COMO É DIFÍCIL ENTENDER O NOSSO SEMELHANTE...

Semelhantes são os que se assemelham. Sermos parecidos não nos dá nenhuma faculdade de “dominar” à alma alheia. Podemos entender uns aos outros no quesito saudade. Sempre que a sentimos é mais ou menos a mesma, varia em grau e não em número. Esperança também é um quesito fácil de avaliar no outro, vivemos nela. Ódio, não avalio por não senti-lo. Ao amor dá para avaliar, mesmo sendo o mais variado dos sentimentos, cheio de nuances e subdivisões e se transforma com o tempo, mudando de categoria.

Apesar de pensar que o ser humano é igual, só que mora em lugares diferentes e tem costumes diferenciados, ainda assim nasce, cresce, padece, é feliz e morre, não nesta ordem necessariamente. Nisso nos parecemos. Mas como entender o prisma que outra pessoa vê a uma mesma realidade? E não estou a falar de gostos pessoais e/ou de ideologias. Falo da complacência com que alguns têm com o ato imoral ou amoral. Com a política suja que permeia o Brasil e o mundo. Que jeito globalizado é este de não nos importarmos com o mal ou até de difundi-lo através de nossos pequenos e malfadados atos?

Como é complexo o nosso próprio entendimento de nós mesmos, calculemos a dificuldade de nos entendermos em reciprocidade.