CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
Falar de civilizações antigas é fato considerado normal. Colocar a disposição dos adeptos de uma excelente história antiga algumas nuanças, melhor ainda. Não sou professor de história, mas como estudante de jornalismo devo conhecer um pouco do que foi a história antiga e principalmente o Egito Antigo e sua cultura para a humanidade nos dias atuais. Você já ouviu falar em: Baixo Egito, Alto Egito e Núbia e Edom? Não? Então veremos no decorrer dessa matéria. A civilização egípcia, teve início por volta de 4.000 a.C., tendo se desenvolvido numa estreita faixa de terra no nordeste da África. Continente cheio de contrastes, onde há a predominância de grandes regiões desérticas, apresentando fatores naturais, que no decorrer dos tempos proporcionou a fixação do ser humano. O Egito foi considerado um Oásis em meio ao deserto. Água, solo fértil e considerado uma dádiva do rio Nilo. Ressalte-se que os fatores naturais não são suficientes para denotar e exemplificar o grande desenvolvimento da civilização em alusão. Pelo que se relata, e pelo total de anos em que surgia a civilização egípcia, ela pode ser considerada uma das mais antigas do orbe em que vivemos.
Constantes inundações castigavam o Egito antigo, e para se proteger os povos da região construíam diques e barragens, além do mais os canais de irrigação para escoar a água do rio Nilo e levá-la a outras regiões do país. Esforço e criatividade não faltavam a esses povos, fazendo surgir como foi citada nas entrelinhas, uma das antigas civilizações terrenas. O Egito também conhecido em versos e prosas como a terra dos Faraós. A sua história dividiu-se em período pré-dinástico e período dinástico. No pré-dinástico as primeiras comunidades tiveram destaque e prolongou-se até a fundação da primeira dinastia, que ficou conhecida como a dos Faraós. Já no período dinástico, englobou três fases consideradas principais, ou sejam: o Antigo Império, o Médio Império e o Novo Império. É uma vasta cultura que começou pelos idos de 5000-3200 a.C., predominavam os clãs, mais conhecidos por nomos. Eram independentes, mas solucionavam os problemas entre si, como decisões importantes (aberturas de canais de irrigação e diques). A evolução foi tão real e importante, que levaram os nomos à formação de dois reinos: o Baixo Egito formados pelos nomos do norte e o Reino do Alto Egito pelos nomos do sul.
O grande Moisés, um dos profetas mais conhecidos da humanidade unificou os dois reinos, criando por conseguinte a primeira dinastia dos Faraós. Ressalte-se que o período pré-dinástico vem antes dessa dinastia. O período dinástico de 3200-1085 a.C., teve como ponto importante à construção das grandes pirâmides. Outros fatores também foram importantes como: o crescimento territorial e a expansão militar. Antigo Império (3200-2160 a.C.) nesse período a capital egípcia era a cidade de Tinis, mudando para Mênfis. Os faraós eram bravos lutadores e conquistaram todos os poderes, entre eles: o militar e o administrativo, destacando-se Quéops, Quéfren e Miquerinos a quarta dinastia. A quarta dinastia teve grande importância, visto que foi a responsável pela construção das pirâmides. No ano de 2400 a.C., surgiram revoltas e foram lideradas pelos nomos. Seus ideais eram o enfraquecimento dos famosos faraós. Surgiu nesse período uma grande guerra civil. Já no Médio Império que vai de 2160-1730 a.C., os representantes da nobreza de Tebas controlaram a situação e acabaram com a guerra e essa cidade tornou-se a nova capital egípcia. Surgiram novas safras de faraós que governaram por séculos e conseguiram a estabilidade política do país africano. Conquistou a Núbia onde predominava em abundância o ouro e pelos idos de 1750 a.C., foi invadido pelos hicsos, um povo nômade oriundo da Ásia. Dominaram a região norte e estabeleceram a capital em Ávaris, ficando por lá, 170 anos.
O Novo Império foi de (1500 a 1085 a.C., a derrotada nobreza tebana), reconquista o seu poderio, expulsando seus invasores, foi a grande expansão militar egípcia. Os faraós mostraram seu poderio invadindo a Ásia dominando cidades como Jerusalém, Assur, Damasco e Babilônia. Tutmés III, Ramsés II e Amenófis IV foram os heróis da época. Até 1167 a.C., o período ainda foi muito conturbado e chegando a entrar em decadência. Foi invadido por vários povos pelos idos de 670 a.C, foi conquistado pelos Assírios e dominados por oito anos. Daí surgindo a renascença saíta, poder impulsionado pelos soberanos de Sais. Durou pouco, mas em 525 a.C., aconteceu a dominação Persa, os macedônios dois séculos, comandados por Alexandre Magno derrotaram os persas e em 30 a.C., o Egito foi dominado pelos romanos. Esta história é digna de registro desde a sociedade (as pirâmides formadas por dominantes, e dominados), os nobres, os sacerdotes e os escribas eram do grupo dominante e o grupo dos dominados compunha-se de artesãos, felás (camponeses) e escravos. A economia teve sua predominância surgindo à servidão coletiva, que sustentavam os faraós e a elite dominante. Já nas atividades econômicas destaque para a agricultura, criação de animais, comércio exterior, já na cultura houve grande influência da religião. Os egípcios eram politeístas e adoravam seus deuses, com cultos oficial e popular; no culto oficial o deus Amon-Rá, (união do deus sol e criador do mundo) e Amon (deus protetor de Tebas). No Egito atinge sua independência em 1922. Porém, o país seguia dependendo economicamente de Gran Bretanha pois esta controlava o tráfico do Canal de Suez, ademais de outros privilégios civis e políticos. popular Osíris e Iris e Hórus, deuses da vegetação, das forças da natureza e dos mortos e deus do céu, filho de Isis e Osiris respectivamente. Acreditavam no retorno em nova vida, por isso mumificavam os corpos. Nos sarcófagos, junto das múmias, resguardavam lugares para alimentos, roupas, jóias e um exemplar do Livro dos Mortos. A escrita era formada por hieróglifos, o sábio francês conseguiu decifrar os hieroglíficos, seu nome Jean-François Champolion que estavam na pedra de Roseta , em 1822. Os egípcios se destacaram na arquitetura, na arte, na ciência , astronomia e medicina. A soberania do país egípcio demorou a se concretizar, porém, atinge sua independência em 1922. Porém, o país seguia dependendo economicamente de Gran- Bretanha, pois esta controlava o tráfico do Canal de Suez, ademais de outros privilégios civis e políticos.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FGF-CEL PM R/R E MEMBRO DA ACI.