O Desiquilíbrio de Energia no Universo

O DESEQUILÍBRIO DE ENERGIA NO UNIVERSO

O advento do universo é obra de Deus.

Essa assertiva é universal, verídica e inquestionável, quer você queira ou não.

Isso sou eu quem digo, acredito e professo, como humilde, simples e singelo espírito que, a todo instante, pede, acredita e recebe imensuráveis bênçãos divinas.

Ademais, não quero atribuir o mérito dessa afirmação a nenhuma seita, ciência ou doutrina, mas tão somente afirmar que a divindade é um milagre constante e é a maior graça deste cosmo.

Quem ora, quem oferece ajuda com mãos espontâneas e quem tem o bem dentro de seu coração sabe disso. Sem dúvida, não estamos aqui por acaso do destino, mas por escolha e para cumprir nossa missão.

Nada foge ao controle e à ingerência de Deus. A sua onipresença, a sua onisciência e a sua onipotência está em tudo.

No momento da criação, Deus, sábio, majestoso, por consciência e cautela, foi adicionando os elementos naturais, em doses e na medida certa: o fogo, a água, a terra, o ar, as criaturas, a fauna, a flora, tudo a seu tempo e no lugar, em harmonia e em equilíbrio.

Todavia, ao homem foi dada a liberdade de escolha sobre o modo de gerir as fontes de energia presentes no mundo.

Cada indivíduo, com seu conjunto de átomos, sua alma e com sua carga energética faz parte do ambiente universal de energia. Cada ser é uma célula desse corpo de energia.

Deus é a energia superior, a única que não está sujeita à influência da energia do ambiente, mas tem o dom de modificá-la e mudar o curso, a qualidade e volume dessa energia.

O mundo pairou sobre a paz e a retidão por um razoável lapso temporal, entretanto, sendo gregário, o homem passou a sentir a ambição de posse e de poder.

Surgiu a partir daí a vontade humana de manipular a energia, acumular bens e poderes, para distinguir-se dos demais homens e seres.

Desde a era primitiva, os humanos demonstraram-se diferentes dos demais, a isso atribuíram o cognome de razão. Sempre foram exaltados por isso e tornou-se motivo de muito orgulho essa virtude peculiar.

De fato, a razão, sem querer faz juízo de valor de sua grandeza ou distinção, com o tempo consolidou-se como um diferencial benéfico a favor da raça humana.

O homem, por vaidade, por ambição e por destemor a Deus, dominou, de forma avassaladora e irrefreável, o planeta terra, ora usando da inteligência, ora de desmedida força, ora atropelando seus pares, ora destruindo a obra do criador, ora esquecendo a razão que lhe é natural, ora acabando com o tesouro natural que lhe fora presenteado.

Transformou matérias-primas em produtos e recursos naturais em energia física e hidrográfica para a sua comodidade e utilidade.

E isso não bastou, o homem não suportou a clausura do Planeta Terra, então, transcendeu e ousou conhecer outras galáxias e outros planetas.

Depois, não encontrando a sua essência na Terra, noutros Planetas, enfim, em nada, passou a investir em descobertas para buscar a pseudo-satisfação em suas invenções e no enriquecimento materiais.

Incrível como parece, mas o ser humano não conseguiu se realizar por completo e não encontrou a fórmula exata da felicidade e da alegria a que tanto aspirava.

E veio o tempo, pois, da superestima do capital, do poder, do individual, das teorias comerciais em detrimento da própria tradição humana, das leis do universo, do talento para ser racional e do zelo do interior.

Um aparte aqui neste exato momento, note-se que Deus, a alma e o amor foram ficando em segundo plano, ou terceiro, ou quarto, enfim, dependendo da etnia, de grupos sociais e da cultura, Deus não chegou sequer a existir.

Em tempos modernos e sob o império do politeísmo , os deuses são outros: linguagem do computador, tecnologia, profissionalismo, doutorados, código de barra, site, cartões de crédito, filosofia da internet, sedentarismo, células-tronco, notebook, telemarketing etc. Ênfase total ao dito padrão e qualidade de vida material: luxúria, consumismo, culto à aparência, produtos eletrônicos, cirurgias corretivas, casarões, carros importados, viagens ao exterior, isso sim passou a ser meta e filosofia de vida e de glamour.

Descuido e desídia, entretanto, com a natureza, com o coletivo e com a parte espiritual.

O homo sapiens, como se gabava chamar, senão por vontade, mas por negligência, iniciou um processo de degradação ambiental, declínio social, perdas pessoais, descaminho da alma e conflitos internos.

Primeiro, veio o DESEQUILÍBRIO SOCIAL, a revolta de pessoas, controvérsias econômicas, religiosas, partidárias e étnicas. Classes sociais miseráveis não suportam mais a desigualdade e desejavam por equiparação de direitos e benesses. Nações, por divergências político-religiosas, debateram-se em conflitos armados, massacres, guerras, fome, miséria, atentados terroristas e mortes coletivas.

Segundo, veio o DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE, a ira da natureza que, não tolerando a sobrecarga imensa de abusos (desmatamento, poluição do ar, degradação do ecossistema, sonoridade excessiva, superpopulação), debelou-se em forma de vulcões, furacões, tufões, tempestades, tremores de terras, estiagens, secas intensas, aquecimento global, efeito estufa, aparecimento de doenças e o resto.

Tudo por causa de desarmonia, descrença, desdém, destempero e desequilíbrio.

É tempo de indecisão, o sistema imunológico social terráqueo está frágil, sem resistência, sem saída e à beira do caos.

Nos tempos atuais, filhos matam pais por dinheiro, pais matam filhos por não terem dinheiro para custeá-los, irmãos assassinam irmãos, conseqüências da ausência de Deus, de amor, de fé, de religião em suas vidas.

Agora, o subconsciente e o espírito declaram guerra ao homem material e ele começa a sentir as doenças da alma, como depressão, loucura, ansiedade, estresse, vulnerabilidade emocional, impiedade, fragilidade.

É preciso socorrer, em regime de urgência, o coração da humanidade, tocar a sua parte sensorial e destinar total atenção à cura interior.

No entanto, a mudança não parou por aí, surge o mais recente dos conflitos universais: o DESEQUILÍBRIO DE ENERGIA NO AMBIENTE UNIVERSAL, o qual prestigia o conflito de energias no ambiente habitado pelo ser humano, em cujo seio a energia negativa ( energia do mal) está mais presente do que a energia positiva ( energia do bem).

Isso pelo fato de haver muita dor, tristeza, fome, vaidade, egoísmo, tragédia, maldade, desumanidade, sofrimento, miséria, ambição, inveja, desonestidade, alojados no âmago do centro vital de energia deste mundo.

Em contrapartida, há falta de fé, de amor, de paz, de oração, de alegria, de humildade, de solidariedade, de bondade, de misericórdia, de união, de fartura, de caridade, de doação, de boas ações, de otimismo e de felicidade.

O inconsciente humano, a energia que produziu, as forças da natureza e as criações mundanas voltaram-se contra o próprio homem.

Ao se afastar da divindade, por acreditar somente no poder e capital, o homem tornou-se mais pobre, fraco, frágil, vulnerável mentalmente, esqueceu-se de que era preciso evoluir também espiritualmente e valorizar todas as forças do universo.

Essas mazelas e qualidades cruéis, existentes no ambiente universal, em quantidade e proporção superior às qualidades boas, produziram muita energia negativa, ou no mínimo diminuíram a energia positiva, contagiando a atmosfera humana com a energia do mal.

Se a auréola humana está exposta ao ambiente mundano, O DESEQUILÍBRIO DE ENERGIA, com prevalência de energia negativa sobre a positiva, decerto a afetará de forma maligna.

O homem não está a padecer desses males pelo fato de ser, individualmente, um corpo que transborda de psique ruim, mas por captar a energia dominante que o circunda no ambiente. Se há mais energia do mal, lógico que essa energia sobrecarregará a órbita magnética humana.

O desequilíbrio de que falo é o de energia externa ao homem. Não trato do desequilíbrio individual de uma pessoa, mas sim do montante de energia presente no ambiente, que impulsiona as ações e influencia a esfera humana.

Você, que anda com a sensação de alma vazia, com a ausência de fé em sua vida, com dor no peito, com a ausência de emoção no coração, imenso peso sobre os ombros, com a sensação de ausência de ar, CONFIE A SUA FRAGILIDADE A DEUS, DEPOSITE NELE SUAS ESPERANÇAS, ORE E ACREDITE, humilde e caridosamente, QUE A CORRENTE DA ORAÇÃO LHE TRARÁ DISCERNIMENTO E EQUILÍBRIO INTERIOR.

DEUS SABE O CAMINHO QUE IRÁ TIRÁ-LO DESSA SITUAÇÃO. Não é preciso procurar um doutor em psicologia, ou psiquiatria, ou um guru indiano, basta entregar-se ao poder da CURA DIVINA, essa sim é a única saída segura dos males que o afligem. Então, você se credenciará a fazer uma viagem mais profunda e próxima do que imagina: irá visitar o seu interior.

Além do mais, o simples fato de estar em harmonia com o mundo, de dedicar seu tempo à oração, de querer o bem para si e para seus pares, isso difunde no ambiente externo uma dose de ENERGIA POSITIVA que estará a contribuir para a melhoria do bem-estar do universo.

Energia boa gera energia e sentimentos bons. Ao reverso, energia ruim é manancial de energia negativa. Não se acanhe em demonstrar afeto e carinho aos outros. Nunca foi tão preciso ser bem-sucedido emocionalmente. Ser feliz encanta expele energia, comece com um sorriso, seja prestativo ao próximo e você conseguirá tocar a alma de alguém.

Hoje é preciso produzir e dominar outra fonte de energia: a energia espiritual, para que, produzida em abundância, com sua magia e sua força edificadora, torne o mundo mais habitável, a vida mais amena e leve, influencie pessoas, resolva problemas mundanos e cure as doenças da alma. É necessário transcender a matéria e, se necessário, sobrepor-se à energia negativa, irradiando, com sorriso e alegria, a felicidade de viver noutra dimensão.

Afinal, o pensamento humano é energia contagiante, para o bem ou para o mal. É vital gerir a mente para o bem, porque o homem capta toda a energia sensitiva e a ingere dentro de corpo magnético, de maneira que será movido pela própria energia que cria ou que capta do ambiente universal.

Seja um condutor de energia boa, pois estará não só contribuindo para o universo, mas também para si mesmo. A melhor fonte de energia do universo somos nós mesmos, porque podemos mudar o fluxo de todas as outras energias, inclusive a energia espiritual.

Em arremate, é preciso iniciar uma corrente de energia do bem, do amor, da solidariedade, a fim de reverter o desequilíbrio, transformar o universo num planeta mais harmonioso e renovar a qualidade da energia que nele circula, fazendo dele um ambiente melhor para a permanência da vida humana, para a cura da alma e para a evolução espiritual.

(Anailson Garcia Ribeiro, e-mail anailson1@hotmail.com , Uberlândia(MG), Setembro de 2008, Advogado e graduando em humanismo pela universidade da vida. Artigo registrado no Cartório de Títulos e Documentos de Uberlândia-MG, microfilme 2696275, em 24/09/08. Proibida a reprodução sem citar a fonte)