O livro da vida

Fernando Bandeira

fernandoluizbcosta@yahoo.com.br

Engenheiro e jornalista

Quando ainda adolescente e meu pai me encontrava de ‘cara amarrada’, dizia: - “Meu filho, os seus problemas não serão resolvidos com a sua cara feia! Os outros nada têm a ver com os seus aborrecimentos e, se eu puder ajudá-lo falo-ei, se não, peça a Deus”.

É evidente que ele se sempre encontrava uma maneira de resolvê-los, pois eram ‘muros’ até certo ponto fáceis de serem escalados. Através de suas palavras consegui controlar em muito meus sentimentos.

É chato, muito chato quando somos tratados de modos distintos por uma mesma pessoa: um dia sorrindo, o outro sisuda. É aquele tipo de gente que, ao se defrontar com problemas financeiros, profissionais ou familiares, tenta nos usar como válvula de escape. E o pior, é que temos que aturá-las, porque de certa maneira fazem parte do nosso dia-a-dia.

Elas podem ser encontradas em nosso trabalho, no clube que freqüentamos, em nosso condomínio e até mesmo na rua onde moramos. Essa gente tem que ler o “Livro da Vida” para um recomeço, enfim, para passar a agir como gente civilizada e, assim sendo, contribuir para um dia-a-dia mais prazeroso para todos.