O SENADO NOSSO DE CADA DIA!

TRINTA E CINCO MILHÕES DE REAIS.

Trata-se da bagatela que nós, eleitores e contribuintes, pagamos para contribuir anualmente e bancar o SENADO BRASILEIRO, que grafo com letra maiúscula em virtude da tamanha grandeza financeira que representa ao erário.

A fonte da notícia estrondosa consta em matéria publica divulgada pelo instituto transpararência Brasil.

E por falar em transparência, a dita cuja é tanta que ninguém lá mais se conforma com as últimas novas dos "atos secretos" do senado.

E por aqui do lado de fora, também não nos conformamos...com a transparência secreta, isso sim!

Aquela que ninguém nunca viu...

A moda pegou! Os senadores também não sabiam de nada!

Mas por quê está todo mundo tão indignado?

Com tudo que já aconteceu por lá nos últimos escândalos alguém ainda tem dúvida de que tudo era apenas a ponta do iceberg?

E em política tem de tudo!

As remotas direita e esquerda inacreditavelmente fundidas num abraço cordial, isto é, o Big Boss defendendo o comandante do Senado, que diz que a crise não é dele!

Claro que não é...a crise é mais que nossa! E quem que não sabe disso?

É nossa, desses eleitores que não acertam nunca, esquecem logo e também nunca sabem de nada!

Mas quem também paga o pato é a imprensa!

O big boss, lá do Cazaquistão, diz que a onda de "denuncismo" é da imprensa!E ainda diz estar preocupado com o trabalho incisivo dos jornalistas.

Acho impressionante essas declarações...

Eu se fosse ele, me preocuparia com a corrupção e com a falta de credibilidade da instituição eleita para representar a República.

Parece não se importar muito com as mais recentes denúncias, ou talvez ainda não saiba de tudo!

Creio ser necessário um certo preparo para se preocupar com a significância dos fatos e com o perigoso rumo sem volta no qual a democracia pode enveredar.

É de arrepiar o cenário que se descortina aos nossos olhos, sob a plácida (talvez aparente) resignação dos que financiam a bagunça.

De fato somos muito poucos a bancar uma minoria oficialmente ociosa, e que zomba do poder de mudança daqueles que os elegeram.