O VALOR DA VIDA

Sonia Barbosa Baptista

Em meio a tanto sofrimento pela perda de entes queridos, em situações trágicas, ou até mesmo por meios naturais..

A sensibilidade, não toca o coração de alguém que continua assaltando e exterminando vidas, por uma única razão, que seria bem mais lógica, se trabalhasse e tivesse todo mês, o salário por conta do próprio suor.

O dinheiro, esse que tudo pode em relação ao meio de prover o sustento, a saúde, o vestuário e tudo que realmente o dinheiro pode ter em troca.

Mas a ignorância e a maldade fazem com que tire vidas, sendo que não é capaz de criar aquela mesma vida novamente.

Vida, não é como um brinquedo que quebra e a criança chora e o pai vai a uma loja e compra outro.

E o dinheiro, não é para ser roubado, tirado das pessoas que teem, é para ser trabalhado com amor, boa vontade, disposição e ganhado com a força, a inteligência e o próprio suor.

O ser humano é provido de inteligência. Que beleza!

Mas não é tão inteligente ao ponto de usá-la para o bem, ter um pensamento bom e saber que só pode ter o que for dele por direito.

Quanta vida aleija e tira. Acha-se o máximo.

O máximo da ignorância e maldade.

O triste de tudo isso é que tem uma mãe que sofre em ter um filho, marido ou até mesmo pai nessas condições.

Pobre ser humano que não percebe que a vida na terra é apenas uma estação de trem, na qual está esperando para embarcar e chegar em algum lugar que sabe onde, mas no momento não lembra, mas que com certeza na hora certa vai chegar lá.

E a bagagem pesada não poderá descarregar.

Terá que desembarcar com a bagagem da mente, que tiver embalada para viagem, com todos os sentimentos e atos praticados durante a estadia em que teve a chance de viver na terra.

12/06/2009