Quem procura sempre acha...
Frase dita frequentemente pelos comunicadores de uma rede de TV brasileira e que é alicerçada nos quatro verbos da realização humana que são: Saber, Ousar, Querer e Calar.
Saber: dentre outros fatores, é termos conhecimento prévio daquilo que estamos pretendendo. Como exemplo, é saber para onde você quer ir, pois se você ainda não sabe para onde quer ir certamente não vai chegar a lugar algum. Ficará andando sem destino. Quando falamos referindo às vendas é conhecimento acurado dos produtos e serviços que quer comprar ou vender e exemplificando ainda se for falar para determinada plateia terá que conhecer com total domínio o assunto ou materia que irá discorrer, além de domínio da oratória.
Ousar: ver adiante, arriscar no bom sentido, interagir, sinergir, planejar, ir em frente, acreditar, ter fé.
Querer: eu pretendo e vou comprar tal bem ou serviço. Exemplificando, quero comprar uma bicicleta, ou uma moto, ou um ônibus, um avião, uma fazenda. Vou fazer tal curso, ser médico ou professor, casar, e aí por diante. Completar com a realização após ter ido em frente e corrido atrás do objetivo. “Quem não quer, manda e quem quer, realiza”
Calar: Lao Tsé disse “Muito falar é não saber nada”. Por outro lado, temos o ditado antigo que diz “A pronúncia de poucas palavras vale prata e o silêncio vale ouro”. Também é valido o refrão mineiro: “trabalhar calado, praticar o silêncio e ir comendo o mingau pelas beiradas”. Ilustrando “Quem procura, acha” exemplificamos o caso da faculdade em Frutal que, por vários anos, lutamos por ela materialmente e no papel em prosa, sendo que no decorrer dos anos com a soma e ajuda de demais membros, tornou-se realidade. A semente plantada germinou e cresceu por alguns anos, com sede própria, formou algumas turmas, um valoroso capital empregado, com ideais da expansão do saber para a nossa Frutal e toda a região, porém a nossa sociedade e os políticos locais esqueceram que esta determinada planta necessitava de intensa irrigação e vários nutrientes para o seu viço. Com esta falta lamentável, ela murchou e secou.
José Pedroso
Escrevi em 1998
Hoje, em 2009, ela está em pé novamente e o nosso trabalho inicial de doze anos não é sequer reconhecido.