Igualdade...

Na Maçonaria o sustentáculo “Fraternidade, Liberdade e Igualdade” é na justificativa também de seu fim, entremeado ao seu simbolismo e alegoria. Há milênios, desde sua origem até com a criação do Universo, a narrativa de alguns autores admitem que Adão, possivelmente, foi o primeiro Maçom. Justificam a representatividade de nossos templos simbolicamente com o cosmo e narrativas bíblicas mais acentuadamente nos capítulos Gênesis, Reis, Números e outros. Asseveram outros autores que a criação da mesma se deu pelos Templários, outros indicando sua originem coincidindo com a construção do Templo de Jerusalém ou Templo de Salomão. Afirmativas mais evidentes, quando se referem a obras, pedreiros livres e o simbolismo voltado para a construção tanto do templo material e mais especificamente do templo espiritual, base para todo ser, admitem sua origem no Egito antigo.

O material não tem vida e, sim, a vida, o espiritual e o material se complementam. A mente é que projeta a vida. Coube ao Rei Salomão a tarefa de construir este templo, obedecendo a legado de seu pai, o Rei Davi que tinha intenção de construir este santuário em homenagem ao Senhor, o Grande Arquiteto do Universo, tarefa passada ao seu sucessor o filho, o sábio Rei Salomão.

Além de suas características de atuar na Fraternidade, Liberdade e Igualdade, onde poderia atuar mais a Maçonaria? Sua atuação também se dá na caridade? Mas sua verdadeira finalidade é atuar em favor das liberdades humanas, ou melhor, nos direitos dos cidadãos.

Uma entidade secreta atuante também na parte caritativa e secreta. Sim, porque esta é sua vida, sua existência e sobre a égide do simbolismo, à mercê dos corações mais abertos a extrair seus significados, suas representatividades, exemplos e medidas para uma vida melhor, saudável e mais rica em felicidade e sucesso, tanto material e espiritual.

Sua verdadeira finalidade, como já o fez no passado de nossa história, não só em nosso País, mas como em vários outros no hemisfério. Atuar no bem estar humano e a independência dos mesmos, cujas marcas estão gravadas nos anais da própria história do Brasil e demais países da América do Sul, onde entre outros podemos destacar Simón Bolívar e sua bravura na independência dos mesmos.

Lembrando no Brasil a façanha de Dom Pedro, de José Bonifácio de Andrada e Silva, do Barão do Rio Branco, dentre vários outros que propiciaram a nossa Independência, já que devíamos nossa obediência a Portugal. Abolição da Escravatura, um fato que foi arquitetado em templos maçônicos. Naquela época uma das condições para adentrar para a Maçonaria era de o proponente não possuir escravos.

Do oriente ao ocidente e de norte a sul, cavando masmorras ao vício e levantando templos à virtude. Preocupada com os deveres de casa, a parte caritativa como a caridade em todas as suas formas em benefício do ser humano. Seu alerta em desbravar a sabedoria como legado maior e aumentar a fé para que o agente passivo que necessite de ajuda passe a ser agente positivo, proporcionador de ajuda, através da exteriorização de suas capacidades infinitas alojadas em seu ser, faltando apenas ser descobertas.

Como a política é a maior ação que influência a vida do ser humano, tanto no bem estar social, como no educativo, na saúde, no financeiro e no ambiental. Sua atuação também se faz presente e necessária, haja vista exemplos acima citados que aconteceram no passado, porém hoje com atuação mais amena. Urge que voltamos atuar mais intensamente, nas ações políticas, aproveitando o seu valor o seu respeito e sua representatividade, coibir os fatores geradores de novas dependências, como dívidas externas elevadas, corrupção, fome, analfabetismo, almejando uma Pátria mais forte e melhor futuro dos nossos filhos.

Ir:. José Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 09/06/2009
Reeditado em 25/03/2021
Código do texto: T1639226
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