Quebrando o Silêncio
É hora de quebrar o silêncio!
Estima-se que, só no Brasil, 18 mil crianças são vítimas de espancamento por dia, e uma a cada minuto de algum tipo de violência: emocional, física, sexual etc. Segundo um conceituado jornal os principais suspeitos são os familiares.
Em entrevista, uma delegada afirmou que os pais são os maiores agressores. E o pior: a maioria das vítimas são meninas entre 06 e 08 anos. As agressões vão desde espancamentos a abusos sexuais.
De acordo com Sônia Rigoli Santos, diretora do Ministério da Mulher em Curitiba, os abusos acontecem no ambiente doméstico, pelo menos a maioria deles. Os agressores geralmente são pessoas consideradas de confiança pela família: o pai, irmão mais velho, um vizinho, um professor, a mãe, um amigo da família e outras pessoas que, possivelmente, não se suspeite.
Como foi dito acima, as maiores vítimas são meninas, isso não quer dizer que os meninos não sofrem abusos, pelo contrário, ninguém está livre da ameaça. Todos, de todas as idades!
Os especialistas dividem o abuso em quatro grupos: físico, emocional, de negligência e o mais cruel de todos; o sexual.
A que ponto o ser humano chegou!
Precisamos ficar em constante alerta. As crianças são o futuro.
A criança agredida possivelmente enfrentará problemas de relacionamentos, de aprendizagem, apresentará problemas de comportamento; podendo vir a ser o agressor amanhã.
Que futuro está sendo oferecido aos pequeninos? Que presente lhes estão proporcionando?
Se você gastou cinco minutos para ler este post, saiba que durante esse curto espaço de tempo cinco crianças foram agredidas, violentadas de alguma forma: sexualmente, negligenciada, espancada fisica e/ou emocionalmente. Dados da ABRAPIA (Assossiação Brasileira à Infância e à Adolescência) e do Lacri (Laboratório de Estudos da Criança) indicam que anualmente, no País, cerca de 600 mil crianças são vítimas de diferentes formas de violência.
Infelizmente, os números são bem mais alarmantes, pois grande parte dos casos não chegam ao conhecimento das autoridades, ou seja, não são denunciados e os agressores continuam sem punição.
Hoje é dia de FAZER DIFERENÇA na vida de uma criança. É preciso quebrar o silêncio: gritar, amar, respeitar, proteger. Porque só amor, respeito e proteção poderão mudar este terrível quadro.
FAÇA DIFERENÇA quebre o silêncio!
Fonte: Webartigos.com | Textos e artigos gratuitos, conteúdo livre para reprodução. 1