; alguns textos precisam de uma “mãozinha” antes de serem publicados e esta pessoa que deixa de ser amigo para se tornar sensor; eu o chamo de professor, mas na verdade ele atua como Guru.
Algumas pessoas me perguntam como eu escolho os temas; a princípio os temas são os mais atuais, aqueles que intrigam a opinião pública, seja na esfera brasileira, seja na esfera internacional; outras vezes eu busco inspiração em minhas viagens; a inspiração nas viagens me rende textos de cunho turístico ou histórico, como ocorreu em Portugal, Espanha, Marrocos, México, Estados Unidos, Argentina e Uruguai, dentre outros; os leitores me cobram dicas destas cidades e o resultado são roteiros simples e divertidos.
Outras inspirações me chegam através dos seis jornais diários que leio no formato eletrônico, da minha paixão incondicional pelos documentários da National Geographic Society, Discovery Channel e The History Channel ou ainda dos livros que coleciono; a respeito destes livros é que saem textos como “Aqui se fala português” em várias etapas, “As tríplices fronteiras”, também em vários capítulos e agora, a mais nova boneca do Irregular, “Um mergulho no Islã” onde citarei a história do curioso e falado islamismo no mundo.
Um dos meus alvos preferidos para abordagem de textos são as empresas enganadoras; as pessoas já sabem do meu instinto de pesquisa de qualidade, de meus olhos atentos e de minha audição apurada; textos e mais textos são publicados para alertar cada leitor sobre as aberrações com carinhas de santos; tudo isso me rende leitores, fieis leitores que se divertem com os comentários jurídicos numa linguagem popular, fácil e digestiva.
Apenas por ilustração, 21,3% de meus leitores estão fora do Brasil; 109 países acessam pelo menos uma vez por semana o Irregular; mais de 1200 cidades no Brasil fazem o mesmo tipo de acesso e fora o Brasil, o país que mais acessa são os Estados Unidos com 15,5% e Portugal em segundo com 4,8%. No Brasil, Belo Horizonte é a cidade que mais acessa e São Paulo, quase com a mesma quantidade de acessos do que Salvador, são as duas outras que mais me dão leituras. No campo eletrônico eu posso afirmar que recebo mais de 400 e-mails por semana, destes, cerca de 15% são respondidos rigorosamente.
Não tenho nenhuma pretensão de se imortal em nada, não quero receber nenhuma medalha, láurea ou condecoração; quero sim ser respeitado e reconhecido apenas por ser um ser humano tão comum quanto o mais comum dos seres humanos; eu trabalho, tenho família e com isso, os deveres e direitos; no dever, tenho a obrigação de escrever a verdade, pois somente assim conseguirei aceitar as verdadeiras críticas e de me permitir ser respeitado.
Obrigado a cada amigo, cada pessoa que me liga ou manda e-mails, até mesmo agradeço aqueles que me criticam; somente através de gestos como o retorno, o comentário ao texto é que consigo escrever mais, e mais e mais...
Na foto, eu ao lado de um Blindado que serviu na Guerra estúpida das Malvinas. Foto de Dênio Costa Barbosa na Argentina.
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
Eu não acredito numa palavra chamada “sucesso”; as pessoas às vezes fazem como a história de “O Alquimista” de Paulo Coelho; uns saem em busca de algo, encontram outras pessoas que saíram em busca de algo diferente e acabam mudando seus roteiros originais; quem buscava água encontra fogo e quem buscou o fogo, acabou encontrando a água; assim foi a trajetória do Irregular e de minha decisão em escrever e fotografar; eu jamais imaginei no início de tudo que um dia meus artigos e minhas singelas obras fotográficas fossem atingir juntas quase 1 milhão de acessos.
O start de tudo aconteceu simplesmente para satisfazer a minha necessidade de armazenamento de meus artigos; depois de armazenados, lá no Blogspot, meio desengonçado, sem muita formatação e com uma apresentação fotográfica quase sem graça. Os amigos foram as primeiras vítimas daquela leitura quase infante, depois vieram os amigos dos amigos e a coisa foi tomando uma dimensão mais grandiosa, foi então o momento de ser criado o Irregular.com.br, depois disso o Recanto das letras e agora, após pesquisa no Google, vejo que meus textos estão em jornais, blogs e folhetins diversos espalhados pelo mundo; o mesmo tratamento de cópia autorizada foi dado as fotos e até à uns vídeos insossos que produzi.
Falar de nós mesmos é algo tão complicado e difícil que nos deixa sem graça; alguns podem dizer que é autopromoção, outros podem dizer que é venda antecipada da imagem ou preparação de um caminho cuja vantagem financeira é sobranceira, mas não é!
Eu e minha família sabemos bem o que é escrever e publicar abertamente; meus amigos e em especial o meu advogado Gilmar Xavier Pereira sabem muito bem o que é ousar e publicar artigos verdadeiros sem retoques; quem acompanha meus textos deve imaginar a pressão que eu passei quando denunciei hotéis espúrios, pessoas maldosas, empresas embusteiras, políticos déspotas e até clérigos criminosos; de alguns eu tive o silêncio como resposta, típico de quem não possui argumento para contradizer, já de outros, recebi ameaças de morte por cartas anônimas, e-mails covardes sem identificação e processos judiciais que me tentaram impedir de continuar falando a verdade; aos poucos, um a um vão se revelando inúteis, descabidos e limitados.
A força bruta jamais me impedirá de escrever minhas cartas abertas aos meus leitores e se isso um dia acontecer por ignomínia do destino, o farei para meus amigos; retornarei ao início de tudo sem a vergonha de poder recomeçar, sem o luxo de assumir a minha humildade de eterno aprendiz, da mesma forma que jamais me manterei envergonhado ou sorumbático ao aceitar o meu próprio erro.
Nestes três anos escrevendo quase um texto por dia; dois livros inteiros que carecem de coragem para publicá-los, vídeos, fotos, viagens, e-mails e ainda o restante de minha atividade profissional cotidiana; tenho orgulho de poder ter chegado aqui sem maiores arranhões, sem ter a pele chamuscada pela calúnia, maculada pela desonra; me orgulho de ter feito mais amigos e leitores do que os críticos imaginavam.
Tudo que faço de escrita ou fotografia até este momento jamais me rendeu um centavo furado; uma moeda de centavo sequer eu cobrei por qualquer publicação, citação ou apontamento, muito embora eu já tenha recebido propostas até indiscretas, mas como sempre citei, faço isso por paixão e tenho muito orgulho do que faço; não invento as crônicas ou os outros textos para aparecer; não regulo uma quantidade de publicações, se posso e consigo, publico 15 textos num mês, se não posso, publico quatro; o que importa mesmo é ter o discernimento lógico de que aquele texto servirá para a instrução de alguém.
Para manter o Irregular.com.br eu preciso ter um suporte técnico viável e capacitado e isso eu encontro na Via Net, uma empresa de Belo Horizonte; depois eu tenho que pagar o provedor de acesso para que o portal se mantenha on-line sempre; depois eu preciso dispor de tempo para pesquisar, fuçar notícias intrigantes e elaborar a estratégia de escrita; por último eu tenho que escolher as ilustrações, buscar autorização dos autores, modificá-las e colocá-las nos moldes da publicação; somente depois disso tudo é que o material final está pronto para ser exposto à apreciação de todos.
Muitas vezes, por questão de ética e precaução, encaminho os textos ao meu grande amigo, incentivador e uma das poucas reservas morais de Minas Gerais, Doutor Gilmar Xaxier; alguns textos precisam de uma “mãozinha” antes de serem publicados e esta pessoa que deixa de ser amigo para se tornar sensor; eu o chamo de professor, mas na verdade ele atua como Guru.
Algumas pessoas me perguntam como eu escolho os temas; a princípio os temas são os mais atuais, aqueles que intrigam a opinião pública, seja na esfera brasileira, seja na esfera internacional; outras vezes eu busco inspiração em minhas viagens; a inspiração nas viagens me rende textos de cunho turístico ou histórico, como ocorreu em Portugal, Espanha, Marrocos, México, Estados Unidos, Argentina e Uruguai, dentre outros; os leitores me cobram dicas destas cidades e o resultado são roteiros simples e divertidos.
Outras inspirações me chegam através dos seis jornais diários que leio no formato eletrônico, da minha paixão incondicional pelos documentários da National Geographic Society, Discovery Channel e The History Channel ou ainda dos livros que coleciono; a respeito destes livros é que saem textos como “Aqui se fala português” em várias etapas, “As tríplices fronteiras”, também em vários capítulos e agora, a mais nova boneca do Irregular, “Um mergulho no Islã” onde citarei a história do curioso e falado islamismo no mundo.
Um dos meus alvos preferidos para abordagem de textos são as empresas enganadoras; as pessoas já sabem do meu instinto de pesquisa de qualidade, de meus olhos atentos e de minha audição apurada; textos e mais textos são publicados para alertar cada leitor sobre as aberrações com carinhas de santos; tudo isso me rende leitores, fieis leitores que se divertem com os comentários jurídicos numa linguagem popular, fácil e digestiva.
Apenas por ilustração, 21,3% de meus leitores estão fora do Brasil; 109 países acessam pelo menos uma vez por semana o Irregular; mais de 1200 cidades no Brasil fazem o mesmo tipo de acesso e fora o Brasil, o país que mais acessa são os Estados Unidos com 15,5% e Portugal em segundo com 4,8%. No Brasil, Belo Horizonte é a cidade que mais acessa e São Paulo, quase com a mesma quantidade de acessos do que Salvador, são as duas outras que mais me dão leituras. No campo eletrônico eu posso afirmar que recebo mais de 400 e-mails por semana, destes, cerca de 15% são respondidos rigorosamente.
Não tenho nenhuma pretensão de se imortal em nada, não quero receber nenhuma medalha, láurea ou condecoração; quero sim ser respeitado e reconhecido apenas por ser um ser humano tão comum quanto o mais comum dos seres humanos; eu trabalho, tenho família e com isso, os deveres e direitos; no dever, tenho a obrigação de escrever a verdade, pois somente assim conseguirei aceitar as verdadeiras críticas e de me permitir ser respeitado.
Obrigado a cada amigo, cada pessoa que me liga ou manda e-mails, até mesmo agradeço aqueles que me criticam; somente através de gestos como o retorno, o comentário ao texto é que consigo escrever mais, e mais e mais...
Na foto, eu ao lado de um Blindado que serviu na Guerra estúpida das Malvinas. Foto de Dênio Costa Barbosa na Argentina.
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br