O PROFESSOR

O PROFESSOR

“Herói anônimo, ser humano dedicado, não mede esforços para repassar uma boa educação. Destemido, sofrido, mal remunerado, se sente recompensado por ser um abnegado na arte de ensinar”. Ser humano incansável não mede esforços para levar uma excelente educação a seus alunos. Apesar das dificuldades, das adversidades é um herói. Apaixonado pela profissão que abraçou, vivenciou e se apaixonou, driblou as adversidades com suas armas: a inteligência e competência sem muxoxo; ficam roxas se alguém lhe desdiz. “O seu exercício enquanto educador é orientar o educando, com o intuito de promover o desenvolvimento cognitivo, e a aquisição de saberes de sua própria cultura”.

O professor quer seja da capital ou do interior passa por inúmeras adversidades: salários miseráveis, falta de condição de trabalho e transporte, muito deles. A fome. Podemos conceituá-los de heróis anônimos? Sim, com certeza. “O conhecimento e a informação são ferramentas e constituem os seus principais conteúdos de trabalho e, para tanto, ele necessita de uma importante tecnologia, a fala e, sobretudo a voz. Repleta de informações percebidas de acordo, com a sua vibração, intensidade, podendo complementar, auxiliar, dificultar, ou ainda lesar ou invalidar o discurso transmitido ao aluno”. Quero homenagear os mestres; na figura de um homem extraordinário: filósofo grego que viveu pelos idos de 497 ou 580 ª C. Pitágoras imaginava os números como pontos que determinam formas. E o Universo, o que é, senão um conjunto de átomos, cuja disposição dá forma à matéria? De qualquer modo, Pitágoras não se contentava em dizer frases: demonstrou que era necessário provar e verificar geometricamente um enunciado matemático, ou seja, expressá-lo como teorema.

E “formulou vários”. Além daquele mais conhecido que leva seu nome. Pitágoras também mostrou que música e matemática são parentes: o comprimento e a tensão das cordas de uma lira, por exemplo, podem ser convertidos em expressões matemáticas. O Gênio de Samos era um homem religioso, acreditava na transmigração da alma. Quando um ser humano morre, sua alma passa para o outro ou para um animal. Só pela vida “pura” a alma poderia libertar-se do corpo e viver no Céu. Hoje, com a evolução da Doutrina espírita e através da ciência esse pensamento de Pitágoras amainou. A transmigração da alma humana para o animal e vice-versa inexiste, este processo hoje é conhecido como Metempsicose. E a vida pura significava, para ele, austeridade, coragem, piedade, obediência e lealdade.

O professor na labuta diária usa mais a voz, a comunicação é essencial para tornar o seu trabalho salutar. A voz é o utensílio empregado como papel de socializar o saber adquirido e produzir conhecimento. Portanto, seu desgaste, no uso constante, prejudica sua atividade ocupacional, afetando negativamente todo processo educacional, ocasionando falhas em sua atividade docente em detrimento aos discentes. Todos estes pré-requisitos a maioria dos professores possuem e acredito seja real, somente com um senão aqui, outro ali. Mais a paciência, o dom, a inteligência são vetores naturais que um professor deve ter para interagir com seus pupilos. Pitágoras sempre afirmava: “Honra os deuses sobre todas as coisas. Honra teu pai e tua mãe. Acostuma-te a dominar a fome, o sono, a preguiça e a cólera”. Acreditava numa série de grandes superstições: não comer carne por causa da reencarnação, não comer favas, não atiçar o fogo caído do chão e o melhor meio de purificar a alma ensinava Pitágoras, era a “música”. Segundo estatística: o número estimado de professores do Ensino Superior do Estado do Ceará gira em torno de dez mil profissionais. Sabe-se que grande parte desses indivíduos sofre ou poderão sofrer problemas vocais, pois as atividades que exercem os tornam susceptíveis, uma vez que a voz é o seu instrumento de trabalho. Para Pitágoras o universo o afirmava, era uma escala ou número musical cuja própria existência se devia à sua harmonia. Como astrônomo, seu principal mérito foi conceber o universo em movimento. Como teórico de medicina, achava que o corpo era constituído basicamente por uma harmonia rompida.

Como filósofo, deu origem a uma corrente que se desenvolveu nos séculos seguintes, inspirando boa parte de seus companheiros e pensadores gregos, entre eles o famoso Platão. Há quem afirme que nasceu por obra e graça do Espírito Santo como Jesus Cristo, isto é, de uma virgem. Só que, pela nossa grande experiência, sabemos que o homem como Espírito ao nascer não poderia derrogar as Leis Divinas. Estudos demonstram que os problemas mais comuns a que são acometidos os professores estão ligados ao abuso e ao mau uso vocal. Isso ocorre, porque, na maioria das vezes, não existe, no profissional de ensino um conhecimento do funcionamento de sua própria voz, bem como procedimentos necessários, a serem adotados para se conseguir uma saúde vocal proficientes. Com a ausência deste, aparecem mais comumente; patologias como nódulos ou pólipos vocais, edemas, fendas glóticas, inflações e tensões na laringe. Problemas são agravados quando associados, majoritariamente, a alergias respiratórias, a tabagismo e à carga horária de trabalho excessiva. Nada melhor do que homenagear esses heróis do dia-a-dia: os professores. Que muitas vezes são incompreendidos, chacoalhados e discriminados pelos governos e alguns políticos.

Essa figura exponencial que também sofreu, foi exilado em Metaponto, mais ao norte, na Lucrânia, onde morreu esquecido, mas em paz com 80 anos de idade. Quando se fala em professor à voz é ponto fundamental para que haja interação entre as duas classes, dentre as atipias vocais, as disfonias se manifestam como um sistema comum na rotina comum do professor. Uma disfonia representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz, podendo surgir sob forma de inúmeras alterações, principalmente: esforço a emissão. Meus parabéns aqueles mestres que vencem barreiras, como o sol causticante, as péssimas estradas, montados em seu jumentinho, e às vezes travessias em barcos, a pé, para não deixar os alunos órfãos de ensinamento e além do mais sem água e comida. Parabéns mestres de todo Brasil, sem vocês não seriamos nada com certeza. O pior é o que o professor executa em prol da coletividade, não é reconhecido. Para os mestres esta singela homenagem: “Diante dos nobres ensinos com que a Nova Revelação te enriquece, Jesus continua como roteiro e mensagem do Evangelho, narrando à jornada dele, é o programa de sempre. Ascenda à luz do discernimento, Caminhe fiel ao programa que o próprio mestre exemplificou, eis a diretriz que não podes desconsiderar”. Avante amigos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO

CORONEL DA POLÍCIA MILITAR DA RESERVA REMUNERADA.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 26/05/2006
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