Assassinos  em série

Um assassino em série (as vezes conhecido pelo nome em inglês serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com uma certa freqüência, geralmente seguindo um modus operanti  e às vezes deixando sua "assinatura", como por exemplo coleta da pele das vítimas - no caso de Ed Gein.  Curiosamente, nos Estados Unidos, com menos de 5% da população mundial, produziu 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980.

Muitos dos que foram capturados pareciam cidadãos respeitados - atraentes, bem sucedidos, membros ativos da comunidade - até que seus crimes foram descobertos. Geralmente os serial killers demonstram três comportamentos durante a infância, conhecidos como a triade de Mac Donald : fazem xixi na cama, causam incêndios, e são cruéis com animais. Os serial killers, diferentemente de outros assassinos, preferem matar com as mãos ou através de outros métodos que não as armas de fogo.

A melhor definição de assassinato serial foi publicada pelo Instituto
 Nacional de Justiça  em 1988: “Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, normalmente, mas nem sempre, por um infrator atuando isolado. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos. Quase sempre o motivo é psicológico, e o comportamento do infrator e a evidência física observada nas cenas dos crimes refletiram nuanças sádicas e sexuais”

Existem basicamente dois tipos de serial killers: os do "tipo organizado", sujeitos que normalmente exibem inteligência normal e conseguem se inserir bem à sociedade, são muito mais difíceis de serem pegos, visto que planejam seus crimes, não costumam deixar provas e podem ter uma vida aparentemente normal com esposa, filhos e emprego, muitas vezes de alto nível, podem chegar mesmo a concluir nível superior. Já os "tipo desorganizados", são impulsivos, não planejam seus atos, costumam usar objetos que encontram no local do crime e muitas vezes os deixam para trás deixando muitas provas.
Não há como listar a incontável lista de serial killers, entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros estão:
 
 Jack Estripador
 

Por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o ambiente noturno de Whitechapel, em Londres. Dezenas de detetives, amadores e profissionais, apresentaram teorias sobre a identidade deste homem.
O mistério nunca foi desvendado. Os seus crimes brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. Jack, o Estripador, iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico.

Dos muitos suspeitos interrogados e perseguidos pela policia, três deles centravam as suas atenções: um medico russo homicida de nome Michael Ostrog, um judeu polaco que odiava mulheres chamado Aaxon Kosminski e um advogado depravado, de nome Montague John Druitt.
Foi este último o considerado culpado de todos estes terríveis crimes, porém, Druitt nunca foi preso tendo desaparecido pouco tempo após o último assassínio. O seu corpo foi encontrado a flutuar no Tamisa sete semanas mais tarde, no dia 31 de Dezembro de 1888.

Leste de Londres. Os bordéis de Whitechapel transbordavam com suas garotas de programa, eram muitas em meio ao cenário de imensa pobreza e violência. Esse foi o cenário dos crimes atribuídos a Jack, o Estripador, entre 1888 e 1891, onze mulheres, foram assassinadas nesta localidade. Os crimes foram chamados pela polícia como The Whitechapel Murders.
Cinco vítimas foram assassinadas com corte de faca no pescoço e tiveram os órgãos arrancados:


Mary Ann Nichols (Sexta, 31 de agosto de 1888)
Annie Chapman (Sábado, 8 de setembro de 1888)
Elizabeth Stride (Domingo, 30 de setembro de 1888) e
Catharine Eddowes com apenas  45 minuto de diferença
Mary Jane Kelly (Sexta, 9 de novembro de 1888)

Jack estrangulava as vítimas, cortava a artéria carótida e depois retalhava o addômen, genitais e face. 
 
Andrei Chikatilo

Nascido na Ucrânia em 16 de outubro de 1936, tornou-se o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no século XX. Quando criança era, juntamente com seus irmãos, atormentado pela história do seqüestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stepan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na década de trinta.

 Serial killer de manifestação tardia colocou a culpa em sua infância sofrida com o regime soviético. Tinha grau universitário, esposa, dois filhos. Era um “homem inserido na sociedade”. Chamava-se de “besta louca”e “erro da natureza”. Seu primeiro crime foi em 1978 quando já tinha 42 anos. Seus crimes eram extremamente cruéis, a ponto de ser apelidado de o “Estripador de Rastov”. Tinha padrões de canibalismo que negou com algumas vítimas, muitas encontradas faltando órgãos. Suas vítimas eram mulheres e crianças jovens de ambos os sexos. Já na prisão, confessou 55 homicídios, foi condenado à morte e executado com um tiro.
 
Robledo Puch , el Ángel da Morte

 
Entre 15 de março de 1971 e 3 de fevereiro de 1972, Carlos Eduardo Robledo Puch matou 11 pessoas pelas costas ou enquanto dormiam, estuprou duas mulheres e cometeu 17 roubos a mão armada. Ao ser preso, logo recebeu um justo apelido para o homem que é considerado ainda hoje o maior assassino civil da história argentina: o Anjo da morte.
 
Robledo Puch
Robledo Puch ao ser preso, em 1972.
 

Robledo Puch tinha 20 anos de idade quando foi detido, com cachos loiros que lhe caíam sobre o rosto cândido. Nascido em uma família abastada, era um bom aluno e falava três idiomas. Nada faltava ao personagem para que se tornasse uma lenda. 
Passados 44 anos do seu último crime, Robledo Puch é, hoje, um homem fragilizado, silencioso, que passou toda a vida adulta e o início da velhice atrás das grades.

Robledo Puch, o 'Ánjo da morte'.
Robledo Puch, o 'Ánjo da morte'. ARCHIVO

A história de Robledo Puch teve início em 1970 com um assalto a uma joalheria. Naquela época, ele tinha um cúmplice chamado Jorge Ibáñez. A dupla cometeu os seus primeiros dois assassinatos um ano depois: o gerente e o vigia noturno de uma discoteca, que eles pegaram dormindo.

A esses dois, seguiram-se um vigia noturno de uma casa de peças, um funcionário de um supermercado e duas mulheres, que foram, antes, estupradas. A dupla criminosa se desfez abruptamente em agosto de 1971, quando Ibáñez morreu em um acidente de automóvel de caráter suspeito. Pouco tempo depois, Robledo Puch se uniu a Héctor Somoza, com quem cometeu mais dois homicídios. Em 1972, depois do assassinato de um funcionário de uma loja de ferragens, Robledo Puch matou Somoza com um tiro e ateou fogo no corpo para dificultar a identificação do cadáver. Foi o seu último golpe: a polícia encontrou em meio às roupas de Somoza a carteira de identidade do Anjo da morte e o prendeu imediatamente.

Em 1980, Robledo Puch foi condenado à prisão perpétua. Mais de quarenta anos depois, nenhum juiz lhe concedeu liberdade condicional, apesar dos insistentes pedidos feitos nesse sentido pelo assassino. Robledo Puch sempre se disse inocente e, embora tenha confessado alguns roubos, atribuiu os assassinatos a seu parceiro Ibáñez. Os primeiros juízes que rejeitaram seus pedidos de liberdade escreveram em suas sentenças que Robledo Puch “nunca quis estudar” na prisão e “nunca se arrependeu de seus crimes”. Eles argumentaram que, além disso, o assassino não tem uma família para recebê-lo caso saísse da prisão em liberdade.

A motivação dos crimes de Robledo Puch nunca foi clara. O tribunal que o condenou o considerou “um psicopata com total capacidade para compreender o caráter criminosos de seus atos”, oriundo de “um lar legítimo e completo, que não sofria problemas de ordem sanitária ou moral”. Os primeiros anos de detenção foram passados em pavilhões psiquiátricos, até que, em 1977, ele foi transferido para o pavilhão de homossexuais de Sierra Chica, um dos mais seguros. Seu nome permaneceu sob silêncio até que, em 2008, ele mesmo decidiu se abrir, aos poucos, para a imprensa.

O jornalista Rodolfo Palacios foi o primeiro a conseguir uma entrevista, logo transformada em encontros regulares e, por fim, em um livro intitulado O Anjo Negro. Palacios registrou alguns dos desvarios mais conhecidos do assassino: “Em seus delírios, ele sonhava que era herdeiro de Juan Domingo Perón e chegou a dizer que em 1982 se propôs a atuar como soldado voluntariamente. 
Também queria atuar como dublê em um filme sobre a sua própria vida: queria que o seu papel fosse interpretado por Leonardo DiCaprio e que o filme fosse dirigido por Quentin Tarantino”, escreveu Palacios.
Em certa ocasião, ele disse aos juízes que, caso fosse solto, mataria a presidenta Cristina Fernández de Kirchner. Em outra, ofereceu-se para colaborar com a segurança na província de Buenos Aires à frente de uma matilha de cães selvagens. Este é Robledo Puch, o assassino civil mais famoso da Argentina. Nesta terça-feira, ele deixou a prisão pela primeira vez em 44 anos, embora por apenas um dia. Pode ser que a sua condenação à prisão perpétua só seja interrompida pela sua própria morte.


Edward Theodore Gein

O homem que inspirou os filmes Psicose e O Massacre da Serra Elétrica, teve uma infância difícil: sua mãe, Augusta, era uma fanática religiosa e moralista, que impedia tanto Eddie quanto seu irmão, Henry, de trabalharem fora da fazenda da família e de manterem qualquer contato com mulheres. 
No ano de 1957, Eddie fez sua segunda vítima, Bernice Horden, mas evidências, como seu caminhão parado a noite inteira em frente a cena do crime, levaram a sua prisão.

Quando entraram na casa da fazenda, onde Eddie morava, os policiais se depararam com horrores que mal podiam imaginar, o até então recluso fazendeiro, escondia um segredo mórbido e doentio, somente revelado naquele momento: um crânio usado como tigela de sopa, braceletes e um abajur de pele humana, um cinto feito de mamilos, um coração humano no forno e o corpo de Bernice, do lado de fora, pendurado, decapitado e partido ao meio.
 Preso, confessa dois assassinatos e o roubo dos túmulos, porém o número parece ter sido maior, inclusive o de seu irmão. Morreu em um manicômio judiciário.
 
 Pedro Alonso Lopez

 um assassino confesso (serial killer) da Colômbia, acusado de ter matado mais de 300 pessoas. Os crimes de López começaram a ganhar atenção internacional a partir de uma entrevista conduzida por Ron Laytner, um foto-jornalista de longa carreira que conheceu Lopez em sua cela na Prisão de Ambato em 1980.


De acordo com Laytner, Lopez ficou conhecido como o "Monstro dos Andes" em 1980 quando ele levou a polícia aos túmulos de 53 das suas vítimas, no Equador, todas as meninas entre nove e doze anos de idade. Depois, em 1983 ele foi declarado culpado de assassinar 110 jovens no Equador e confessou ter efectuado mais de 240 assassinatos de raparigas dadas por desaparecidas no vizinho Peru e Colômbia.


O mais mortal serial killer dos arquivos, conhecido como Monstro dos Andes, agiu em quatro países. Nasceu na Colômbia, de mãe prostituta que o expulsou de casa aos 9 anos de idade por ele ter acariciado sua irmã mais nova.
Para piorar as coisas, foi recolhido por um pedófilo e sodomizado à força. Aos 18 anos, foi espancado na prisão por uma gangue e se vingou matando 4 de seus algozes. Ao ser solto, começou matando meninas com júbilo e impunidade. Em 1978, já havia assassinado mais de 100 meninas no Peru.
 
Mudou-se para a Colômbia e Equador, onde matava em média de 3 vezes por semana. Ele gostava mais de matar meninas equatorianas, pois segundo ele, eram mais gentis e confiáveis, mais inocentes. A polícia atribuiu o grande número de desaparecimentos de meninas às atividades de escravização e prostituição na área.

Em 1980, um dilúvio de sangue revelou a primeira de suas vítimas. Quando foi preso, contou aos investigadores as assustadoras histórias de sua trilha de morte. No início, as autoridades estavam cépticas sobre o relatado, mas todas as dúvidas desapareceram quando ele mostrou o local onde estavam enterradas mais de 50 corpos. Acredita-se que 300 assassinatos ainda seja uma baixa estimativa para este serial killer.

Ted Bundy
 
O Picasso da comunidade dos serial killers. Ted era bonito e charmoso, inteligente, seguro de si, com um futuro brilhante, e mais mortal que uma cascavel.
 Usando sua boa aparência , ele era capaz de seqüestrar e matar suas vítimas sem que ninguém notasse e continuar com sua vida normalmente.
m Esse sociopata contrasta com a imagem que temos de um “louco homicida”.

Era atraente, autoconfiante, politicamente ambicioso, bem sucedido com uma ampla variedade de mulheres. Tinha temperamento explosivo e imprevisível e boas notas na época da escola. Entrou para a faculdade, trabalhando meio período numa linha direta para suicidas, assumindo assim sua aparência de respeitável membro da sociedade. Em 1974 faz sua primeira vítima, dando início a uma série de assassinatos brutais. Seu padrão eram mulheres jovens, atraentes, com cabelos escuros na altura do ombro e repartidos no meio, todas muito parecidas fisicamente. Ted foi executado em cadeira elétrica em 1989 confessando de 20 a 30 assassinatos.
 
Charles Manson 

Fundou sua comunidade hippie em 1954, logo após ter cumprido uma pena de dez anos. Localizado em Spahn Ranch, nas proximidades de Los Angeles, o grupo pregava o amor livre e o uso de drogas, com Manson sendo encarado como um Messias por seus seguidores, ou "família" como eles preferiam ser tratados. Poderiam ter sido somente mais uma comunidade hippie típica da época, não fossem as bizarras idéias de seu líder.

O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares. Uma guerra entre negros e brancos , em que os brancos seriam exterminados. Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo. Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço, denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.

Linda Kasabian , uma das integrantes da comunidade e testemunha ocular das mortes em Cielo Drive, resolveu fugir e denunciar Charles e os outros integrantes à polícia, além de depor em seu julgamento em troca de imunidade. Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns.

Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, embora fosse o líder da "família", alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles. Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade.
A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra" , e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971.  Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.


Nas últimas décadas  Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua . Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.
 
 
Richard Ramirez

Completamente diferente de qualquer “serial killer” já estudado. Era difícil categorizá-lo porque muitos de seus crimes eram de naturezas distintas; ele variava seus métodos vastamente várias vezes.

A escolha de sua vítimas, não era específica ou particular (ele não era como um Bundy em que todas as suas vítimas tinham cabelo escuro e comprido partido ao meio ou Gacy que sempre escolhia jovens rapazes). As vítimas de Ramirez incluíam o idoso, o jovem, o homem e a mulher. Sem qualquer critério.


Richard Speck

 

Richard Benjamin Speck nasceu em 6 de dezembro de 1941, na cidade de Kirkwood, Illinois, Estados Unidos da América, sendo o sétimo filho de Mary Margaret Carbaugh Speck e Bejamin Franklin Speck, que faleceu quando seu filho Richard (com quem tinha uma estreita relação) tinha apenas 6 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco fulminante.

Em 1950, já morando com sua família no estado do Texas, sua mãe se casou com Carl August Rudolph, um vendedor de seguros alcoólatra que frequentemente agredia seu enteado Richard.

Aos 12 anos de idade, Speck era um péssimo aluno. Começou a beber aos 12 anos de idade e passou a ter dores de cabeça freqüentes após um episódio em que caiu de uma árvore. Existe a suspeita de que tal cefaléia também pode ter tido origem nas agressões que sofria de seu padrasto.

Richard se recusou a usar óculos, mesmo tendo sido constatado um problema em sua visão. Tal situação, aliada ao fato de beber durante boa parte do dia, e seu medo de realizar apresentações durante as aulas (pois sentia medo dos olhares das pessoas) fez seu desempenho escolar decair ainda mais, culminando em sua reprovação na oitava série. Após seu desempenho continuar o mesmo, abandonou a escola durante a nona série.


Aos 13 anos, o jovem Speck foi preso pela primeira vez ao invadir uma propriedade privada, e continuou praticando pequenos delitos e colecionando prisões nos anos seguintes, mesmo período em que tatuou em seu braço a frase “Born To Raise Hell” (Nascido Para Causar O Inferno).
 

Pouco depois conseguiu um emprego na empresa 7-Up, onde ficou por quase três anos. Conheceu Shirley Anete Malone em 1963, com quem iniciou um namoro que resultou em uma gravidez após três semanas de relacionamento. Casaram-se em 1962 e foram morar com sua mãe (que a essa altura já havia se divorciado de seu padrastro) e sua irmã, também chamada Carolyn.

Sua filha, Robbie Lynn, nasceu em 5 de julho de 1962, mas Richard estava preso, cumprindo uma pena de 22 dias, devido a uma briga em que se envolveu. Aos 21 anos, Speck foi condenado a 3 anos de prisão, por falsificação e roubo, mas cumpriu apenas 16 meses.
Devido ao seu estilo de vida, sua esposa quis se divorciar. Após retornar à sua terra natal, Speck soube que sua ex-esposa se casou novamente dois dias após o divórcio, e isso não lhe fez nada bem. Casou-se novamente, mas em janeiro de 1966 sua nova esposa decidiu se divorciar.

AS VÍTIMAS

No mesmo mês de seu segundo divórcio, Richard Speck apunhalou um homem em uma briga de bar. Contudo, devido ao bom serviço prestado pelo advogado contratado por sua mãe, foi condenado apenas a uma multa de dez dólares pelo cometimento do delito de “perturbação da paz”.

Na madrugada de 3 de abril de 1966, roubou e estuprou Virgil Harris, uma senhora de 65 anos de idade. Uma semana depois, agrediu a garçonete Mary Kay Pierce com um golpe de faca no abdômen que rompeu seu fígado, causando assim a morte.
Seu corpo foi abandonado em um chiqueiro atrás de um bar frequentado por Speck. Após investigações da polícia, Speck fugiu da cidade, sendo encontrado em seu quarto de hotel pertences que haviam sido roubados de Virgil Harris.

Passou a residir com sua irmã Martha, na cidade de Chicago. Através de seus contatos, Richard conseguiu com seu cunhado Gene Thornton um trabalho na Marinha Mercante dos Estados Unidos. O empregou não durou muito.

Em sua primeira viagem sofreu uma crise de apendicite, tendo que voltar às pressas para ser operado. Na segunda, brigou com dois oficiais, colocando um ponto final em sua breve carreira na Marinha Mercante.

Em 14 de julho de 1966, Speck invadiu um dormitório, onde rendeu 8 enfermeiras, que foram agredidas, estupradas e mortas através de enforcamentos e de golpes desferidos com sua faca. Apenas uma jovem sobreviveu, pois se escondeu debaixo de uma cama durante todo o crime, se livrando do mesmo destino de suas oito amigas.

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As vítimas de Richard Speck

Vários policiais que chegaram ao local do crime não se contiveram e vomitaram diante de tal barbárie. A sobrevivente Cora Amurao informou à polícia que o homicida tinha sotaque sulista, o que resultou em uma busca pelos hotéis da região.

Após os investigadores considerarem Richard suspeito pelos homicídios, rapidamente ele se hospedou em outro hotel, usando um nome falso, e no fim do dia levou uma prostituta para seus aposentos. Após a realização do programa, a prostituta revelou a um funcionário do hotel que seu cliente possuía uma arma guardada em seu quarto.

A polícia foi informada no dia seguinte e invadiu o quarto. Mesmo encontrando os verdadeiros documentos de Speck, os policias não sabiam de quem se tratava, e apenas apreenderam a arma de fogo e foram embora.

Investigações apontaram que as impressões digitais encontradas na arma apreendida eram compatíveis com as impressões encontradas na cena do crime, e Richard Speck passou a ser oficialmente procurado, tendo suas fotos divulgadas nos jornais e na TV.

Quando Richard se viu na mídia, tentou cometer suicídio em seu quarto de hotel, cortando os pulsos, mas se arrependeu e ligou para um amigo que o resgatou e o levou ao hospital.

Durante o atendimento, um médico o reconheceu dos jornais e TV pela sua tatuagem “Nascido para causar o inferno”. Um policial foi chamado e efetuou a prisão de Speck.

O JULGAMENTO

Acusado de diversos homicídios e estupros, Richard alegou que não se lembrava com clareza dos fatos a ele imputados, pois estava alcoolizado e planejava apenas roubar suas vítimas.

Reconhecido por Cora Amurao, a única das enfermeiras sobreviventes, Speck foi condenado pelo júri após 49 minutos de deliberação à pena de morte, através da cadeira elétrica.

A defesa de Richard recorreu, mas a sentença foi confirmada pelo Supremo Tribunal de Illinois. Em 1972, as leis estaduais foram modificadas, e sua pena foi convertida em prisão perpétua.

Todos os seus pedidos de liberdade condicional foram negados ao longo dos anos. Posteriormente, em 1978, ele assumiu o cometimento dos delitos em uma entrevista ao repórter Bob Greene do Chicago Tribune:
Na prisão, Richard colecionava selos e ouvia músicas. Por diversas vezes foi flagrado com drogas, mas afirmava que não se importava com as possíveis punições, pois de qualquer jeito estaria ali para sempre. Assim como seu pai, faleceu devido a um ataque cardíaco, em 5 de dezembro de 1991.
Em 1996, uma emissora de TV de Chicago, recebeu fitas de vídeo com registros realizados na prisão Stateville em 1998. No vídeo, que pode ser classificado como perturbador, Richard Speck aparece vestindo uma calcinha e ostentando um grande par de seios femininos, provavelmente resultados de medicamentos hormonais contrabandeados.

 

- Theodore Robert Bundy 

Década de 70. Esse sociopata contrasta com a imagem que temos de um “louco homicida”. Era atraente, autoconfiante, politicamente ambicioso, bem sucedido com uma ampla variedade de mulheres.

Tinha temperamento explosivo e imprevisível e boas notas na época da escola. Entrou para a faculdade, trabalhando meio período numa linha direta para suicidas, assumindo assim sua aparência de respeitável membro da sociedade. Em 1974 faz sua primeira vítima, dando início a uma série de assassinatos brutais.
Seu padrão eram mulheres jovens, atraentes, com cabelos escuros na altura do ombro e repartidos no meio, todas muito parecidas fisicamente. Ted foi executado em cadeira elétrica em 1989 confessando de 20 a 30 assassinatos.

 
 
 
Zodíaco

Foi o mais produtivo serial killer da Califórnia.  Mistério não decifrado Na passagem dos anos 60 aos 70, a cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, foi aterrorizada por um assassino que se autodenominou  Zodíaco.

Pelo menos 11 crimes foram atribuídos a ele. As vítimas, em geral casais de adolescentes, eram abordadas dentro ou próximas de seus carros e mortas com disparos de revólver ou a facadas. Ele costumava enviar cartas à imprensa ou à polícia confessando seus crimes. Por meio de depoimentos de sobreviventes, a polícia fez o retrato falado acima, mas o Zodíaco nunca foi capturado.


John Wayne Gracy Junior-
 

Palhaços cometendo crimes já foram tema de vários filmes, quer seja sob a forma de entidades sobrenaturais, como no filme "It" (baseado na obra de Stephen King), ou loucos foragidos de um manicômio, como no filme "Palhaços Assassinos".
Mas se esse terror fosse real? E se aquele indivíduo querido pelas crianças e digno da confiança de toda a vizinhança, escondesse uma face sombria?.

Fazia festas em sua casa quando se vestia de palhaço tendo ficado conhecido desta forma por muitos. Não tinha padrão ao escolher suas vítimas que podiam ser conhecidos ou não, ele as estrangulava guardava em casa. Foram tantas vítimas que ficou sem espaço passando a desovar num rio próximo de casa. Foi preso e recebeu sentença de prisão perpétua por 33 assassinatos. A pena capital foi reestabelecida em seu estado tendo sido executado por injeção letal em 94.

 
Myra Hindley -

Não trabalhou sozinha, de fato, Ian Brady não era só seu cúmplice, mas um mentor e motivador dos assassinatos.
Os investigadores declaram que os dois cometeram crimes tão horríveis que até mesmo os mais antigos investigadores de homicídios ficaram chocados. Hindley, 23 anos e Brady , 28, moravam no casa da avó dela. Embora não fossem conhecidos por muitos vizinhos nenhum deles poderia imaginar a capacidade desses dois. A dupla teve um "carinho" especial em assassinar e torturar, gravando os gritos da vítima e também tirando fotos pornográficas que mostram abuso sexual.

 
Luísa de Jesus

Foi a última mulher executada em Portugal em 1 de Julho de 1772, em Coimbra. Foi executada aos 22 anos de idade por ter assassinado 33 expostos, ou seja bebes abandonados, que ela ia buscar à "Roda" de Coimbra, umas vezes usando o seu nome verdadeiro outras vezes usando um nome falso, apenas com o intuito de se apoderar do enxoval da criança e embolsar os 600 réis que eram dados cada vez que se ia buscar uma criança.
 A ré só confessou a autoria de 28 homicídios. Foi "atenazada" (mortificada, insultada) pelas ruas de Lisboa tendo em seguida sido garroteada e queimada em execução pública.

 
 Angel Resendez-

Angel Maturino Resendez, de 39 anos, conseguiu iludir toda a polícia estadual e uma divisão especial do FBI, sendo preso somente no início de julho de 1999, graças a obstinação de um patrulheiro do Texas.
O "Assassino da Estrada de Ferro", era um imigrante ilegal, que entrou nos EUA pela fronteira com o México, cometeu a maioria de seus crimes na região central do Texas, mas há suspeitas de que possa ter feito vítimas em Kentucky e Illinois.


Comparado a outros serial killers, Angel Resendez parecia sempre apresentar um motivo para seus crimes (bebida, drogas, um lugar para se esconder, mas principalmente por dinheiro). Estuprou algumas de suas vítimas, mas isso, segundo o traçador de perfis do FBI, John Douglas, apresentava um caráter secundário em seus atos. Segundo Douglas, Resendez era um criminoso confuso e desorganizado, que não apresentava planejamento de seus crimes nem de suas fugas.

Mas isso acabou trabalhando a seu favor: como entrava em qualquer trem que estivesse partindo, nem o próprio Resendez sabia para onde estava indo, dessa forma ficava difícil seguir sua pista. Apesar disso, Resendez, como todo assassino em série também tinha sua "assinatura": suas vítimas eram sempre encontradas próximo aos trilhos dos trens e as armas usadas eram as que estivessem mais próximas (garrafas quebradas, estiletes, entre outros), sendo, em geral, abandonadas no local do crime.
 
 
Jeff  Dahmer- 

Empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um " bom rapaz ", afável, interessado em competições desportivas, e que morava ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em Milwaukee.  

De significativo em sua história de infância: foi molestado por um garoto vizinho aos oito anos e seus pais tinham brigas ferozes depois de separados. Tinha um padrão de comportamento exibicionista.
 
Em sua mente doentia, criou a idéia de criar zumbis que seriam seus brinquedos sexuais vivos, para isso, fazia buracos nas cabeças das vítimas escolhidas e pingava líquidos cáusticos nas feridas, tentando assim destruir a vontade da vítima. Experimentou segundo ele, canibalismo com pelo menos um corpo, embora dissesse que não era sua prática comum. Foi condenado à prisão perpétua tendo sido morto na prisão em 94.
 
Chico Picadinho

Chico Picadinho, alcunha de Francisco Costa Rocha, foi um assassino em série brasileiro que esquartejou várias mulheres entre 1966 e 1976.
Foi detido e condenado pela primeira vez por ter matado e esquartejado uma bailarina. Para se livrar do corpo, colocou os pedaços dentro de uma caixa de papelão em um apartamento alugado em São Paulo, fugindo em seguida para o Rio de Janeiro, algumas semanas depois o proprietário do apartamento foi cobrar o aluguel e sentiu um forte odor, descobrindo então o corpo. Nessa primeira vez ficou preso até 1974.

Após ter sido liberado por bom comportamento, voltou a cometer um crime semelhante, porém dessa vez destrinchou sua vítima com um cuidado muito maior, para em seguida tentar despejá-la pela descarga do vaso sanitário. Essa tentativa não deu certo e o assassino foi preso novamente, dois anos depois de ter sido liberado por bom comportamento (no entretempo entre ter sido liberado e ter sido preso novamente houve uma outra tentativa de assassinato que falhou, pois sua vítima conseguiu fugir antes de Chico finalizar o ato).

Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública, fazendo com que o criminoso fosse condenado 30 anos de prisão.
Por ser considerado perigoso, Chico Picadinho continua preso até hoje, apesar de já ter cumprido a pena máxima prevista pelo Código Penal brasileiro, que corresponde a um período de trinta anos. Hoje, encontra-se mais precisamente no Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico Arnaldo Amado Ferreira, na cidade de Taubaté.

Estudante de Direito na época dos crimes, Chico Picadinho era um homem muito culto. Até hoje passa seus dias na prisão praticando a pintura. Nos seus crimes ele agiu sobre influência do romance Crime e Castigo de Dostoiévsky, a quem chamou de Deus numa entrevista. Também é um grande fã da obra de Kafka.


Monstro do Trianon-  

Saía com a vítima homossexual que depois matava sem qualquer piedade. Sentia um enorme prazer em contar detalhadamente como cometia os homicídios. Relatou um deles: - Mantive relações sexuais, depois estrangulei a vítima (coincidentemente um médico psiquiatra), para assegurar-se da morte, dei 4 facadas na vítima. Tomei um banho, e fui comer, como não achou uma faca para cortar um queijo, usou a arma do crime mesmo. Mas eu lavei bem lavadinha a faca!

 Está preso em regime normal, e acabando de cumprir sua pena. ‘’Diz que se sair, continuará matando homossexuais, pois são uma raça que não merece viver’’.


Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque", é um  estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove. O referido Parque do Estado, situado na região sul de São Paulo. Nesse local foram encontrados vários corpos das vítimas.

Ele  já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, descrito por algumas mulheres sobreviventes de seus ataques, ele fugiu para o sul do país. Ao desaparecer, deixou apenas o jornal na sua mesa, o que alertou seus patrões, que comunicaram a polícia que assim descobriram sua identidade. Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado para São Paulo.

Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém feio, pobre, sem muita instrução, não portando arma ou faca, conseguiu convencer nove mulheres, algumas até de classe média-alta e nível universitário, a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer.

O Maníaco do Parque, no interrogatório, relatou que era muito simples. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.

Preso provisoriamente no presídio de Taubaté, que abriga os criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo, Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da unidade confirmou que o motoboy, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Pereira foi sentenciado a mais de 121 anos de prisão em 2002 e cumpre pena.

Ele entra assim para o topo da "Escala do Mal" criada pelo psiquiatra americano Michael Stone em 2005. Uma pesquisa do Ibope para o Ministério Público em 2004 mostrou que o caso policial é o mais lembrado pelos brasileiros, com um índice de 76%.


Pedro Rodrigues Filho

Pedrinho Matador é um homicida psicopata brasileiro. Matou pela primeira vez aos catorze anos e seguiu matando e hoje acumula mais de cem homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil.
Aos catorze anos ele matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época acusado de roubar merenda escolar. Depois matou outro vigia, que supunha ser o verdadeiro ladrão.
Ainda em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de facão. A vingança do filho foi cruel: além das facadas, arrancou o coração do pai e comeu um pedaço.

Pedrinho pisou na cadeia pela primeira vez em Maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Em  2003, apesar de já condenado a 126 anos de prisão, esteve para ser libertado, pois a lei brasileira proíbe que alguém passe mais de 30 anos atrás das grades. Mas, por causa de crimes cometidos dentro dos presídios, que aumentaram suas penas para quase 400 anos, sua permanência na prisão foi prorrogada pela Justiça até 2017.
Pedrinho é a descrição perfeita do que a medicina chama de psicopata - alguém sem nenhum remorso e nenhuma compaixão pelo semelhante. Os psiquiatras que o analisaram em 1982 para um laudo pericial, escreveram que a maior motivação de sua vida era 'a afirmação violenta do próprio eu'. Diagnosticaram 'caráter paranóide e anti-socialidade'.
 


MARCEL PETIOT
 
Doutor macabro. Esse médico francês matava judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) com uma injeção letal, que dizia ser uma vacina contra doenças.
Petiot observava as vítimas morrerem, mutilava os corpos e os jogava num poço de cal. Em 1944, ele confessou o assassinato de 63 pessoas e foi condenado à morte na guilhotina.
Além do doutor Petiot, existiram outros famosos assassinos vestidos de branco, como a enfermeira americana Jane Toppan. Conhecida como Anjo da Morte, ela assassinou 31 pacientes com coquetéis de morfina até ser presa, em 1901. No Brasil, o auxiliar de enfermagem Edson Isidoro Guimarães está preso desde 1999 também sob a acusação de eliminar 153 pacientes com uma injeção letal.




 
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 03/06/2009
Reeditado em 20/07/2018
Código do texto: T1630448
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