ENTRE A ESPERA E O ENCONTRO NA NET TEM
Entre a espera e o encontro, na Net, tem...
Nas escarpas da mais alta montanha, a águia solitária, buscava algo no pico nevado, a primavera já passara e, o inverno vinha ameaçador, prometendo ser inclemente...
Os seres viventes já se abrigavam e estocavam alimentos, a grande águia, no entanto, com suas grandes asas abertas, planava sobre o vento frio que silvava nas copas ciprestes emitindo um ruído estrépito que mais se assemelhava ao uivo de um lobo solitário.
Há centenas de Kms dalí, no continente Sul americano, com precisão, no Nordeste do Brasil, a chuva que começara despretensiosa, já caia, sem previsão para acabar, a Região tipicamente árida, a terra agradecia, os animais assustavam-se e os homens temerosos abrigavam-se como se nada entendessem.
Ao longo da barra, além da zona de arrebentação, o mar revolto, lançava-se violentamente rumo a praia, não muito distante, uma pequena embarcação, balançava perigosamente, desafiando a fúria indômita do mar, no leme, o marinheiro solitário corajosamente manobrava o leme, tendo como companhia um pequeno farol como único sinal de vida, já que no firmamento, a lua se abrigara e as estrelas haviam escondido seus brilhos no negrume da noite... O barco, tão perto da praia e seu tripulante, único, só, e longe da vida. Seria ele, passageiro de uma viagem interminável? De uma agonia lenta ou uma fé inabalável e coragem desmedida? Qual seria o seu curso, destino, possível porto que talvez atracasse, ou encalharia na baixa mar, quando a tempestade passasse, ou sucumbiria engolido pelas ondas após espatifar-se em algum arrecife pontiagudo?
Não, ao nascer do dia, o mar acalmou-se como por encanto e ela veio ao meu encontro, linda, bela, reluzente caminhava sobre o brilho da enseada e disse-me, calma e carinhosamente, a tua viagem acabou, aninha-te em meus braços. Então, atônito perguntei: como te chamas ela respondeu-me, chamo-me amor... como por encanto, nada restou do cenário, montanhas, águias, chuvas e mares, somente eu, voce, dois PCs, lados opostos e a fada madrinha, a grande rede, NET que nos aproximou... que pesadelo heim, ainda bem que o final foi feliz, obrigado, meu amor.