ESTÁ NA HORA DE SER MAIS SENSÍVEL.
Eu sempre fui adepto do bom humor mas acho que o pessoal está apelando por falta de criatividade. Os programas do gênero mesclam entre atores com quadros efeminados, mulheres voluptuosas, sem atuações convincentes (nem necessidade delas) pessoas com montagens ridículas ou ridicularizando outros que não estão presentes mas que tem expressão na mídia preferencialmente adversários de alguma forma. Quem apanha daqui bate lá e quem no fim aguenta a cacetada é o espectador ou telespectador, aquele que espera um pouco de criatividade mais saudável, encontrada apenas ainda nos palhaços pelos circos afora com alegria. Não vou citar o nome de um humorista sequer porque estou revogando a quem lê este artigo o efeito preciso do riso. chacoalhar o governo, formula antiga na verdade é uma forma de mostrar que não está com ele. imitar com frequencia outro artista, é uma forma de mostar que embora aquele outro tenha seu público, vai de encontro a ele, e nessa leva vão jogadores de futebol, políticos, apresentadores, autoridade nacionais e estrangeiras, ficando de lado o mínimo de humor legitimado pela essência do riso sem a mácula maldosa que não é fácil interpretar mas há exageros absurdos: um sujeito me contou uma anedota sobre uma mulher na antiga Roma que chorava sentada numa pedra vendo sua casa arder em chamas. eis que surge um cavaleiro e para a perguntar porque chorava ouvindo dela o obvio e dizendo que tinha uma importante jornada a a cumprir antes do por do Sol, lançando se novamente na estrada sem se preocupar com a desastrada condição da mulher que perdia a casa para o fogo. Em menos de meia quadra detem seu possante cavalo e volta, chegando a alimentar o entusiasmo da ajuda na mulher que o ouve dizer:
- Se importa se eu acender meu cigarro (incomum para a época) nessas chamas?
Concluo comparando com a situação atual. Nada é feito para acabar com o que a chacota deixa a entender que é errado e mantem errado para explorar como algo engraçado. É o apelo que fica a quem tem a intenção de ser humorista ou mesmo já sendo não entendeu que uma hora o ridicularizado será quem está esperando alguma coisa boa deles ao contrário do baixo desempenho anedótico. levando graça sem ser crítico demais, se tornando engraçado de menos.