GOIATUBA E SUA EDUCAÇÃO - PARTE II

3.CAPÍTULO II

PASSOS INICIAIS E HISTÓRICOS DE GOIATUBA.

Conta-se que no final do século XIX, os primeiros moradores contavam que o segundo nome do Lugarejo, foi São Sebastião do Pouso Alegre que antes era chamado Pouso das Bananeiras. Esse segundo nome permaneceu por um curto período, pois não foi bem aceito por não ter nada a ver com o primeiro nome, Pouso das Bananeiras.

Chegaram à região do atual município de Goiatuba, pessoas vindas do Estado de São Paulo e Minas Gerais, com a penetração de antigos Bandeirantes que vieram daquela região para explorar o interior do país.

Devido ao trafego de muitos “Carros-de-bois”, e sempre nas encruzilhadas se encontravam e faziam pernoites, aí surgiu o nome Pouso das Bananeiras

O nome São Sebastião das Bananeiras foi dado em homenagem ao padroeiro do local. Retomando com a doação de uma gleba de terras, a pedido e sugestão do Senhor Manuel Vicente Rosa, que era seminarista e devoto de São Sebastião, convidam os Senhores Cândido Luiz de Castilho e Manoel Bernardes da Costa, proprietários de terras à margem direita do Córrego Bananeiras, a doarem uma gleba de terras (chão), com valor estimado em 59.$.000,00 (cinqüenta e nove mil reis), isso em 1.892, com a finalidade de erguer uma Capela em homenagem ao santo padroeiro. Nesse mesmo ano, é feita uma Cruz de Aroeira, tendo ao seu lado, construído um rancho de palha e fizeram celebrar ali, a primeira missa em louvor a São Sebastião, que levou o arraial de Bananeiras a ser chamado de São Sebastião das Bananeiras.

Os moradores da vila reconhecem a partir desse ano, os ditos doadores como fundadores do povoado. O termo de doação foi celebrado de modo a não permitir a venda da área doada, e ficava concedido apenas aos requerentes, o direito de uso como um privilégio, o conhecido “aforamento”.

Com a construção de uma Capela em substituição ao rancho de palha, surgem simultaneamente, nas suas imediações, outras casas residenciais e até mesmo as primeiras casas comerciais. E assim, o Pouso das Bananeiras passou a ser São Sebastião das Bananeiras. E mais tarde, a administração pública municipal adquire, através de permuta com a Igreja Católica, a referida área e disponibiliza sua regularização definitiva aos seus aforados.

Em 1.919, pela Lei Estadual nº 634 de 12 de junho do mesmo ano, voltou a pertencer ao município de Morrinhos, até 1.931, quando foi elevado a município pelo Decreto Estadual nº 627 de 21 de janeiro de 1.931,o qual, antes pertencia ao município de Santa Rita do Paranaíba

Em 1.920, o povoado era composto por apenas três ruas, típica de uma cidadela, tendo duas no sentido paralelo e uma no sentido vertical.

Ainda no ano de 1.920, apareceu pela região um senhor de nome Manuel Gabinatti Espósito Espositel que tinha laços de amizades com pessoas influentes na cidade, onde se hospedava.

Muito sábio e carinhoso com os moradores, ele sugestiona a mudança do nome Bananeiras para Goiatuba, isso já em 1.937. Gabinatti dizia que a vila não podia se chamar Bananeiras e sim, Goiatuba. apesar de nunca ter dito qual o motivo desse nome, mas afirmava que deveria ser esse.

No dia 10 de janeiro de 1.932 foi baixado o decreto municipal, que, considerando a falta de nomes ou números nas ruas desta vila, autoriza os nomes indicados por números pelo decreto nº17 de mesma data, art. 1º: Ficam as ruas desta vila, a partir desta data, assim denominadas: As que partem do Nascente para o Poente, indicadas pelos números, dois, quatro, seis, oito e dez: Respectivamente; as que partem do Sul para o Norte, indicadas pelos números, um, três, cinco, sete e nove.

Art. 2º: Fica denominado Praça de São Sebastião o Largo onde se acha edificado a Igreja do referido santo.

Com a modernização, vão aparecendo pessoas com novas idéias e vai ampliando nosso horizonte. Mas ainda é muito comum, nas pequenas cidades serem representadas por números, seguindo a velha cultura.

Em 1.937, Euzébio Gomes de Melo apresenta a primeira planta da vila com loteamento. Nesse mesmo ano discute-se a mudança do nome entre outros sugeridos, o próprio nome de Goiatuba, tanto recomendado por Gabinatti.

Em 31 de outubro de 1.938, Bananeiras passa a se chamar Goiatuba. Uma homenagem ao Estado de Goiás. Onde em língua indígena, era assim denominado: “GWA YA TIBA” ou “GWAYATUBA” = ( muitos indivíduos da mesma raça)

As primeiras eleições realizadas no município foram no dia 12 de dezembro de 1.935. Sendo eleitos os primeiros membros da Câmara Municipal: José Maria Afonso Filho, José Caetano Borges, José Clemente de Sousa, Miguel Pereira Cabral, Francisco de Oliveira Marques, Álvaro Xavier de Almeida e Celso Marques. Os prefeitos ainda eram nomeados por decretos do governador.

Com o uso do transporte por meio de “Carros-de-bois” e o cavalo, o distrito de Bananeiras, ou Pouso das Bananeiras como assim diziam os mais antigos, já era um recanto de muita beleza, apesar das dificuldades que viviam os moradores, como era normal em todo o país, vemos seus pioneiros trazendo em suas bagagens muitos projetos de esperança de que um dia, seus filhos, netos, bisnetos pudessem colher os frutos que um dia, em meio ao cerrado, florescesse essa linda cidade. Quão orgulhosos se vêem nossos desbravadores que, de um lugar majestoso vislumbram esse momento do qual vivenciamos essa liberdade que há muitos causam inveja.

Segundo Francisco Brito, escritor goiano, em seu livro Memórias de Outros Tempos, por volta de 1.928, Goiatuba ainda no tempo de Bananeiras e distrito de Morrinhos “era um burgo insignificante”, de casas antigas e ruas mal cuidadas.

Existiam apenas três casas novas, de boas aparência, pertencentes aos três principais comerciantes,” L. Prado, Cia.. Irmãos Marques e J. Castilho.

Quando Francisco Brito compara a Vila de Bananeiras como “um burgo”, ele remonta à Idade Média onde o comércio ainda insipiente, seria uma das poucas atividades praticadas pelos moradores mais estruturados. Com ruas barrentas onde se misturavam os poucos passantes a pé e cavaleiros das imediações que vinham a adquirir as mercadorias para seu uso cotidiano, como fumo, aguardente, querosene (também muito utilizado nas famosas lamparinas), que eram colocadas em local mais elevado e clareava o ambiente do lar. As famílias mais pobres, os agregados das fazendas, esses não compravam o precioso líquido, faziam seu próprio combustível, o azeite, retirado da mamona. Se nossos Engenheiros químicos estivessem lá, para copiar os trabalhos desses moradores que “se viravam” como podiam para sobreviver, já teríamos o famoso biodíesil desde aquela época. (grifo nosso).

Pelos documentos pesquisados, principalmente decretos, baixados pelo primeiro prefeito nomeado da “Villa de Bananeiras”, podemos ver sua preocupação com a difusão do ensino no município a partir de 1.931, quando da sua nomeação pelo então, governador, interventor Pedro Ludovico Teixeira, e o seu secretário era o Sr. Doutor Laudelino Gomes. Nome que mais tarde, foi dado, ao grupo escolar do município.

Em março de 1.930, cria-se o Livro-Registro onde era anotado a entrada e saída de documentos do gabinete do prefeito, Sr. Francisco Evaristo de Oliveira, do qual era rubricado pelo próprio prefeito. Francisco Evaristo de Oliveira, prefeito municipal de Bananeiras,usando das atribuições que lhe compete a Lei,digo, o Decreto nº677 de 03 de fevereiro de 1.931, a nomear, Pedro Arantes, Floripes de Freitas e Antônio Bento de Godoy, decreto o qual transcrevemos em sua íntegra como se vê:

Decreto nº 9, de 11 de maio de 1.931. Francisco Evaristo de Oliveira, Prefeito Municipal de Villa de Bananeiras, no uso das atribuições que lhe confere o decreto Estadual nº677, de 3 de fevereiro de 1.931, resolve: Art. 1º. fica criada a gratificação mensal de 50$000(cinqüenta mil reis) essa quantia não foi escrita por extenso no original ( grifo nosso) para os professores estaduais de (2ª) segunda classe desta Villa de Bananeiras{unicamente, esta gratificação será obtida quando em exercício.Paço Municipal de Bananeiras, publicado e registrado na secretaria da prefeitura municipal. (Pedro Arantes, secretário municipal.)

3.1. Zonas Rurais, aonde o ensino chega primeiro (1931).

Em Março de 1.930, cria-se o Livro- Registro onde era anotado a entrada e saída de documentos do gabinete do prefeito, Sr. Francisco Evaristo de Oliveira, do qual era rubricado pelo próprio prefeito. Francisco Evaristo de Oliveira, prefeito municipal de Bananeiras, usando das atribuições que lhe compete a Lei,digo, o Decreto nº677 de 03 de fevereiro de 1.931, a nomear, Pedro Arantes, Floripes de Freitas e Antônio Bento de Godoy.

O Prefeito Municipal de Bananeiras, Francisco Evaristo de Oliveira usando o decreto estadual n° 677 dia 3 de fevereiro de 1931, das atribuições que lhe confere a lei .E considerando que é necessário difundir o ensino de categoria no município e criando as escolas rurais.

O então prefeito, Sr. Francisco Evaristo de Oliveira, Prefeito Municipal de Villa de Bananeiras, no uso das atribuições que lhe confere o decreto Estadual nº677, de 3 de fevereiro de 1.931, resolve: Art. 1º. fica criada a gratificação mensal de 50$000 (cinqüenta mil reis) essa quantia não foi escrita por extenso no original (grifo nosso) para os professores estaduais de (2ª) segunda classe desta Villa de Bananeiras{unicamente, esta gratificação será obtida quando em exercício no Paço Municipal de Bananeiras, publicado e registrado na secretaria da prefeitura municipal, o qual tinha Pedro Arantes, como secretário municipal homem de grande importância no paço municipal, que assim transcreveu na íntegra o Decreto:

Prefeito municipal de Bananeiras,do Estado de Goyaz. Em 20 de fevereiro de 1931. Exmo. Sr..Dr. Raul Nunes.Levo ao conhecimento de V.Exa.Para fins de direito,que nesta data depois de instalado o termo judiciário e villa,criado pelo Decreto 627 de 21 janeiro com as formalidades legais, assim cria o cargo de Prefeito Municipal, pelo Interventor Federal,neste Estado. Aproveito o ensejo para apresentar a V.Exa. os protestos de mais alta estima e consideração. Saúde e fraternidade. (a) Francisco Evaristo de Oliveira. Prefeito Muito de Bananeiras.

A missiva de 20 de fevereiro de 1.931, é um agradecimento do prefeito pela transformação do povoado em villa e pela sua então nomeação para o cargo de prefeito.

Em 16 de fevereiro de 1932. Exmo. Sr. Interventor Federal nestes Estado. Tenho o prazer de “remetter” a V.Ex. para fins de direito o dec. n°16, dia 10 janeiro de 1932 que criam a receita e fixa “despeza” do município de Bananeiras no corrente exercício do titulo “despeza”, salienta-se a verba cumprida a justiça publica contemplada em 15% do orçamento para criaram cincos escolas rurais pelo município de Bananeiras.

Em 21 de julho de 1.932 a 19 de setembro de 1.932 o Sr. Zote é nomeado para o conselho municipal( época que não existia o cargo de vereador) e assim no prédio do município,se localizava a secretaria da Educação e da Saúde. Durante os anos que se seguiram, após 1.931, Francisco Evaristo de Oliveira, assim que assumiu a Prefeitura, teve que lutar com muitas dificuldades para poder administrar o município. Tudo era difícil, a Prefeitura se alojava em um só cômodo com dois ou três funcionários internos.

A mensagem acima, do dia 16 de fevereiro de 1.932, é o envio do Decreto Municipal que fixava as receitas e as despesas que deveria ser efetivadas no corrente ano, ao governador-interventor, Pedro Ludovico Teixeira do Estado de Goiaz, já incluindo despesas com a criação de escolas rurais.

Devido ao número mais elevado de filhos, os agricultores solicitavam ao prefeito, a criação de escolas das quais seus filhos pudessem se alfabetizar e poder cumprir, no futuro, o papel de eleitores a pedido dos proprietários de terras, pois, nesse período, ainda vigorava, o” voto de cabresto”- os agregados da fazenda votavam em quem o fazendeiro mandava, ou senão, eram todos despedidos.

Nas fazendas onde levassem possibilidade maior número de matriculas, ficavam a cargo dos Srs: proprietários a iniciativa de construíram os prédios para as escolas do município, ficando a prefeitura obrigada a manutenção dos professores, desta norma de vista empenharemos em difundir o ensino primário no município, tendo oportuno apoio do Governo Estadual alcançando uma responsabilidade destas escolas.

Na fazenda ponde lavrada do local denominada Brejo do Bezerro deste município nomeou a professora Dona Maria das Dores Ferreira para a escola mixta de (3ª) terceira classe no local, pelo Decreto nº. 19, do dia 11 de fevereiro de 1.932.

Na fazenda Boa Vista a escola mixta de (2ª) segunda classe nomeou o professor Jose de Araújo Moura, pelo Decreto nº.21 de 16 de fevereiro de 1.932, com 43 alunos.

Na fazenda Santa Barbara deste município a escola “mixta” 1ª (primeira) classe com o professor Sr. Waldemar Borges Guimarães, pelo Decreto nº.23 de 17 de fevereiro de 1.932, com 50 alunos. O prof. Waldemar Borges Guimarães foi um personagem inconfundível no passado de Goiatuba, pelo carinho e dedicação que tinha pelos seus alunos e a preocupação em direciona-los para o ensino de melhor qualidade.

Na fazenda Ponte Lavrada denominada Macuco deste município, a escola mixta 2ª (segunda) classe, nomeou o professor Antonio Mangabeira para o cargo de professor da mesma escola, pelo Dec. nº. 47, do dia 1º de dezembro de 1.932.

Na fazendo Santa Bárbara denominado Pindahíba deste município a escola de 2ª segunda classe, nomeou o Sr. Oséas Borges Guimarães como professor, criado pelo Dec. nº. 26, do dia 11 de março de 1.932.

Na fazenda Bananeiras neste município, a escola de 1ª. (primeira) classe, foi nomeado o Sr Gumercindo Pimenta para o cargo de professor deste município, pelo Dec. nº.32, de 18 de julho de 1.932.

Na fazenda Boa vista deste município, foi nomeado o Sr. Francisco Carmo para o cargo de professor.

Na fazenda Santana deste município, foi nomeado o Sr. Jose Marques de oliveira para o cargo de professor da mesma, com 38 alunos, pelo Dec. nº. 49, de 16 de abril de 1.933.

No dia 10 de janeiro de 1.932, o Prefeito Francisco Evaristo de Oliveira demite o Sr. José de Araújo Moura, do cargo de professor municipal com força do Decreto Estadual nº677, por abandono de emprego, da escola “mixta” de (2ª) segunda classe, na fazenda Boa Vista. Pedro Arantes è trocado de cargo de secretário desta prefeitura municipal, designando para substituí-lo, o Sr. Miguel Pereira Cabral que será o novo secretário municipal, em 26 de maio de 1.932.

O Sr. Joaquim de Sousa Filho é nomeado conselheiro municipal, encarregado do expediente desta Prefeitura de Bananeiras, autorizado pelo Decreto nº33, de 21 de julho de 1.932. Atendendo a situação financeira que atravessava a Prefeitura naquela época, ele resolveu suspender até segunda ordem, as gratificações dos professores. É também foram nomeados o Sr. Ambrolino da Costa e Augusta Sampaio como professores das escolas Estaduais “mixtas” da vila, respectivamente, revogando as disposições em contrários, o presente Decreto entra em vigor a partir do dia 1º de Setembro em diante, do ano de 1.932. Também o Prefeito atendeu a justa reclamação que lhe dirigiu os professores prejudicados com a suspensão da referida gratificação, abonada por essa Prefeitura.

Pelo que se pode observar, desde a Esfera Federal, Estadual e Municipal, o empenho para a difusão do ensino era visível, pois Getúlio Vargas, então presidente da República, procurou incentivar o ensino em todos os estados e municípios brasileiros, fortalecendo a campanha do Estado Novo, deixando pra trás a República Velha, que na verdade o Estado Novo só viria a consolidar com a promulgação da Constituição de 1.934, mas já era os preparativos para o fortalecimento do chamado “populismo” ou “getulismo.”

Em 1.933, o Prefeito Municipal de Bananeiras, Francisco Evaristo de Oliveira, resolve, usando das atribuições que lhe confere a Lei, exonerar, a pedido, do cargo de professor, da escola “mixta” de (2ª) segunda classe, da fazenda Santa Bárbara o Sr. Ozeias Borges Guimarães, em 20 de julho de 1.933.O Sr. Antônio Mangabeira do cargo de professor da escola “mixta” de (2ª) segunda classe da fazenda Ponte Lavrada, denominada Macuco, em 1º de setembro de 1.933. E o Sr. José Marques de Oliveira, do cargo de professor da escola municipal da fazenda Santana neste município, em 20 de setembro de 1.933.

O Sr. Belchior de Paiva Pinto, foi nomeado para o cargo de professor da escola municipal, fazenda Santana em 20 de setembro de 1.933, sendo o mesmo, exonerado em 3 de novembro do mesmo ano.

Muitos professores foram contratados, como se vê, pelos vários decretos municipais, para ministrar aulas em escolas que funcionavam em instalações bastante precárias, só nos turnos diurnos, pois não havia a possibilidade de funcionarem à noite por falta de luz, as vezes tinha de lampião a querosene. As escolas rurais atendiam aos alunos que residiam nas cercanias da fazenda ou fazendas vizinhas e que poderiam ser distantes em até três léguas( hoje corresponde a 18 quilômetros), os alunos mais distantes sempre se deslocavam por meio de cavalos ou charretes, e os mais próximos se deslocavam a pé.

Em 1933, A sede da escola “mixta” de(1ª) primeira classe da fazenda Bananeira é transferida para dentro da vila e deverá ser uma classe feminina, utilizada numa das salas da casa escolar (antiga multi-pães). Nomeia-se a Srª. Dona Arceny Arantes de Castilho para o cargo de professora da escola municipal de (1ª) primeira classe feminina desta vila, em 3 de abril de 1.933.

Ofício nº 70 de 17 de maio de 1.933. Nesse ofício é informado ao Diretor Geral do Interior de Goiaz, que, as aulas primárias haviam sido reorganizadas quanto ao sistema de classes, quantidades e classificação em masculino e feminino no Município de Bananeiras estabelecendo as seguintes organizações: Sede-escola, sexo masculino, sub-dividido em classes e providas pelos professores Sr.Ambrolino de Castro, professor estadual e Gumercindo Pimenta, professor municipal com 79 alunos freqüentes na sede.

Escola-sede, sexo feminino, passando para a professora estadual Augusta Sampaio e logo depois pela professora D. Arceny Arantes Castilho com 49 alunas na ocasião.

As escolas rurais que passaram para a Villa em 1.933, foram das seguintes fazendas:

a) Fazenda Macuco- escola mixta municipal comandada pelo professor Antônio Mangabeira no dia 1º de janeiro de 1.933 com 30 alunos.

b) Fazenda Boa Vista- escola mixta municipal com o professor Francisco Veloso do Carmo no dia 3 de abril de 1.933, com 33 alunos;

c) Fazenda Santana- escola mista municipal com o professor José Marques de Oliveira, no dia 16 de abril de 1.933, com 38 alunos;

d) Fazenda Santa Bárbara- escola mixta municipal, com o professor Waldemar Borges Guimarães no dia 15 de janeiro de 1.933, com 36 alunos freqüentes.

Escola-sede, sexo feminino, passando para a professora estadual Augusta Sampaio e logo depois pela professora D. Arceny Arantes Castilho com 49 alunas na ocasião.

As escolas rurais que passaram para a Villa em 1.933, foram das seguintes fazendas:

e) Fazenda Macuco- escola mixta municipal comandada pelo professor Antônio Mangabeira no dia 1º de janeiro de 1.933 com 30 alunos.

f) Fazenda Boa Vista- escola mixta municipal com o professor Francisco Veloso do Carmo no dia 3 de abril de 1.933, com 33 alunos;

g) Fazenda Santana- escola mista municipal com o professor José Marques de Oliveira, no dia 16 de abril de 1.933, com 38 alunos;

h) Fazenda Santa Bárbara- escola mixta municipal, com o professor Waldemar Borges Guimarães no dia 15 de janeiro de 1.933, com 36 alunos freqüentes.

As escolas da sede funcionavam em prédios alugados pelo município, mantendo cada professor com sua classe separadamente.

No decorrer do mandato do Sr. Francisco Evaristo de Oliveira, pode-se observar a mobilização em torno do ensino, buscando a implementação das escolas da melhor maneira e possibilidades financeiras que o município dispunha para esse fim, pois as maiorias das pessoas viviam nas zonas rurais onde praticavam suas atividades de subsistência. Aos poucos, os proprietários de terras que residiam nas fazendas, foram transferindo seus filhos para a Villa, onde procuravam um melhor ensino indo para a 1ª classe.

O Prefeito Municipal de Bananeiras, Francisco Evaristo de Oliveira, usando de suas atribuições legais, no dia 15 de setembro de 1.934, transfere a escola “mixta” de (2ª) segunda classe da fazenda Santa Bárbara para o local denominado Pindayba ( hoje, cidade de Joviânia). A mesma fazenda, ficou denominada Cabeceira da Rodada.

Foi nomeado para a escola “mixta” de 2ª (segunda) classe, da fazenda Cabeceira Rodada, o Sr. Antônio Luiz Fernandes para o cargo de professor, em 15 de setembro de 1.934.

No dia 1º de outubro de 1.934, foi exonerado do cargo de professor Sr. Gumercindo Pimenta da escola masculina de 1ª (primeira) classe desta vila, por ter aceitado outra cadeira na escola estadual.

As escolas “mixtas” funcionavam com carteiras duplas, podiam se assentar dois alunos em uma mesma carteira, mas a sala era dividida ao meio, os homens de um lado e as mulheres de outro, obedecendo aos padrões europeus. Portanto, muitos estudiosos dizem que o ensino do Brasil é uma herança cultural européia. Outros dizem que é uma cultura americana. E nossos professores, quase sempre não possuíam graduação superior, a maioria havia concluído o curso primário.

No dia 30 de novembro de 1.934, o prefeito, no uso de suas atribuições legais, resolve, a pedido, exonerar o cidadão Luiz Vieira Guimarães do cargo de professor da escola mixta de (2ª) segunda classe da fazenda Santa Bárbara.

Cria escola mista de 1ª classe na fazenda Santa Bárbara deste município. Prefeito Francisco Evaristo de Oliveira município de Bananeiras.

OZANA ALVES SANTOS
Enviado por OZANA ALVES SANTOS em 29/06/2009
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