A autoridade espiritual (SERMO XLI)

A AUTORIDADE ESPIRITUAL

A referência à autoridade é descrita através da palavra arché, que expressa um poder antigo, enraizado e carismático. O termo arché, dentro da mesma proposta de entendimento, aponta para as ideias de começo, encabeçamento ou princípio, e também de algo poderoso. Encontramo-lo na raiz de arquétipo, arquiinimigo, arquidiocese, etc. Para caracterizar o poder de Jesus (a quem chama de logos), São João inicia o IV evangelho informando que “én arché en hó lógos” (no princípio havia o Verbo, a Palavra).

Para começo de conversa há que se dizer que toda a autoridade vem de Deus. Este princípio, formulado por São Paulo (cf. Rm 13,1) vem fortalecido pelos textos do Antigo Testamento, onde todas as vontades devem estar sujeitas aos desígnios de Deus. Na criação que Deus fez, é dele que procede todo o poder e toda a autoridade: o homem (ser humano) tem poder sobre a natureza e sobre a organização das coisas de sua vida. O marido tem autoridade sobre a mulher (cf. Gn 3,16) e os dois a tem sobre os filhos (cf. Lv 19,3). A autoridade outorgada por Deus aos homens não é absoluta, mas limitada às obrigações morais.

Existem três níveis de autoridade:

1. Aquela que é outorgada por algum mandato formal;

2. Aquele que é recebida como um dom (o carisma);

3. A intelectual, obtida através de algum processo intelectual

(a dos mestres).

No governo de seu povo, Deus coloca pessoas dotadas de poder. Não se trata de governantes políticos ou administradores de negócios, mas de enviados religiosos, de “mediadores”, que tem por missão fazer de Israel um “reino sacerdotal” e uma “nação santa” (cf. Ex 19,6). Por todos os tempos, essa autoridade tem sido configurada através dos apóstolos, dos profetas, dos pastores, dos evangelistas e dos doutores ou mestres da Palavra, conforme ensina São Paulo (cf. Ef 4,11).

Tal autoridade não é fruto de imposição, pedido ou “pistolão”. Ela é um dom de Deus e é colocada à disposição de todos os batizados que estão a fim de “botar a mão na massa”. Por missionário, todo o batizado possui em si a semente da autoridade espiritual, que advêm da tríplice missão (sacerdotal, profética e de pastoreio).

Embora não se trate de uma submissão cega e irracional, a obediência à autoridade espiritual faz parte do processo hierárquico da Igreja desde seus fundamentos históricos. Por ser, em sua organização terrena, um conjunto harmônico de carismas, serviços e objetivos, a Igreja carece de um sistema de governo e disciplina onde, além de respeitar a vontade do Deus Uno e Trino, que é a primeira autoridade, também se faz mister que os fiéis acatem as ordens daqueles que foram constituídos como legítimas autoridades, com o fito específico de orientar a caminhada do Povo de Deus.

No Antigo Testamento o poder de Deus se manifesta a partir da Criação, demonstração maior de sua autoridade. Por isso ele é chamado de pantokrátor (Todo-poderoso). Ele tem autoridade para, em seu nome, Moisés libertar o povo hebreu, conduzindo-o pelo deserto, na direção da Terra Prometida. Sua autoridade se manifesta também através do mandato conferido aos profetas, que admoestam povo e governantes a respeito dos caminhos a serem trilhados.

Jesus é depositário de toda a autoridade espiritual do Pai, e está apto a delegá-la à sua Igreja. Ele aparece, durante sua vida pública, como depositário de uma exousia, uma autoridade singular, ao pregar (cf. Mt 7,29), ao perdoar pecados (cf. Mt 9,6), ao revelar-se “o Senhor do sábado” (cf. Mc 2,38), etc. Trata-se de poder inteiramente espiritual (e religioso), advindo de um enviado divino, diante do qual os judeus levantam uma questão essencial: “De onde lhe vem a autoridade para fazer tais coisas:” (cf. Mt 21,23).

Por conta de sua estratégica programática ele não responde diretamente a essas perguntas (cf. Mt 21,27), mas os semêion (sinais) que ele realiza encaminham os crentes a uma resposta concreta: ele tem poder porque o recebeu do Pai que está nos céus.

Pois é a partir do poder de Jesus, confiado à sua Igreja, que brota a necessidade de submissão à autoridade espiritual. São quatro as características de quem é submisso a autoridade:

1. OBEDECER

Submeter-se é cumprir uma ordem com interesse de coração;

Fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amalec; mas Moisés, Aarão e Hur subiram ao cume do outeiro (cf. Ex 17,10).

2. SEVIR

O serviço é uma atividade própria do discípulo;

Levantou-se Moisés com Josué, seu servo, e subiu ao monte de Deus (Ex 24,13).

Josué até o versículo 23 foi chamado de servo de Moisés e só no versículo 24 que ele é chamado de servo do Senhor.

3. PARTICIPAR

Entender a autoridade é querer estar junto com quem dirige;

Levantou-se Moisés com Josué, seu servo, e subiu ao monte de Deus (Ex 24,13).

4. NÃO CONSPIRAR

Quem reconhece e entende sobre Autoridade Espiritual não pratica conspiração contra autoridade espiritual (Números 16). Quem tem Autoridade Espiritual tem a assinatura e o respaldo de Deus.

Ora, Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos. Assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés (Dt 34,9) ver

Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus delegou-lhe sua própria autoridade.

Quem vos ouve a mim ouve (Lc 10,16).

Junto com os poderes Jesus passou aos apóstolos uma lição, onde o exercício do poder espiritual consistia em um serviço (cf. Jo 13,14s). Longe de fazer sentir o peso do poder, preocupavam-se em servir a Cristo e aos homens (cf. 1Tm 2,6-10).

Nas Escrituras podemos ver que há uma série de recompensas para os que se submetem à autoridade espiritual:

• Cumprindo, eu participo das mesmas bênçãos da minha

autoridade;

• Recebo reconhecimento de Deus e da comunidade;

• Participo de experiências espirituais fortíssimas por entender

autoridade;

• Eu posso me tornar uma autoridade igual, menor ou maior;

• Se eu me submeto à autoridade espiritual de um ministro,

então não tenho problema em me submeter a Deus;

• Deus dá a vitória a quem se torna obediente;

Assim Josué venceu o exército amalecita ao fio da espada (cf. Ex 17,13).

Ao cristão é preconizada uma obediência fiel e disponível ao projeto de Deus. Hoje em dia, paradoxalmente, as pessoas deixam de perfilar-se às autoridades lícitas e confiáveis, e não vacilam em se entregar nas mãos de outras potências, geralmente de valor duvidoso. Como veremos a seguir, existem vários tipos de autoridade espiritual: a divina, a humana e a institucional (que é composta de pessoas com mandato divino). No terreno religioso estamos sujeitos a três estágios de autoridade:

a) ao sopro inspirador e iluminador do Espírito Santo;

b) à Palavra de Deus;

c) à Igreja.

Em termos de autoridade humana, a serviço do religioso, na Bíblia (cf. Ef 4,11) vamos encontrar cinco níveis de poder, aos quais é recomendada a submissão:

a) os apóstolos;

b) os profetas;

c) os pastores;

d) os evangelistas e

e) os doutores da doutrina ou mestres da Palavra.

Os apóstolos, na derivação do verbo grego apostelôo (enviar) são aqueles que foram “enviados” em missão; alguém designado para cumprir algum mandato especial. Hoje, os Bispos são os continuadores da missão dos apóstolos, o que não impede a atividade apostolar por parte dos demais cristão batizados.

Por profetas (o verbo é profeimi, proferir) entende-se o “ministério profético”, que é perene, e não o dom da profecia, que pode ser transitório. O profeta fala, profere algum tipo de palavras, “em nome de Deus”. A autoridade confiada por Deus aos homens consagrados e missionários não é absoluta; ela é limitada por obrigações morais. No campo da distribuição desses carismas, observa-se que eles são distribuídos a quem crê: ordenados, leigos e religiosos.

Os pastores, como o nome sugere, têm a missão de “pastorear” o rebanho, mostrando-lhe o caminho, alertando-o contra os perigos balizando seus caminhos e, zelando por sua integridade (e unidade). A missão do pastoreio faz parte do conjunto de carismas que todo cristão recebe a partir do batismo. Quem são os pastores? São todos os que realizam o pastoreio, que pode ser exercido pelos Bispos, pelos consagradas (presbíteros e pastores) e pelos doutores na doutrina. Pastorear é ensinar, corrigir e admoestar na estrita observação da Palavra (cf. 2Tm 3,16)

A admoestação realizada com base na Palavra, na teologia moral tem o nome de “correção fraterna”. A autoridade espiritual (apóstolos, profetas, pastores, evangelistas e doutores) está capacitada a corrigir e admoestar fraternalmente os que se desviam do caminho e da doutrina. Trata-se de uma correção ponderada, feita com respeito, visando o bem e a edificação espiritual da pessoa a quem ela se dirige.

Jesus quando subiu aos céus deu-nos um novo mandamento: o de evangelizar. “Vão e anunciem a boa-notícia a todos...” (Mt 28,19). Esse anunciar, e o verbo é kerissôo, de onde deriva kérygma (cf. Ef 4,11) é feito com palavras e também com atitudes, às quais damos o nome de “testemunho”. O verbete evangelho é composto de eú (bom, boa) + anguélion (anúncio, notícia).

Já os doutores e mestres da palavra (os didáscalos) estão incumbidos, cada um a seu modo, de ensinar a doutrina, de manifestar as verdades reveladas e tirar as dúvidas da comunidade.

Em São Paulo vemos o carinho do apóstolo com aqueles que, recebendo o mandato de Deus para ensinar a Palavra e anunciar a Boa Notícia, não se cansam de testemunhar a efusão do Espírito em seus corações missionários. Os que são iluminados pelo Espírito Santo, recebem a autoridade espiritual para ensinar, julgar, orientar, repreender e organizar as coisas da Igreja. A esses, Deus dá a autoridade e o carisma capaz de torná-los artífices da paz e da construção de um mundo novo, conforme o projeto original.

O trabalho missionário exige que cada um use sua “autoridade” de batizado. O batismo abre para nós as porta do Reino, assim como nos transforma em missionários. Como batizados temos simbolicamente o poder de abençoar, expulsar o maligno e pisar cobras venenosas e escorpiões, dobrando a força do inimigo (cf. Lc 10, 17ss). Para tanto, é preciso, com fé, repreender o mal, desviar das tentações e buscar o apoio de Deus.

O mal dificilmente derrota um forte; ele se aloja no coração dos tíbios, dos que perdem a capacidade de vigilância. Às vezes somos tentados a servir aos egípcios ao invés de marchar com Israel pelos corredores da liberdade em meio ao deserto (cf. Ex 14,12). Recebemos dons para resistir ao mal.

Os dons são os carismas de governo e ensino, importantes para a união da comunidade. Vence o inimigo quem se coloca docilmente sob uma autoridade espiritual. O Espírito Santo suscita esse sentimento de obediência. Como podemos desenvolver o carisma da obediência?

a) tornando-nos submissos;

b) servindo e testemunhando a Páscoa do Senhor;

c) mantendo a comunhão;

d) levando os outros a obedecer e a trabalhar no projeto de

Deus (exercer a liderança cristã inerente ao mandato dos

batizados);

e) não nos rebelando nem contestando a doutrina.

Longe de ser uma estrutura de poder e dominação, autoridade equivale a colocar-se a serviço da comunidade. Aqui autoridade é sinônimo de serviço e desprendimento. É sabido que ninguém recebe poder para seu uso, lucro ou proveito próprio. A autoridade é um talento que precisa ser multiplicado, desenvolvido, partilhado e – como um talento – colocado a render. Não se trata de uma submissão irracional ou fanática, mas de um colocar-se sob a proteção de uma autoridade que tem o discernimento de organizar, ensinar e coordenar.

A autoridade que Jesus reparte com seus amigos vem do Pai: “Todo o poder me foi dado...” (Mt 28,19). A partir desse poder, ele o transfere à sua Igreja, seus discípulos e todos os que professam o cristianismo em seu nome: “Portanto, vão e evangelizem...”.

Se a autoridade de Jesus vem do Pai, a nossa autoridade espiritual vem de Jesus, que veio nos trazer uma vida abundante, preparando-nos para a sua obra. Aqui o verbo vão é a conseqüência do “todo poder me foi dado” o que caracteriza a autoridade e o mandato.

Os fariseus e doutores da lei se admiravam que Jesus pregava como quem tinha autoridade... De fato, ele ordenava, com autoridade, que os espíritos impuros saíssem das pessoas... Ele tinha autoridade sobre as doenças, a alienação e a morte. Os milagres denotam seu poder e autoridade

Hoje, o problema da obediência tem gerado muitas questões, vários “achismos” e teorias que levam ao desrespeito e ao desvio da ética e da lei moral. Quem se submete a uma autoridade espiritual aqui na terra, não tem nenhuma dificuldade em se submeter a Deus. Quem não se submete a Deus nunca vai acatar as autoridades humanas. E vice-versa. Josué foi submisso à lei de Moisés: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (cf. Jz 24,15).

Yahweh concedeu sua autoridade a Moisés, que a transmitiu a Josué que agiu conforme o Senhor lhe havia ordenado. Quem está sob a autoridade espiritual prepare-se para coisas fantásticas que Deus vai fazer acontecer na sua vida.

Na encarnação, Jesus surge como o depositário da autoridade e poder (exousía) do Pai (cf. Mt 7,29; 8,8s; 9,6ss; 12,28; 21.23). Por esta razão, depois da ressurreição, ele afirma aos seus discípulos: “...todo o poder me foi dado, no céu e na terra...” (cf. Mt 28,18). Em tempos de Igreja, os apóstolos, enviados em missão, tornaram-se multiplicadores e fiéis depositários da autoridade de Jesus.

É interessante a gente observar que, diferente da forma como as sociedades humanas desenvolvem a autoridade, a espiritual acontece na linha do dom, na observância do carisma e – sobretudo – na estrita observância do amar e do servir. Jesus ensinou que grande (quem tem autoridade) é quem serve aos demais. Hoje, todo mundo quer ter autoridade, mas não discernem essa atitude nem se comprometem com nada, exceto com seus projetos individuais.

Alguns, nem sabem bem o que isto significa, e se qualificam como “otoridade”, achando que é uma simples carteira ou um pobre título honorífico, a quem são devidas honrarias e bajulações.

Assim pensam os governantes, os militares, os membros do executivo, do judiciário, dos bancos e das grandes corporações. Não sabem eles que um simples ato administrativo, uma portaria, um processo, um inquérito pode arrancá-los da sala refrigerada, da cadeira, do carro-oficial e da mordomia e jogá-los na vala fétida dos corruptos, dos obscuros ou dos incompetentes.

A autoridade que Deus confere aos seus eleitos é perene e não depende de injunções humanas, políticas ou administrativas. Ela diz respeito à construção do Reino de Deus entre os homens e à edificação da comunidade com vistas à salvação e à cidadania do céu. Tudo é do e carisma...

Na obra da Igreja a obediência a Deus e a quem ele constituiu como autoridade, ajuda na edificação das pessoas e da comunidade. Nessa obra ninguém faz nada sozinho. Neste caso, a autoridade não é dominadora nem autoritária, mas um carisma de quem se dispõe a servir. Essa diferença precisa ser iluminada para ser compreendida e aceita.

Os dicionários e as enciclopédias conceituam a palavra “autoridade” como a faculdade de impor obediência. Existem variações legais, militares, familiares, religiosas, etc. No caso da autoridade espiritual, como vamos ver a seguir, há uma ponderável variação conceitual.

No terreno da sociologia, Max Weber distinguiu três tipos fundamentais de autoridade:

a) tradicional

está baseada no princípio do costume e é refletida, nas

instituições políticas, com cargos hereditários; é a liderança

outorgada pelo poder de posição;

b) racional-legal

é característica do Direito civil e administrativo, e baseia-se

no princípio de legalidade; é a liderança que decorre de atos

jurídicos;

c) carismática

é a que se caracteriza como guia ou representante de

revelação divina ou de um poder pessoal de liderança. É

esta autoridade que nos interessa!

Há tempos, eu pregava um retiro para padres, no nordeste do Brasil, e alguém me perguntou? Por quê você não se torna diácono? Não lhe convidaram? Esta pergunta, aliás, já me foi dirigida muitas vezes, e sempre tenho respondido aos interlocutores que se trata de uma questão de carisma. Eu não tenho carisma para os serviços de diakonia. Minhas aptidões, como dons e carismas, apontam mais para as tarefas da profecia ou do mestrado da Palavra. Se é certo que na Igreja não devemos recusar trabalho, também é correto cada um executar as tarefas de acordo com as suas aptidões.

Um fator importante que levou o cristianismo a distanciar-se das raízes judaicas foi a mudança na composição da Igreja, ocorrida mais ou menos no final do século II. Nesta época, os cristãos não-judeus começaram a superar, em número, os cristãos judeus. O trabalho do apóstolo Paulo teve grande influência na ruptura definitiva entre judaísmo e cristianismo.

As cartas enviadas por Paulo a Timóteo e a Tito mostram o início de uma organização baseada na transmissão da autoridade a partir da primeira geração de apóstolos — entre os quais se inclui Paulo — aos bispos subseqüentes. A autoridade espiritual é a força que estabelece a edificação do Reino de Deus no seio da humanidade, e ela não pode se revestir de egoísmo, tirania ou um mero desejo de dominação, mas deve ser encarada com um carisma a ser exercido e um serviço a ser prestado.

Lamentavelmente, a reforma protestante do século XVI e suas derivações subseqüentes formaram um conjunto ideológico de contestação à autoridade da Igreja de Roma, não atentando para o fato de, ao investirem contra a Igreja, deixam de acolher o mandato do Senhor, que estabeleceu a união de sua carne à sua comunidade, semelhante ao amor do marido pela mulher.

As autoridades políticas e administrativas dos governos e instituições de todo o mundo tem por base o poder de força, a dominação e – não-raro – o terror da mão de ferro que defende seus princípios. As grandes catástrofes da humanidade tiveram origem nesse tipo de autoridade, indevidamente exercida. Não adianta ser um santo quando amanhece e um bárbaro o resto do dia.

Já a autoridade espiritual sempre primou – e esta é a sua missão – pela conciliação, pelas orientações e pelas atitudes de misericórdia. Vale, nesse particular aquilo que disse o Mestre:

Grande é quem serve!

O autor é pregador de retiros espirituais e Doutor em Teologia Moral.

Este texto é um excerto da meditação levada a efeito em um retiro de religiosos, em março de 2009 na cidade de Guaratinguetá, em São Paulo.