Temos alma de herói ?

O Filme era: Seabiscuite – Alma de Herói.

Em meio a Revolução Industrial no Século XX, a eletricidade, as fábricas e Henry Ford com a produção de carros em série. Era possível comprar qualquer carro, desde que fosse um Ford na cor preta.

Com a nova jornada de trabalho, nas linhas de montagem, cada trabalhador era responsável por uma tarefa, execução em série de maneira contínua e repetitiva.

Vivendo neste contexto, existia uma família que passava por dificuldades devido a crise econômica. E que dera seu filho (apaixonado por cavalos), para um homem que se dizia um empresário do ramo.

Mas, o destino levou o jovem rapaz para outros caminhos, colecionando longas derrotas como: jóquei, boxeador, além de brigas de rua. Sem emprego, seguido por desconfianças, injúrias, fome e maus-tratos. Desenvolveu propensões à ira e deficiências como a perda da visão de um olho, a impulsividade, a irritabilidade ganha pelas dores e dessabores da vida, além é claro de baixa auto-estima.

Do outro lado da história, um milionário falido, mas de alma nobre, encontra este jóquei e por intermédio de um adestrador, compra um cavalo selvagem (Seabiscuit), na esperança de recuperar seu dinheiro.

O jovem tem finalmente uma chance, de acreditarem e reconhecerem seu potencial. Os choques emocionais que viveu, o levam a identificar-se com o potro, também desacreditado e marginalizado.

Esta convivência abranda sua fúria interior, moderando as rudezas de seu temperamento. Domar e adestrar um animal, antes de tudo é domar a si mesmo, dominar suas próprias ações.

Juntos, o jovem Jóquei e o cavalo Seabiscuite, indomáveis e competidores por natureza, aprendem a importância da amizade, a garra para vencer obstáculos. Mesmo após um acidente, que os afasta das corridas. Desafiam o impossível para competir, superando as dificuldades e os próprios limites, olhando para frente.

Encontram a coragem para transformar seus sonhos em realidade. Ganham corridas, fazendo História nos Estados Unidos.

Porém, essa não foi o fim da história, mais o começo para repensarmos sobre nossos sonhos e desejos.

Analisando o desfecho de nossas vidas o que vemos? Sonhos adormecidos? Obstáculos, acidentes, ausência de coragem? O que nos tem afastado de realizar nossos sonhos, ou tem nos impedido de ver as oportunidades que estão ao nosso redor todo dia. Pense nisso!

Aglaé Meinberg

Abril/09