Um país e suas faces.

Um país e suas faces.

Não precisamos atravessar o oceano para ver culturas e pessoas diferentes em todos os sentidos, fisicamente e mentalmente.

Viajando pelo nosso grande país temos a oportunidade de conhecer algumas coisas, pois moramos no Brasil, o país mais rico em cultura e pessoas que há nesse mundão sem fronteira.

Em todas as viagens que se tornam realizadas, conhecemos e aprendemos um pouco de tudo, existem estados que além de ter uma riquíssima bagagem cultural histórica a pessoas diferentes em vários sentidos, serão citados alguns estados e notarão quando forem a tais lugares como isso é verídico e não é brincadeira.

Começaremos por Porto Alegre/RS os conhecidos gaúchos, com seus trajes típicos como a bombacha e o chimarrão, as donzelas são chamadas de prendas e seus vestidos são encantadores, da dança nem é preciso muito comentário, pois a alegria impera esse povo tão amigo, são de brava aparência e seu linguajar é rico em nobreza e cultura, quando amigos são fantásticos nos deixando bem à-vontade e feliz com sua alegria contagiante e seus maravilhosos churrascos que só eles sabem fazer.

Descendo um pouco encontraremos Florianópolis/SC os conhecidos manézinhos ou barriga verde, estes têm sua cultura Européia e costumes também, utilizando de muita farinha de mandioca em suas refeições e vasta fartura em ostra, sua fala rápida como dos portugueses de Portugal, tornando-se de difícil entendimento para alguns turistas, são mais sérios e desconfiados, não é fácil ser aceito por eles, não são hospitaleiros e receptivos, mas depois que adquirem a confiança torna-se pessoas agradáveis de convívio.

Os homens desta região são “valentes”, machistas, agressivos e intolerantes, não conhecem o chamado cavalheirismo e respeito às mulheres, por fim as mesmas são “fáceis”, esnobes e não respeitam o chamado casamento, ou seja, “homem casado” são competitivas e não aceitam recusa se tornando vulgares em ações e vestimentas para alcançarem a cobiça do sexo oposto sendo ele solteiro ou não, pois sabem que os manézinhos são fáceis de se levar em aspecto de sexo.

Saindo do frio que ao sul compete e indo para um frio menos ardil chegamos em Belo Horizonte/MG os chamados mineirinhos de uma forma sutil e carinhosa como sua característica, são riquíssimos em cultura histórica não deixando a desejar a nenhum outro país, suas belas igrejas, artesanatos e culinária rústica são agradáveis de ter em vista, pois não tem quem resista a um feijão com arroz, couve e angu que só eles sabem fazer, são amigos e respeitadores, sua hospitalidade é ótima e seu carisma também, tornando-se inesquecíveis a todos que os conhecem e podem desfrutar de tamanho apreço, são um pouco desconfiados, mas logo são rompidas com uma boa prosa e um café bem quentinho ao redor de um fogão a lenha.

Subindo a serra vamos nos deparar com a energia positiva e transmissível de Salvador/BA os chamados baianinhos com muito carinho, são de despertar a criança escondida dentro de cada um que lá comparece, um lugar muito visitado e que também carrega uma boa bagagem histórica além de serem bem religiosos e gostarem de mostrar as belezas de vestimentas que suas religiões carregam, neste lugar maravilhoso é festa o ano todo e não a quem diga o contrário, pois sua frase é: “Sorria, você está na Bahia”, a tristeza passa longe, o calor humano é único e as bebidas também, sua culinária bem apimentada faz com que o calor seja maior ainda, o linguajar é delicioso de ouvir e fácil de contagiar, nos fazendo voltar falando: “ó pai,ó” e tudo no diminutivo, como: “vou na casa de Nelsinha de Timótinho” e assim vai...

Seguindo caminho e um bom caminho, chegamos ao Rio de Janeiro/RJ os chamados cariocas, sua terra é admirável, berço de muitos artistas e teatros espetaculares, não faltando cultura a esse povo, belas praias, belas pessoas e um sotaque bem acentuado no “s” que se parece com “x” e algumas palavras conhecida por muitos de colégio, lá é culégio, por haver muita evolução em todos os sentidos neste estado faz com que seus moradores tornem-se pomposos achando que são melhores que os outros, ou seja, esnobes, autoritários e a humildade passam a kilómetros de distância, mas junto com essa evolução vem uma bagagem cheia de perigos e mortes, sossego nem pensar, todo lugar que vá é perigoso e pode até não voltar, pena um estado chamado de “cidade maravilhosa” ser uma fonte de desastres nacionais e internacionais.

Chegando ao fim de minha viagem saltamos em outro grandioso estado, São Paulo/SP os chamados paulistanos ou caiçaras (aqueles que residem no litoral do estado), que infelizmente em base de violência não fica atrás do Rio de Janeiro e sua imagem é triste e poluída, claro que a lugares nesse estado que é um encanto de beleza, mas a própria capital que devia ser um exemplo deixa a desejar, assustando muitos turistas nacionais e internacionais com o vandalismo imperado nesta capital, sua culinária é variada por haver pessoas de toda região brasileira, mas tem uma em especial chamada “virada a paulista”, que compõe: tutu de feijão (feijão engrossado na farinha), arroz, couve refogada com pedacinhos de bacon e costelinha de porco, hummmmm, chegou a abrir o apetite!, Também é um estado bem cultural e cheio de oportunidades, as pessoas andam bem trajadas, mostrando sua beleza e elegância no andar e no falar e são bem hospitaleiros e muitos até românticos, fazer amizade com esse povo não é nada difícil, pois em uma simples fila de banco fazemos muitas e disso sei bem, são comunicativos e adoram uma alegria, um povo que vive correndo atrás do tempo e nunca para, muitas vezes descriminados por outros povos que acham ser melhores por morarem em um belo estado no qual a violência é quase nada e é composta por barrancos de areia envolto um mar que chamam de praia, mas como todo bom paulistano deixamos de lado coisas pequenas e seguimos de cabeça erguida com amor de ser o que somos, brasileiros, trabalhadores e felizes.

Assim encerro minha viagem e deixo claro que descreverei o próximo estado que conhecer, compartilhando desses conhecimentos com os caros leitores e como dizem: “Morremos e não vemos tudo”!!!

FIM.

Autora: Samantha Bason.

Fatos verídicos.

Samantha Bason
Enviado por Samantha Bason em 16/06/2009
Código do texto: T1651724