VOO AF 447 - MENTIRAS DA TRAGEDIA
As tragédias no braziu sempre têm sua fase de pantomima.
No país do imediatismo e do “procura-se um culpado” para mais uma impunidade, outro trágico acidente, por enquanto vamos chamar assim, distrai a população na arquibancada.
Irrita a fartura de pessoas buscando holofotes, valendo-se da desgraça alheia.
Fossem apenas os medíocres programas popularescos da tarde mostrando a pessoa que não embarcou, a foto do sucessor do trono e outras miudezas desrespeitosas ainda se aceitaria.
Faz o deleite e passatempo dos mais ignaros.
A população de geraldinos e arquibaldos tal como ocorreu com os acidentes da GOL em 2006 e da TAM em 2007 jamais saberá as causas.
Mas o fastio das luzes, infelizmente, seduz fontes governamentais.
Um ministro corre dizer que já haviam achado destroços e rastros de óleo.
Não eram do avião!
Outras “opiniões abalizadas” imediatamente culpam o indefeso piloto, acusando-o de irresponsabilidade ao enfrentar uma suposta tempestade ou turbulência.
Especialistas em aviação logo desmentem tais hipóteses, reforçados por pilotos de um vôo da Lufthansa, na mesma rota, que informaram não terem "nada de anormal" no trajeto.
Um piloto da Ibéria alega ter visto uma forte luz, como fosse uma explosão. O Cindacta desmente, mas quem confia no Cindacta, ainda mais quando um piloto da TAM diz ter visto o mesmo fato?
Aviões do porte do Air Bus 330 são preparados para enfrentar furacões e se, apesar da revisão feita há menos de 45 dias, tivesse seu leme quebrado, problema de fuselagem, dano em turbina, uma simples pane elétrica ou despressurização seria conduzido para baixo por seu piloto, em busca da aquaplanagem no oceano, registrando as informações aos controladores de voo.
Nenhuma mensagem do piloto foi recebida. O que o faria ficar em silêncio. O rádio quebrou ou algo mais forte atingiu a aeronave e o fez desfalecer?
Recentemente, um avião da australiana Qantas despencou durante 20 segundos devido a uma pane elétrica. O piloto conseguiu retomar à aeronave e fazer um pouso de emergência.
Não gratuitamente uma força tarefa francesa que investiga atos terroristas veio ao braziu e abriu um inquérito para avaliar um possível atentado, embora nenhuma organização criminosa tenha assumido a responsabilidade como é praxe.
Há informações que a própria ABIN (Agencia Brasileira de Inteligência) está investigando qual seria a origem e a motivação para uma ação deste tipo no Brasil. Até o momento nenhuma autoria foi assumida, mas cinco dias antes do acidente com o voo AF 447, jornais argentinos informaram que o voo AF 418 da Air France, vindo de Paris e aterrisado em Ezeiza teve que ser evacuado e vistoriado por equipes da polícia após o escritório da companhia aérea receber uma ameaça de bomba por telefone.
Enquanto as autoridades graúdas vão brincando com a informação, sérias equipes de resgate vão “na raça”, com equipamentos ultrapassados em busca do que restou da tragédia.
Os corpos das vítimas começam a boiar como era de se esperar para quem tem um mínimo de conhecimento de infortunística. Boiarão os restos mortais que não forem consumidos pelos peixes.
Solidarizo-me com a dor das famílias.
Somos de opinião que a causa do acidente já é sobejamente sabida pelo governo.
Só falta saber que tipo de objeto atingiu o avião, propositadamente ou por engano.
Como culpar um meteorito ou satélite seria uma alegação pífia demais, não será de se estranhar se algum prócere do governo vier a público e afirmar que o avião foi abduzido e os extraterrestres o explodiram.