A água: questão de Segurança Nacional
Duas questões são fundamentais serem discutidas em todos os foros para decisão urgente urgentíssima sobre o futuro do ser humano em nosso planeta: os resíduos sólidos e a água.
Estes dois problemas serão protagonistas de embates bélicos num futuro bem próximo tendo em vista que os governos e a sociedade, neste momento, não esta nem aí para este gravíssimo imbróglio.
A água existe em abundância na natureza, porém apropriada para o consumo se tem apenas 3%. O Brasil é detentor de 16% deste manancial de água potável. Nenhum outro país tem este potencial.
Seu fim já está traçado desde que o ser humano aqui chegou. Poderíamos usá-la por mais tempo. No entanto seu manuseio indiscriminado e sem um critério mínimo está acelerando esta catástrofe. Na Amazônia legal encontra-se a grande maioria deste líquido precioso. E nada ou quase nada está sendo feito para desacelerar este desastre.
ONGs e Governos estrangeiros estão ocupando as terras ricas em água e minérios com a bandeira da preservação da natureza, e a sociedade civil, política e militar brasileira assistindo calada e tranqüila o desenrolar desta ocupação “pacífica e ordeira”.
A mídia nacional e internacional esbraveja aos quatro ventos sobre as sandices do presidente norte-coreano Kim Jong-il no que tange ao seu afã de possuir armas de destruição em massa. Da mesma maneira tratam o presidente reeleito do Irã Mahmoud Ahmadinejad quando este deixa transparecer a mesma intenção.
Não se entende por qual motivo o nosso país não está fazendo o mesmo. Onde já se viu defender-se desarmado? Como atirar de espingarda em quem está munido de AR15 ou M16 ou AK47? As Forças Armadas Brasileiras estão aos frangalhos quando leva-se em consideração o patrimônio nacional sob sua responsabilidade.
A água que é o nosso principal produto de reserva estratégica precisa de proteção. E para que isso ocorra necessário se faz uma revisão urgente da política de defesa nacional. Não adiantará chorar o leite derramado. O médico e presidenciável Enéas Carneiro pregava isto em 1989. Há 20 anos.
Ou faz-se algo rápido, sem titubeio, ou o Brasil não chegará nunca a ser o país do presente. Continuará sendo o país do futuro como profetizou o presidente Charles de Gaulle nos anos 50. Os amigos de hoje podem não ser os do futuro. Lembrar o tratamento dado a Saddam Hussein, em épocas diferentes, nunca é demais.
Arimatéia Macêdo – www.arimateia.com