QUANDO DEVO DIZER NÃO?
“Dizei somente: ‘Sim, se é sim; ‘Não”, se é não. Tudo o que passa além disto, vem do maligno.” (Mt 5,37).
Existe no mundo uma dualidade visível e previsível: se por um lado conhecemos a verdade dos fatos e dos acontecimentos, por outro, também podemos conhecer a mentira ou versões destes mesmos fatos e acontecimentos; assim, temos: saúde e enfermidade, vida e morte, céu e terra, bem e mal, justiça e injustiça, coragem e medo... etc.
A vida é um constante decidir dentro de nosso livre arbítrio. O ser humano criado como expressão de amor de Deus pode optar pelo amor ou pelo ódio, pela mansidão ou pela violência, pela paz ou pela guerra..., porém, uma coisa é certa: nós não fomos criados para a morte, mas para a vida e, toda opção por aquilo que identificamos como mal, não é vontade de Deus, é antes desrespeito à vida, a nós mesmos, aos outros, à felicidade, à paz e ao próprio Deus.
“Ou dizeis que a árvore é boa e seu fruto bom, ou dizeis que é má e seu fruto, mau; porque é pelo fruto que se conhece a árvore. Raça de víboras, maus como sois, como podeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que lhe transborda do coração. O homem de bem tira boa coisas de seu bom tesouro. O mau, porém, tira coisas más de seu mau tesouro. Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado.” (Mt 12,33-37).
As decisões que tomamos na vida têm que ser acompanhadas de um sentido existencial. Ora, tudo o que fazemos deve ter uma finalidade, mesmo que façamos espontaneamente, pois, se temos consciência de nossos atos essa consciência é um indício da presença de Deus em nós, principalmente se vivermos a fé e da fé; é como diz o novo Catecismos da Igreja Católica: “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei escrita por Deus no coração do homem... A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz.” (CIC 1776).
“É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar frequentemente em situações que nos afetam: Voltai à tua consciência, interroga... Voltai, irmãos, ao interior e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus.” (Santo Agostinho).
Então, quando devo dizer não? Sempre que diante dos acontecimentos colocamos em risco a nossa salvação e a dos nossos irmãos indo ao encontro dos nossos interesses mesquinhos, pondo a vontade de Deus em segundo plano e agindo como se não fossemos filhos de Deus.
São Francisco já dizia na Regra Bulada: “Obedece em tudo ao teu superior, menos naquilo que ele te ordena e contraria a salvação de tua alma”, isto é, tudo aquilo que contraria os mandamentos da Lei de Deus e de tua consciência. Porque nós somos o que somos aos olhos de Deus e nada mais e é a Ele que vamos prestar contas de todos os nossos atos. “Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé.” (Gl 6,10).
Paz e Bem!
“Dizei somente: ‘Sim, se é sim; ‘Não”, se é não. Tudo o que passa além disto, vem do maligno.” (Mt 5,37).
Existe no mundo uma dualidade visível e previsível: se por um lado conhecemos a verdade dos fatos e dos acontecimentos, por outro, também podemos conhecer a mentira ou versões destes mesmos fatos e acontecimentos; assim, temos: saúde e enfermidade, vida e morte, céu e terra, bem e mal, justiça e injustiça, coragem e medo... etc.
A vida é um constante decidir dentro de nosso livre arbítrio. O ser humano criado como expressão de amor de Deus pode optar pelo amor ou pelo ódio, pela mansidão ou pela violência, pela paz ou pela guerra..., porém, uma coisa é certa: nós não fomos criados para a morte, mas para a vida e, toda opção por aquilo que identificamos como mal, não é vontade de Deus, é antes desrespeito à vida, a nós mesmos, aos outros, à felicidade, à paz e ao próprio Deus.
“Ou dizeis que a árvore é boa e seu fruto bom, ou dizeis que é má e seu fruto, mau; porque é pelo fruto que se conhece a árvore. Raça de víboras, maus como sois, como podeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que lhe transborda do coração. O homem de bem tira boa coisas de seu bom tesouro. O mau, porém, tira coisas más de seu mau tesouro. Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado.” (Mt 12,33-37).
As decisões que tomamos na vida têm que ser acompanhadas de um sentido existencial. Ora, tudo o que fazemos deve ter uma finalidade, mesmo que façamos espontaneamente, pois, se temos consciência de nossos atos essa consciência é um indício da presença de Deus em nós, principalmente se vivermos a fé e da fé; é como diz o novo Catecismos da Igreja Católica: “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei escrita por Deus no coração do homem... A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz.” (CIC 1776).
“É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar frequentemente em situações que nos afetam: Voltai à tua consciência, interroga... Voltai, irmãos, ao interior e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus.” (Santo Agostinho).
Então, quando devo dizer não? Sempre que diante dos acontecimentos colocamos em risco a nossa salvação e a dos nossos irmãos indo ao encontro dos nossos interesses mesquinhos, pondo a vontade de Deus em segundo plano e agindo como se não fossemos filhos de Deus.
São Francisco já dizia na Regra Bulada: “Obedece em tudo ao teu superior, menos naquilo que ele te ordena e contraria a salvação de tua alma”, isto é, tudo aquilo que contraria os mandamentos da Lei de Deus e de tua consciência. Porque nós somos o que somos aos olhos de Deus e nada mais e é a Ele que vamos prestar contas de todos os nossos atos. “Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé.” (Gl 6,10).
Paz e Bem!