O filme mental ...

Pensando-se em saúde na mente, aparece a saúde. Pensando-se em doença na mente, aparece a doença. Pensando e sentindo a nossa vida como um paraíso, assim será.

Esta circunstância se assemelha a tela cinematográfica em que aparece um lutador se nela for projetado um lutador ou um doente se nela for projetado um doente.

Porém o nosso filme cinematográfico em si é incolor e transparente, pois nele não existe lutador e nem doente. É um filme sem uso que recebemos de Deus em branco e que vamos gravando ao longo de nossas vidas desde a tenra idade, antes mesmo de nascer com os sentimentos que acontecem à nossa volta. Posteriormente seremos o resultado dessas gravações do dia a dia, convívio do nosso habitat natural em que vivemos em meio a nossos familiares, o alimento que comemos, a escola que frequentamos, o trabalho, etc.

Se tiver presenciado bastante equilíbrio e bons exemplos no reino do poder da fé, do exercício da temperança, do poder divino do amor, do poder do perdão, certamente o nosso cinema mental será todo light e expressará mais isto na tela da vida cotidiana.

Se, ao contrário, não sendo regra geral, mas quase sempre as saliências mais bruscas no filme da vida real aparecerão, por ali ou por acolá e a somatória destas gravações produzirá guerrinhas aqui e ali, desembocando nos rios das grandes guerras que são somas de gravações no filme da vida das civilizações e também as guerras pessoais, inerentes a determinada fatia de seres humanos.

José Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 17/06/2009
Reeditado em 26/09/2009
Código do texto: T1654071
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