O exemplo da justiça brasileira

Suzane von Richthofen, saiu ontem da cadeia, aguardará seu julgamento calmamente em casa.
Autora de crime hediondo, cometido contra seus próprios pais, Suzane von Richthofen ré confessa, que friamente, premeditadamente cometeu um homicídio duplo e que não tem nenhum curso superior portanto não tem direito a prisão domiciliar, mas está confortavelmente em casa.

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( Texto retirado da internet, UOl NEWS )

Está marcado para a próxima segunda-feira, 5 de junho, o julgamento de Suzane von Richthofen, ré confessa do assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Também réus confessos dos mesmos crimes, devem ser julgados no mesmo dia Cristian e Daniel Cravinhos.

Em mais um "capítulo legal" do caso, Suzane deixou nesta segunda-feira o Centro de Ressocialização de Rio Claro (SP), onde estava detida desde abril passado, e seguiria para a casa do tutor, Denivaldo Barni, na capital. Ela deverá ficar em prisão domiciliar, vigiada "com discrição", pelo menos até o dia do julgamento. A decisão veio por meio de um habeas corpus concedido na última sexta pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Por causa dessa decisão, "se for julgada na segunda-feira e for condenada, Suzane poderá aguardar eventual recurso também em prisão domiciliar", afirmou o professor de direito penal Sérgio Salomão Shecaira, da Universidade de São Paulo, ao UOL News. Seria uma situação que lembra a de outro réu confesso, o jornalista Pimenta Neves, condenado no último dia 5 a 19 anos de prisão pelo assassinato da ex-namorada, e que continua fora da cadeia. No caso, ele aguarda em liberdade a apelação pedida pelos advogados de defesa.

Por que Suzane poderia ser julgada em separado

Shecaira também comentou a hipótese de Suzane não ser julgada na próxima segunda, junto com os irmãos Cravinhos. Isso pode acontecer de duas formas, explicou o especialista. Uma seria um acordo informal. A outra possibilidade, já que os três acusados serão submetidos a júri popular, é que um defensor (o dos irmãos Cravinhos ou o de Suzane) discorde do outro na hora de recusar ou não um jurado.

Cada advogado tem o direito de recusar três jurados, disse o professor. Por exemplo, se a defesa dos Cravinhos aceitar um jurado e, na seqüência, esse jurado for recusado pelo advogado de Suzane, quem recusou será julgado depois. "Se eu fosse o advogado dela, preferiria que ela fosse julgada depois, pois assim saberia o tamanho da encrenca que enfrentaram os irmãos Cravinhos."

Hipotese de liberdade condicional

Shecaira calcula que o julgamento pode levar de três a quatro dias. Assim como ocorreu com Pimenta Neves, o caso Richthofen é considerado crime hediondo por ser um homicídio qualificado. "No caso de Suzane e dos irmãos Cravinhos, existe mais de uma qualificadora. Uma delas é o homicídio ter sido cometido de forma a tornar impossível a defesa das vítimas. Lembro a todos que os pais de Suzane foram acordados com pauladas na cabeça", disse o criminalista, que também faz parte da Comissão para Elaborar Proposta de Modificação da Lei dos Crimes Hediondos, da OAB-SP.

Um réu condenado por crime hediondo deverá cumprir pelo menos 2/3 da pena para pedir liberdade condicional. Ou seja, se Suzane fosse condenada a 15 anos, observou Shecaira, teria de cumprir no mínimo dez anos de prisão. O mesmo raciocínio se aplica ao caso Pimenta Neves, se o tribunal confirmar o julgamento do jornalista.

Obs: Ouça a entrevista >>> Lillian Witte Fibe conversa com Sérgio Shecaira, prof. de direito penal

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Esta é a justiça em nosso Pais.
Cega, surda, muda e conivente!

ABSURDO!

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ÐäMå Ðë ÑëG®ö

Apenas uma mulher que já riu, amou, se entregou e chorou.
Escrevo o que sinto, como sinto quando sinto.
Longe, muito longe de ser uma poetisa sou apenas alguém que sente!

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Beijos
Dama De Negro
Enviado por Dama De Negro em 30/05/2006
Reeditado em 30/05/2006
Código do texto: T165870
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